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INTRODUÇÃO AO MANEJO DA IRRIGAÇÃO, RECORDANDO CONCEITOS E RECONHECENDO UM BOM PROJETO DE IRRIGAÇÃO - 15 DE AGOSTO DE 2011
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Nesta aula prática iniciada em 15 de agosto de 2011 com dois experimentos simples iniciamos os ensinamentos de manejo da irrigação e o conceito de um bom projeto de irrigação.

Um bom ou adequado projeto de irrigação deve:
(A) Atender a demanda da culturas;
(B) Ter uma variação de vazão ou de precipitação inferior a 10%;
(C) Ser composto de bons materiais;
(D) Ter tido uma boa montagem.

Estas condições são detalhadas na apresentação "Projetos de irrigação: aspectos técnicos e econômicos" de 24/04/2011, mas para esta aula introdutória utilizamos duas áreas, uma onde são abordados os conecitos de bons projetos de irrigação e adequado suprimento de água, enquanto que na segunda área iniciaremos o aprendizado de manejo da irrigação, com o conceito de turno de rega ou intervalo entre irrigação.

Na primeira área temos 4 quadrados de 4 m2 que simula uma área irrigada ou mesmo um campo esportivo, com grama, cujo coeficiente de cultura (Kc) é 1,0. Considerando que em 15 de agosto de 2011 estávamos com 67 dias sem chuva em Ilha Solteira, assumimos que o solo estava com umidade próxima do Ponto de Murchamento Permanente e ainda que os solos da região possuem uma CAD média de 1,0 mm/cm de solo e assim, para chegar à Capacidade de Campo, precisaríamos de 30 milímetros (para um perfil de 30 centímetros), portanto para atender à esta demanda, em uma das áreas foi entregue 120 litros de água com a recomendação de que deveriam ser "bem distribuida" na área, representando um bom projeto de irrigação e que atenderia a real demanda da cultura.

Em outra área de igual dimensão foi entregue a mesma quantidade de água, porém sem nenhuma cuidado com a uniformidade de aplicação, ou seja, representando um sistema de irrigação mal projetado do ponto de vista hidráulico, ou seja, baixa uniformidade de distruição de água ou CUC. Ao longo dos dias que seguem espera-se que com a aplicação de água desuniforme se tenha escorrimento da mesma para fora da área e também se perceba que a importância dos atributos físicos-hidricos do solo.

Em outra área adotou-se um KC = 0,5, ou seja, metade das necessidades de água da cultura, mas aplicada uniformemente, enquanto que na última área 60 litros foram aplicados de maneira desuniforme.

Os alunos deverão repor semanalmente a água em cada uma das áreas respeitando os critérios de uniformidade e água aplicada baseada na evapotranspiração de referência estimada por Penman-Monteith e divulgada pelo Portal CLIMA da UNESP Ilha Solteira em http://clima.feis.unesp.br e observar o comportamento da grama, em sua coloração, o que representaria a produção agrícola. No segundo semestre de 2010 um experimento semelhante foi feito e os resultados podem ser observados no Blog da Área de Hidráulica e Irrigação da UNESP Ilha Solteira.

Experimento 2 - Evapotranspiração e turno de rega: da estimativa à aplicação prática
Em uma área próxima foram delimitadas 8 áreas de 1 m2 e o objetivo é verificar o efeito do turno de rega nas culturas, no caso, mantemos a grama como padrão.

Foram utilizados 4 turnos de rega, diário, três dias, cinco dias e semana, com dois coeficientes de cultura, um e meio (0,5) e os grupos devem fazer a "irrigação" da cultura e observar a sua resposta. Paralelamente devem iniciar seus estudos recordando os conceitos de física de solo e evapotranspiração de referência (como estimar e quais as variáveis estão envolvidas no processo) e da cultura.

Novamente a água aplicada será baseada na evapotranspiração de referência estimada por Penman-Monteith e divulgada pelo Portal CLIMA da UNESP Ilha Solteira em http://clima.feis.unesp.br.

Semanalmente serão mostrados gráficos e tabelas com a estimativa da evapotranspiração de referência e as variáveis climáticas envolvidas considerando Ilha Solteira e outra estação agroclimática distante 20 km da primeira, cujos dados são acessíveis a partir do Portal CLIMA da UNESP Ilha Solteira em http://clima.feis.unesp.br.

Em 10 de outubro de 2011, os grupos formados entregarão um trabalho onde farão a revisão de literatura sobre evapotranspiração, manejo da irrigação, sua importância para a conservação da água e uso eficente, turno de rega e fatores físicos-hídricos do solo e fazer a compilação da quantidade da água aplicada baseada na evapotranspiração de referência e turno de rega e uma análise dos resultados.

A bibliografia sugerida e outros materiais didáticos pode ser acessada no Canal "Atividades Acadêmicas" deste Portal, podendo ser complementada com os outros canais de mídia oferecidos, tais como o Blog da Área de Hidráulica e Irrigação da UNESP Ilha Solteira, especialmente no marcador "Aulas" e ainda no canal do YOU TUBE, com videos sobre aulas práticas.

Os Grupos formados foram:

TURNO DE REGA DIÁRIO
Kc = 1,0
ALAN DE ALMEIDA CINCINATO 
ALINE NAMIE SUZUKI 
AMANDA MACHADO DOMINGOS 
ANDRÉ RICARDO DE SANTANA 
ANDREWS MOLNAR ALCALDE 
TURNO DE REGA DIÁRIO
Kc = 0,5
ANSELMO GIRO NETO 
CARLA REGINA PINOTTI 
DIOGO LUCHIARI FRUCTUOSO 
ELIS MARINA DA SILVA CABRAL 
EVANDRO HENRÍQUE FIGUEIREDO MOURA DA SILVA 
TURNO DE REGA DIÁRIO DE TRÊS DIAS Kc = 1,0 FERNANDO SCHIAVON CANONICO 
GABRIELA HELENA PINÊ AMERICO 
GABRIELA THOMAZINI 
GABRIEL GERALDO DE CARVALHO GOMES 
GABRIEL KEHDI PEDRO 
TURNO DE REGA DIÁRIO DE TRÊS DIAS Kc = 0,5 GIDEÃO GUILHERME MARQUES SOARES 
IZABELA LOPES GARCIA 
JALES MENDES OLIVEIRA FONSECA 
JOÃO ALBERTO FISCHER FILHO 
JOÃO MARCOS BERTELLI FRANCO 
TURNO DE REGA DE 5 DIAS Kc =1,0 KENNIDES MARTINS BATISTA FILHO 
LEONARDO ALENCAR AZAMBUJA 
MARCIO ANTONIO DE ALMEIDA FELICIO MARÇON 
MARIANA PANDOLFI REICHEMBACK 
TURNO DE REGA DE 5 DIAS Kc = 0,5 MATHEUS BRUSCHI FERREIRA 
MURILO CONTI VIEIRA 
NADIA MARIA POLONI 
PATRICIA DOS SANTOS SOUZA 
TURNO DE REGA DIÁRIO SEMANAL Kc = 1,0 PAULO RICARDO TEODORO DA SILVA 
PEDRO HENRIQUE FAVARETO SILVA 
RAFAELLA VARGAS ROSSINI 
ROGÉRIO FEDERIZZI MORAES 
TURNO DE REGA DIÁRIO SEMANAL Kc = 0,5 SILLAS CÁRCERES MARTINS 
THIAGO FERREIRA PENHA CANDIL 
VICTOR BASSO MONTORO 
VINICIUS FERNANDES MARINO 

 

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