QUALIDADE E DISPONIBILIDADE DE ÁGUA EM MICROBACIA
Visita ao Cinturão Verde - Área Norte

UNESP Ilha Solteira - Área de Hidráulica e Irrigação

Aula Prática - 12 de março de 2007

Nesta aula prática foi visitada a Microbacia do Cinturão Verde - Área Norte desde a sua nascente em uma área urbanizada, passando por uma área de mata remanescente, passando por área degrada tomada de macrófita, como aguapé e tabôa.

Ao final da aula a expectativa é a de que o aluno possa consolidar os conhecimentos em gerenciamento da água, reconhecendo os limites de uma microbacia e a importância do trabalho de conservação do solo e da água de maneira coletiva, a legislação em vigor, a medição da vazão in loco e a comparação com vazão regionalizada em suas várias formas de cálculo e ainda a qualidade da água em seus aspectos físicos, químicos e biológicos.

O uso e ocupação do solo e a ação antrópica sobre a disponibilidade e qualidade da água discutida e vivenciada em campo. A amostragem da água em vários pontos foi realizada para avaliação em laboratório, que revelou os seguintes dados:



A legislação envolvida com a aula seria:
- Lei 9.433 de 8/01/1997 - Lei das Águas
- Lei 9.034 de 27/12/1994 - Dispõe sobre o Plano Estadual de Recursos Hídricos - SP
- Resolução CONAMA 369/2006 de 28/03/2006 - Dispõe sobre os casos excepcionais, de utilidade pública, interesse social ou baixo impacto ambiental, que possibilitam a intervenção ou supressão de vegetação em Área de Preservação Permanente -APP .
- Resolução CONAMA 357 de 17/03/2005 - Dispõe sobre a classificação dos corpos de água e diretrizes ambientais para o seu enquadramento, bem como estabelece as condições e padrões de lançamento de efluentes, e dá outras providências .
- Resolução CONAMA 20 de 30/07/1986 - Classificação das águas doces, salobras e salinas essencial à defesa de seus níveis de qualidade, avaliados por parâmetros e indicadores específicos, de modo a assegurar seus usos preponderantes.

Já a bibliografia sugerida seria:
ANA - Agência Nacional de Águas. Panorama da qualidade das águas superficiais no Brasil. Brasília: ANA - Superintendência de Planejamento dos Recursos Hídricos, 2005. 176p.
ANDERSON, M.G.; BURT, T.P. Hydrological forecasting. John Wiley & Sons, 1990. 604p.
AYERS, R.S. Calidad del agua para la agricultura. Roma: FAO, Estudio FAO Riego y Drenaje, n.29, 1984. 85p.
CARVALHO, N.O.; FILIZOLA JÚNIOR, N.P.; SANTOS, P.M.C. LIMA, J.E.F.W. Guia de avaliação de assoreamento de reservatórios. Brasília: ANEEL, 2000. 132p.
DAEE - DEPARTAMENTO DE ÁGUAS E ENERGIA ELÉTRICA. Manual de cálculos das vazões máximas, médias e mínimas nas bacias hidrográficas do Estado de São Paulo. São Paulo, 1994, 64p.
DIAS, M.C.O. (Coordenadora). Manual de impactos ambientais: orientações básicas sobre aspectos ambientais de atividades produtivas. Fortaleza: Banco do Nordeste, 1999. 297p.
HERNANDEZ, F.B.T. et al. Aproveitamento Hidroagricola no Estado de São Paulo - Projeto piloto de conservação dos recursos de solo e água e irrigação coletiva nas microbacias hidrográficas dos córregos Sucuri, Bacuri e Macumã em Palmeira d´Oeste - SP. Ilha Solteira: UNESP / Governo Federal, 2000. 191p. (3 volumes)
HERNANDEZ, F.B.T. et al. Cinturão Verde - Projeto piloto de agricultura irrigada em Ilha Solteira - SP. Ilha Solteira: UNESP / FEPISA, 2000. 85p.
NAKAYAMA, F.S.; BUCKS, D.A. Trickle irrigation for crop production. St. Joseph: ASAE, 1986. 383p.
NATIONAL RESEARCH COUNCIL (U.S.). Irrigation - induced water quality problems: what can be learned from the San Joaquim Valley experience.Washington, National Academy Press, 1989, 157p.
PESCOD, M.B. Wastewater treatment and use in agriculture. Roma, FAO Irrigation and Drainage, Paper 47, 1992.
SETTI, A.A.; LIMA, J.E.F.W.; CHAVES, A.G.M.; PEREIRA, I.C. Introdução ao gerenciamento de recursos hídricos. Brasília: ANEEL - ANA, 2001. 328p.
TUCCI, C.E.M. (Organizador). Hidrologia: ciência e aplicação. Porto Alegre: ABRH - EDUSP, 1993. 943p.
TUCCI, C.E.M.; PORTO, R.L.L.; BARROS, M.T. (Organizadores). Drenagem urbana. Porto Alegre: ABRH / Editora da Universidade / UFRGS, 1995. 428p. (Coleção ABRH de Recursos Hídricos, Volume 5).
TUCCI, C.E.M.; MARQUES, D.M.L.M. (Organizadores) Avaliação e controle da drenagem urbana. Porto Alegre: Editora da Universidade / UFRGS, 2000. 558p.

Os sites sugeridos são:
Agência Nacional de Águas (Legislação, softwares, etc)
Artigos assinados pela Área de Hidráulica e Irrigação publicados em jornais e revistas
Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (PEMBH)
Dados agroclimatológicos do oeste do Estado de São Paulo

Departamento de Águas e Energia Elétrica do Estado de São Paulo (Outorga e recursos hídricos)
Sistema de Informações para Gerenciamento de Recursos Hídricos do Estado de São Paulo
Textos técnicos publicados pela Área de Hidráulica e Irrigação

 
CLICK NAS FOTOS PARA AMPLIA-LAS
Área urbanizada no início da microbacia.
Definição dos limites de uma microbacia e a sua importância como unidade de gerenciamento
Definição dos limites de uma microbacia e a sua importância como unidade de gerenciamento.
Prof. Fernando Tangerino explica sobre legislação, uso e ocupação do solo e o impacto e ainda a definição dos limites de uma microbacia e a sua importância como unidade de gerenciamento
Sob mata ciliar, ainda um córrego com calha definida e a vazão será medida pelo método do flutuador.
Sob mata ciliar, ainda um córrego com calha definida e a vazão será medida pelo método do flutuador. No início da microbacia, a vazão ainda é pequena.
mata ciliar, ainda um córrego com calha definida e a vazão será medida pelo método do flutuador. No início da microbacia, a vazão ainda é pequena.
Sob o talude da represa, a eutrofização e perda da qualidade da água é discutida.
Macrófitas e manancial totalmente assoreado.
Alunos do curso de Agronomia em aula prática.
Macrófitas e manancial totalmente assoreado.
Alunos do curso de Agronomia em aula prática.
Verificação de indicativos da alta concemtração de ferro na água.
Verificação de indicativos da alta concemtração de ferro na água.
Verificação de indicativos da alta concemtração de ferro na água.
Verificação de indicativos da alta concemtração de ferro na água.
Verificação de indicativos da alta concemtração de ferro na água.
Verificação de indicativos da alta concemtração de ferro na água.
Alunos do curso de Agronomia em aula prática.
Alunos do curso de Agronomia em aula prática.
Coleta de água para análise da sua qualidade.
Microbacia visitada em sua parte inicial.
Métodos do flutuador.


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