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A Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (CATI) promoveu, entre os dias 7 e 9 de abril, um módulo de capacitação de seus extensionistas para a orientação dos produtores rurais em técnicas de irrigação. O primeiro curso foi realizado na CATI Regional Bragança Paulista e teve o objetivo de preparar os técnicos do órgão sobre como avaliar as propriedades do agricultor quanto ao tipo de irrigação aplicada, mas a proposta é poder levá-lo para ser aplicado em todas as Regionais. “A agricultura é sempre a mais penalizada, pois todos acham que o agricultor é quem acaba com a água. Faz parte da estratégia da instituição capacitar os nossos técnicos para que eles possam prestar um serviço adequado ao produtor rural, que seria o de orientá-lo a realizar um correto sistema de irrigação preservando o que ele tem de mais importante: a produtividade. Uma propriedade bem planejada transforma o agricultor não apenas em um produtor de alimentos, mas também em um produtor de água”, destacou José Carlos Rossetti, coordenador da CATI.
Já o técnico da CATI Regional Botucatu, Júlio César Thoaldo Romeiro, também com especialização no assunto, ficou encarregado pelo acompanhamento do primeiro módulo para depois dar continuidade ao curso entre os demais colegas da instituição. “A ideia é uniformizar a linguagem e capacitar os nossos colegas das CAs para que eles tenham condições de chegar em uma propriedade onde o sistema de irrigação já esteja instalado e possam verificar se aquele sistema funciona de uma forma eficiente. Nós desenvolvemos um questionário para poder classificar o produtor em três faixas: aquele que já utiliza a água da maneira correta; aquele que possui pequenos problemas estruturais fáceis de serem corrigidos; e verificar aqueles que utilizam a irrigação sem qualquer tipo de critério, onde o projeto não foi elaborado por um profissional capacitado e ele vai precisar ajustar a sua atividade para que ele não cause tanto impacto no meio ambiente”, complementou Romeiro.
Com o auxílio do questionário aplicado em campo, os extensionistas discutiram e aprenderam como fazer a análise dos equipamentos utilizados pelos produtores. “É muito importante termos essa capacitação e levarmos esse conhecimento até a nossa região e podermos com isso trabalhar com nossos produtores de maneira mais efetiva. A seca que vem ocorrendo desde o ano passado nos trouxe uma demanda muito grande sobre a irrigação e são inúmeros os produtores que precisam da nossa ajuda sobre o assunto”, afirmou o técnico da Casa da Agricultura de Silveiras, Márcio Ferreira.
Ao todo serão R$ 60 milhões disponibilizados para o Programa, com juros zero e até seis anos para o pagamento, incluindo um ano de carência - com parcelas anuais, semestrais ou trimestrais -, dos quais R$ 7 milhões desses recursos serão para a subvenção de juros (Feap) e R$ 53 milhões para os financiamentos (Desenvolve SP). O valor máximo a ser tomado por beneficiário será de R$ 240 mil. Texto e fotos: Juliana Montoya – jornalista – Centro de Comunicação Rural (Cecor/CATI)
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