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A EFICIÊNCIA DOS SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO
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Fernando Braz Tangerino Hernandez*
Irrigar não é apenas molhar.
A planta e o solo perdem água por evapotranspiração, que é a quantidade de água perdida pela transpiração das plantas e evaporação do solo. E essa perda precisa ser reposta pela chuva ou pela irrigação para que as plantas possam ter a máxima produtividade.
Mas, para isso, quanto tempo devemos deixar o sistema de irrigação ligado?
Isso depende da capacidade de cada sistema em aplicar água e da sua uniformidade na aplicação.
Para sabermos, devemos avaliar o sistema de irrigação nas condições em que opera no campo. Essa avaliação é feita através de pequenos pluviômetros ou provetas instalados na área irrigada, e a pressão checada através de manômetros.
Com as informações geradas após a avaliação, podemos então elaborar um criterioso programa de manejo de irrigação. Nem mais água, nem menos água.
Assim, seguindo os dados obtidos pela avaliação e, consequentemente, melhorando o desempenho do sistema de irrigação, temos como benefícios a melhoria da eficiência da aplicação da água, o aumento da produtividade, o aumento do lucro, a melhoria da quantidade da água, a diminuição do total de água aplicada, a diminuição da energia utilizada, a diminuição dos nutrientes e defensivos lixiviados (infiltrados no solo), a diminuição do escorrimento da água e da erosão e ainda a redução das doenças das plantas.
* Fernando Braz Tangerino Hernandez, é Engenheiro Agrônomo e Coordenador da Área de Hidráulica e Irrigação da UNESP Ilha Solteira. Mais orientações: Pod Irrigar, o PodCast da UNESP.
A Notícia, Junqueirópolis, Ano XIII, 20 de outubro de 2012, p.B.4.
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