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Confira como foi o 29° Encontro do GIFC
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29º ENCONTRO DO GIFC DISCUTIU A IMPORTÂNCIA DA AGROMETEOROLOGIA PARA A IRRIGAÇÃO DA CANA

Primeiro encontro de 2017, evento foi realizado na sede do GIFC, e debateu como a agrometeorologia pode ser uma fundamental ferramenta para contribuir com a melhoria do manejo da cana-de- açúcar irrigada.

O GIFC – Grupo de Irrigação e Fertirrigação de Cana-de-Açúcar promoveu o primeiro evento de 2017 no dia 16 de fevereiro, em sua sede, no Supera – Parque de Inovação e Tecnologia, em Ribeirão Preto. O 29º Encontro reuniu representantes de usinas, pesquisadores e professores universitários, e profissionais de empresas de tecnologia para discutir a importância da agrometeorologia aplicada ao manejo da cana-de-açúcar irrigada.
O superintendente do GIFC, Marco Viana, abriu o encontro reforçando a necessidade do setor sucroenergético buscar soluções para aumentar a produtividade dos canaviais. “A agrometeorologia pode contribuir para o planejamento e monitoramento na gestão dos canaviais irrigados. O encontro trouxe soluções disponíveis no mercado que podem utilizadas pelas usinas e produtores”, explica Viana.

Guilherme Dumit, diretor da Sigma Geotecnologias, apresentou as diferentes funcionalidades da agrometeorologia como ferramenta de monitoramento e prevenção para a safra.  Dumit trouxe dados de monitoramentos feitos para clientes da Sigma. Entre as possibilidades de levantamento de informações e análise, foram mostrados trabalhos realizados de tomografias de canaviais da região Centro-Sul para avaliação da relação entre precipitação, TCH e níveis de biomassa.
O palestrante destacou informações detalhadas do mapeamento agrometeorológico via satélite de canaviais de Minas Gerais, Goiás e São Paulo, com dados específicos por regiões produtoras do interior de São Paulo, por exemplo.  “Com essa ferramenta em mãos, aliada a outras práticas importantes, o produtor tem acesso a informações valiosas para poder tomar decisões”, ressaltou Guilherme Dumit.

Os participantes do encontro tiveram a oportunidade de conhecer, em primeira mão, o levantamento técnico promovido pela Agência Nacional de Águas – ANA sobre a “Deficiência hídrica da cana-de-açúcar no Centro- Sul Brasileiro”. O trabalho foi encomendado pela ANA para a Agrosatélite Geotecnologia. Os representantes da empresa, Bernardo Rudorff e Daniel Aguiar, conduziram a apresentação das informações durante o encontro.  O trabalho teve o objetivo de estimar, por meio de levantamento e análise de dados agrometeorológicos, a deficiência hídrica histórica para o cultivo da cana na região Centro-Sul entre os anos de 1997 e 2012, comparando as informações com os dados das safras 2014/2015 e 2015/2016, safras notadamente marcadas por déficit hídrico.

“Verificamos que, na média, ente 1997 e 2012, a deficiência hídrica foi muito menor do que nas safras 14/15 e 15/16, e mais intensa principalmente na safra 14/15. Essas informações são importantes para mostrar um dos pontos críticos da produtividade da cana no Centro-Sul. Temos visto uma expansão grande da área plantada, mas a produção não acompanha esse crescimento. Enquanto a área de cana plantada triplicou, a produção apenas dobrou. Um dos pontos críticos é a questão da disponibilidade de água para a cultura da cana”, afirmou Bernardo Rudorff, Diretor da Agrosatélite Geotecnologia.
O coordenador de Planos de Recursos Hídricos da Agência Nacional de Águas (ANA), Wagner Martins da Cunha Vilella, que participou no dia 17 de fevereiro da reunião de diretoria do GIFC com o objetivo de apresentar e explicar a pesquisa desenvolvida pela ANA, ressaltou que o setor precisa de maior diálogo com a entidade. “Essa pesquisa que é inédita no país tem o objetivo de levantar informações técnicas para a ANA poder planejar sua atuação. Estamos abertos para dialogar com o setor sucroenergético, que ainda se mantém distante da agência quando o tema é o uso da água para irrigação da cana”, avaliou Vilella.

Informações e tecnologia aliadas da produtividade


Durante o encontro do GIFC, professores e pesquisadores de destaque da UNESP também discutiram a influência do clima na produtividade dos canaviais e a importância da agrometeorologia. O Prof. Dr. Paulo Alexandre Monteiro de Figueiredo, da UNESP Dracena, destacou em sua apresentação como o clima e vários fatores ambientais que interagem no desenvolvimento fisiológico da cana podem afetar a produtividade da planta. “Por isso é importante ter conhecimento dessas informações e utilizar as tecnologias disponíveis de monitoramento do clima para promover um melhor manejo dos canaviais irrigados”, afirma Figueiredo.

O Prof. Dr. Fernando Tangerino, da área de Hidráulica e Irrigação da UNESP de Ilha Solteira, também tratou da interação do clima com a cana irrigada, com foco no manejo do solo.  Na palestra “Manejo da Irrigação: solo ou atmosfera e como fazer?”, Tangerino discutiu que, independentemente dos sistemas de irrigação, é fundamental entender os conceitos de evapotranspiração de referência e da cultura, assim como os coeficientes de cultivo, para se promover o adequado manejo da irrigação via solo, e aplicar a água na hora e quantidade certas. “Produtividade da água é palavra cada vez mais frequente utilizada para discutir a gestão agronômica e dos recursos hídricos. Trata-se de uma ferramenta que será o diferencial para o aumento da produtividade”, avalia Tangerino.

Para o presidente do GIFC, José Rossi Júnior, o evento cumpriu seu papel de aproximar universidades, agentes produtores, empresas de tecnologia e órgãos do governo como a ANA para debater soluções e melhorias para aprimorar a gestão dos recursos hídricos dentro do setor sucroenergético.

Grupo de Irrigação e Fertirrigação de cana-de-açúcar (GIFC), 21 fevereiro de 2017.

 
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