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Desempenho dos Sistemas de Irrigação na Microbacia do Córrego do Coqueiro no Noroeste Paulista
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DESEMPENHO DOS SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO NA MICROBACIA DO CÓRREGO DO COQUEIRO NO NOROESTE PAULISTA

 

Diego Gonçalves Feitosa defende o Trabalho de Graduação em Agronomia.

O trabalho foi desenvolvido no córrego do Coqueiro situado nos municpios de Urânia, Jales, São francisco e Dirce Reis, na Bacia Hidrográfica do Rio São José dos Dourados, região noroeste do Estado de São Paulo.

A Banca Examinadora formada pelos Professores Doutores Fernando Braz Tangerino Hernandez (Orientador), Departamento de Fitossanidade, Engenharia Rural e Solos / Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira, Prof. Dr. Luiz Sergio Vanzela / UNICASTELO - Universidade Camilo Castelo Branco / Campus de Fernandópolis e por Ronaldo Cintra Lima, Mestre e Doutorando em Sistema de Produção / Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira. Avaliaram o desempenho de Diego Gonçalves Feitosa que desenvolveu seu Trabalho de Graduação intitulado “Desempenho dos Sistemas de Irrigação na Microbacia do Córrego do Coqueiro no Noroeste Paulista”.

O objetivo deste estudo foi localizar os irrigantes e caracterizar seus sistemas de irrigação, avaliando-os em campo e utilizando-se para isso do Coeficiente de Uniformidade de Christiansen (CUC) e da Uniformidade de Distribuição (UD), como forma de diagnosticar a distribuição de água na área e a capacidade dos sistemas.
A região é formada basicamente por pequenas propriedades, onde predomina o cultivo irrigado da Uva, sendo que parreiras avaliadas 48% correspondem ao cultivo de uva rústica com o uso da variedade Niagara e 52% as variedades de uvas finas Benitaka, Brasil, Itália e Rubi.
Dos 30 sistemas avaliados 83,3% dos sistemas de irrigação correspondem a irrigação localizada com o sistema de microaspersão e apenas 13,3% de sistemas de irrigação correspondem a irrigação por aspersão, sendo que apenas um sistema de aspersão por canhão foi avaliado (3,3% dos sistemas).
Os sistemas de microaspersão apresentaram uma maior uniformidade de distribuição de água em relação à aspersão convencional, com CUC médio de 84,1%, ante aos 65,3% da aspersão. Boa parte dos sistemas apresentou eficiência aceitável, com melhores resultados para a microaspersão, principalmente quanto a UD.
Quanto a qualidade da água avaliada pelo pH, condutividade elétrica, turbidez, sólidos suspensos e dissolvidos, em amostras na captação e nos emissores, nenhum resultado preocupante foi encontrado.

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