PROGRAMA DÁ SUPORTE DA PRODUÇÃO À EXPORTAÇÃO

Da Redação*

O programa de Desenvolvimento da Fruticultura, que integra os programas estruturantes de governo, expressa uma das prioridades etratégicas do Ministério da Agricultura e do Abastecimento.
O setor da fruticultura possui grande potencial de geração de emprego e renda. O nível de rentabilidade de determinadas espécies frutíferas chega aos R$ 25.000,00/ha, e a capacidade de ocupação da mão-de-obra registra até 6 trabalhadores/ha. É também reconhecido como um dos segmentos mais importantes na alavancagem das exportações do País.
As exportações de frutas frescas, no ano de 1999, totalizaram US$ 170 milhões, mostrando o extraordinário crescimento de 31,9%, em relação ao ano anterior, apesar da forte pressão sobre os preços médios internacionais, que registraram queda de quase 8,5%.
O objetivo geral do Programa de Desenvolvimento da Fruticultura é o de consolidar os padrões de qualidade e competitividade da fruticultura brasileira, tendo em vista os requisitos do mercado internacional. Esse paradigma será efetivado com o avanço da capacidade produtiva e gerencial dos produtores de frutas e ampliação dos mercados interno e externo.
O avanço vira por meio de ações de capacitação tecnológica para a incorporação de métodos, técnicas e processos baseados, principalmente, em concepções de sistemas integrados de produção, sutentabilidade ambiental e segurança alimentar, em busca do aumento da produção e da renda.

PÚBLICO-ALVO 

É constituído pelos agentes da produção, do processamento, da distribuição e da comercialização de produtos frutícolas e, também, pela população ativa das relações dos pólos de produção de frutas, que será favorecida pela ampliação de oportunidades de emprego e renda. Outro segmento de beneficiários corresponde ao universo representado pelos consumidores finais.

ESTRATÉGIA

O modelo de parceria e desenvolvimento integrado de ações da responsabilidade de importantes agentes da fruticultura representa a base estratégica para a implementação do Programa, enquanto o sistema de gestão integrativo constitui o mecanismo de viabilização das parcerias, que envolvem tanto instituições públicas como o CNPq, Embrapa, Codevasf, Emater, Dnocs, Senar, governos etaduais e prefeituras municipais, quanto agentes da iniciativa privada, como as intituições representativas da cadeia das frutas.

* Com Assessoria de Imprensa do Ministério da Agricultura e do Abastecimento

 A Tribuna, Jales, Ano XIV, nº 660, 17 de junho de 2001, p.A7