A diretoria
de Furnas Centrais Elétricas esteve reunida na última segunda-feira,
quando foi apresentado o resultado do crescimento da empresa em 2000, que
atingiu um lucro líquido de R$ 629 milhões, representando
um crescimento de 80% sobre o resultado de 1999. Durante a reunião,
foi analisada também a situação dos reservatórios
de abastecimento da empresa, que vêm registrando queda no nível
de água disponível. Outro assunto foi a privatização
de Furnas, que tem como provável concorrente ao leilão, a
Cemig.
De acordo com o diretor de Operação
da Cemig, Aloisio Vasconcelos, se as resistências politicas contra
a venda de Furnas, forem superadas, a Cemig deverá organizar um
consórcio, participando com 49% do total. Para os 51% restantes,
a Cemig tentaria atrair outros investidores. Vasconcelos disse que considera
estratégica a compra de Furnas, pois a empresa possui três
usinas hidrelétricas em Minas Gerais e isso daria muita segurança
à Cemig. Ele adiantou também que o risco de desabastecimento
de energia aumentou nesses primeiros meses de 2001, quando a situação
dos reservatórios que abastecem as geradoras de energia, piorou
significativamente, devido à pouca chuva.
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