PROJETO ACEROLA

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Resumo do Projeto

Considerada a "Capital da Acerola" por apresentar a maior área cultivada no Estado de São Paulo, Junqueirópolis encontrou na cultura da acerola uma excelente opção para a diversificação agrícola local e capitalização dos agricultores. Todavia, a busca por alternativas de produção fez com que toda expansão do cultivo da acerola se desse de maneira empírica, inexistindo pesquisas locais. Assim, no ano de 2000, UNESP Ilha Solteira, Associação Agrícola de Junqueirópolis, CATI Regional Dracena, FAPESP e o Sr. Shiro Tanino se juntaram para viabilizar projeto de pesquisa visando estudar o comportamento produtivo da cultura frente a diferentes sistemas de irrigação, necessidade de irrigação, custos de produção e de investimento, movimento de nutrientes no solo, desenvolvimento do sistema radicular, agroclimatologia regional e qualidade da produção. A partir de 2001, estudos envolvendo a identificação de doenças e seu controle foram necessários em função da identificação de doenças que passaram a causar danos econômicos à cultura.


SUB PROJETOS
Efeito de Sistemas de Irrigação Localizada Sobre a Produção e Qualidade da Acerola (Malpighia spp) na Região da Nova Alta Paulista
 
Com cerca de 100.000 plantas e uma produção de 2.400 toneladas de frutos na safra 2001/02, o cultivo de acerola em Junqueirópolis, não somente é uma realidade, como elevou o município à posição de maior produtor brasileiro da fruta, tornando-se esta cultura importante na diversificação agrícola regional. Neste projeto foram comparados o desempenho de quatro sistemas de irrigação: gotejamento superfícial, gotejamento sub-superficie, microaspersão e mangueira perfurada a laser, sendo avaliados os seguintes parâmetros: consumo e o armazenamento de água no solo, produção da cultura, peso médio de frutos, rendimento de suco, porcentagem de sólidos solúveis, teor de vitamina C nos frutos, parâmetros climáticos, sistema radicular, movimento de nutrientes no perfil do solo, qualidade da água de irrigação e também a análise econômica dos projeto de irrigação.
     
 
 

EFEITO DE PODA E DE IRRIGAÇÃO NO MANEJO DE DOENÇAS DA ACEROLEIRA (Malpighia emarginata DC.) NO MUNICÍPIO DE JUNQUEIRÓPOLIS, SP

Os primeiros cultivos da aceroleira no município de Junqueirópolis, SP, iniciaram-se nos anos 90. Esta frutífera é considerada uma planta rústica que encontrou condições adequadas de cultivo e comercialização na região. A partir de 2001 foram constatadas manchas foliares, que levam a queda precoce das folhas. Associadas a estas manchas identificaram-se os fungos Corynespora cassiicola e Colletotrichum gloeosporioides, causadores das doenças conhecidas por mancha alvo e antracnose, respectivamente. Em função da queda precoce de folhas e redução na produção observadas em áreas com intensidade alta de desfolha, ausência de produtos químicos recomendados para estas doenças, foi instalado um experimento em área de produtor com o objetivo de avaliar o efeito de dois sistemas de irrigação; gotejamento e mangueira perfurada a laser e sequeiro, associados a três níveis de podas. A coleta de dados foi realizada no período de julho de 2002 a maio de 2003. Foram avaliados os seguintes parâmetros: medição do comprimento de ramos, peso da produção por planta e incidência de manchas em folhas dos ramos presos à planta e nas caixas coletoras dispostas sob a copa das plantas. Os dados obtidos estão sendo analisados.
Palavras-chave: Antracnose, mancha alvo, gotejamento, mangueira perfurada a laser, poda em “V”, poda de elevação de copa, poda de redução de copa.

 
 

DISTRIBUIÇÃO DO SISTEMA RADICULAR DA ACEROLEIRA (Malpighia spp), UNIFORMIDADE DA IRRIGAÇÃO E DINÂNICA DE NUTRIENTES NO SOLO NA REGIÃO DA NOVA ALTA PAULISTA.
Com 100 mil pés de acerola, o município de Junqueirópolis tornou-se a “Capital da Acerola” sem jamais se apoiar em algum tipo de pesquisa científica, fato que começou a ser revertido a partir de 2000 com a implantação de projeto de pesquisa coordenado pela UNESP Ilha Solteira, tendo a irrigação como foco principal, demonstrando que seu uso é um fator importante para a capitalização do produtor rural, especialmente em função da distribuição das colheitas ao longo de 9 meses do ano. Este projeto pretende dar continuidade nos trabalhos de avaliação do comportamento do sistema radicular, movimento de íons no solo quando do uso da fertirrigação e de verificar o desempenho dos emissores utilizados na irrigação e ainda avançar nos estudos relativos à formação de bulbos de umidecimento a partir de emissores tipo gotejador e mangueira perfurada a laser e na avaliação da exportação de nutrientes pelos frutos da acerola, de modo a subsidiar práticas adequadas de manejo de água e nutrientes.
 
 

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Financiamento