REGIÃO É A MAIOR PRODUTORA DE BANANA DE SÃO PAULO |
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Mesmo com a praga conhecida como o "Mal do Panamá", cultura da variedade maça está em expansão |
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Cultura adquiri hábito cigano para fugir da praga |
A praga conhecida po "Mal do Panamá"
não perdoa. O fungo, de alto poder destrutivo, ataca e mata a planta sem dó, impedindo que ela possa
continuar em produção. "Temos que conviver com ela e ir mudando a lavoura todo ano", diz
Nelson Pântano que tem de 500 mil a 600 mil pés plantados em Fernandópolis e Santana da Ponte
Pensa. Os produtores Sidney e Mário Alvizi cultivam hoje cerca de 200 mil pés, parte já em produção. Segundo Mário, o ciclo de produção de bananeira dura em média um ano, antes de morrer atacada pelo fungo. "A gente tem que pegar os filhotes (muda que brota em seguida ao cacho) e replantar em outro local", diz. O fungo ataca a planta, que murcha e morre em seguida. Por isso, a banana virou uma espécie de cultura cigana, que precisa mudar anualmente de área. Apesar dessa praga, Nelson Pântano diz que ainda compensa produzir banana, mas ele acredita que daqui a alguns anos a banana tende a virar laranja, numa referência a crise que atinge o setor por excesso de produção. "Tem muita gente plantando banana", diz, lembrando que no ano passado jogou banana fora por excesso de produto no mercado que fez o preço cair. Este ano o preço, 14 reais a caixa com 22 Kg, está compensando porque a produção foi menor em função da estiagem. A queda na produtividade, segundo Pântano, é significativa já que em situação normal de chuva, um cacho de banana chega a pesar até 20 Kg, e atualmente pesando em média 7 Kg. |
Jornal de Jales, 21 de Novembro de 1999. - p. 1-13 |
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