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INSTITUCIONAL Home Apresentação Corpo Técnico Ex-orientados Diversos |
-------------------------------------------------------------------------------------------------- Aconteceu de 4 a 7 de agosto, em Foz do Iguaçu - PR, o XXIX CBA (Congresso Brasileiro de Agronomia), com o tema "Desafios e Oportunidades Profissionais", os profissionais da área discutiram o futuro da agropecuária no Brasil e a apresentaram alternativas viáveis seguindo uma tendência sustentável, garantido às próximas gerações um ambiente equilibrado e produtivo. Para o engenheiro agrônomo e professor da Unesp Ilha Solteira, Fernando Tangerino Hernandez, a crise hídrica brasileira pode ser uma oportunidade de trabalho para os engenheiros agrônomos. Esta afirmação foi feita durante mais um dos eixos temáticos realizados no evento. “Alguma coisa boa temos que tirar da crise hídrica. Os engenheiros agrônomos podem atuar em várias frentes, como na comunicação, no esclarecimento da situação de falta de água. É comum buscar um bode-expiatório em situações críticas, mas os engenheiros podem explicar como é usada a água na agricultura e desmistificar essa história de que o agricultor é o vilão. Ele na verdade é o mocinho”, disse. Outras frentes de trabalho podem surgir, como aprender a conviver e criar estruturas para diminuir a diferença entre a vazão máxima e mínima nos mananciais; como segurar a água nas bacias e, nos campos irrigados, como aplicar a água no momento e quantidade certa. “Queremos que os agrônomos se capacitem para atuar nessas frentes e que os estudantes se interessem por ela”. Já o engenheiro agrônomo Nelson Costa, superintendente adjunto do Ocepar (Organização das Cooperativas do Paraná), fez uma reflexão sobre as novas áreas de atuação do segmento. Segundo ele, há uma enorme gama de oportunidades. “Uma das grandes opções do momento é a inserção do engenheiro agrônomo na infraestrutura e logística do agronegócio”. ARMAZENAGEM Outro palestrante do eixo temático foi Paulo César Corrêa, PHD em propriedades físicas dos produtos agrícolas, especializado em pós-colheita de frutos e grãos e professor da Universidade Federal de Viçosa. Ele falou sobre o armazenamento de grãos em propriedades agrícolas e lamentou a deficiência brasileira em termos de armazenagem, tanto de qualidade como de quantidade, principalmente nas fazendas, que é o sistema mais importante. “Todos os países agrícolas focaram nisso. Nos Estados Unidos 65% das fazendas possuem armazém, na Argentina o número é de 40% e no Canadá, em determinadas regiões, esse número chega a 100%. No Brasil temos meros 13% a 14% e o ideal seria no mínimo 50%”, disse. Confira aqui a programação oficial do evento.
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