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Seca prolongada se repete e afeta a produção no noroeste paulista
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O período de seca extrema no noroeste paulista parece ter chegado ao fim este ano, depois de 121 dias de duração, com início em 10 de junho e final em 8 de outubro quando a chuva voltou cair na região noroeste inteira, variando chegando a 56 milímetros em um único dia em Paranapuã.

Desde 20/08/1991, a maior seca registrada em Ilha Solteira foi entre 08 de maio e 26 de setembro de 2010 (141 dias), enquanto que Marinópolis com inicio dos registros em agosto de 1998 teve também em 2010 sua pior seca, entre 02 de abril e 26 de setembro, totalizando 177 dias sem chuva.

Em comparação ao ano passado foram 20 dias a menos de seca, mas como começou um mês depois, pôde-se notar várias diferenças no meio ambiente, na população que devido às baixas umidades é obrigada a tomar algumas medidas para evitar problemas respiratórios e de pele. 

Também a agricultura sofre com a seca, comprometendo o milho safrinha, o plantio da safra de verão de soja e pecuária bovina, afinal de contas os pastos ficam baixos, secos e pobres em nutrientes, além de muito sensíveis a queimadas, com tudo isso o ganho de peso do gado e sua produtividade ficam seriamente comprometidas.

As pastagens e a cana foram as culturas que mais sofreram com o longo período de seca, apresentando diminuição de produção face ao previsto para o ano.

O clima seco, pode, inclusive causar migração de áreas de cultivo se continuar assim. Por outro lado, a utilização de equipamentos de irrigação, é uma alternativa que garante o plantio e a manutenção de altas produtividades nas diferentes culturas, diminuindo a dependência dos fatores climáticos naturais, evitando perdas de produtividade ou qualidade dos produtos agrícolas.

Para o professor Fernando Braz Tangerino Hernandez, da Área de Hidráulica e Irrigação da UNESP Ilha Solteira, “o noroeste paulista reúne as melhores condições para se fazer uma agricultura de alto nível, em função do inverno ameno, solos adequados e infra estrutura de energia e transporte que garantem o escoamento da produção. Contudo, são 8 meses de déficit hídrico anual, variando apenas a sua intensidade a cada ano. Assim, se desejarmos garantia da produtividade e plantio o ano todo, o uso da irrigação se faz obrigatório”.

A região noroeste paulista tem uma área irrigada bem aquém do seu potencial, mas pivôs centrais irrigam atualmente milho, feijão, cana, pastagem e citros. Sistemas localizados garantem a produção de uva, citros, seringueira, hortaliças e frutas, enquanto que a produção de leite em pequenas propriedades tem sido garantida por sistemas de irrigação por aspersão em faixa.

A quebra de safra devido a estiagem não é uma ocorrência exclusiva do noroeste paulista, e o mesmo ocorreu em várias regiões do país, como por exemplo, no PR, SC, MG e MT.

A UNESP Ilha Solteira faz o monitoramento climático através da Rede Agrometeorológica do Noroeste Paulista que divulga em Tempo Real as informações climáticas a partir de http://clima.feis.unesp.br.

Os projetos desenvolvidos pela UNESP Ilha Solteira também podem ser conhecidos a partir de http://www.feis.unesp.br/irrigacao/pesquisas.php, enquanto que os artigos científicos produzidos a partir dos trabalhos de campo estão disponíveis a partir de http://www.feis.unesp.br/irrigacao/papers.php.

CHUVA E VENTO

Na tarde desta terça-feira, choveu em todo o noroeste paulista (http://clima.feis.unesp.br/painel.phpcom atualização gráfica a cada 5 minutos e em http://clima.feis.unesp.br/painel1.php com atualização gráfica horária) e ventos de mais de 55 km/hora atingiram Paranapuã (14:32 h – horário de verão) e as 14:37 horas chegaram a 66,6 km/hora em Pereira Barreto, às margens do Rio Tietê, registrada na Estação Bonança.

 

Agrolink, 26 de outubro de 2011, on line


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 
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