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TOLERÂNCIA A BAIXAS TEMPERATURAS E ZONEAMENTO AGROCLIMÁTICO DE ESPÉCIES FORRAGEIRAS PARA O ESTADO DO PARANÁ - DOUTORADO
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JOÃO MANETTI FILHO
02 de março de 2017 |
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Programa
de Pós-Graduação em Agronomia - Área de
Concentração em Sistemas de Produção
Nível: Doutorado - Faculdade
de Engenharia de Ilha Solteira - UNESP
Período: 04 de março de 2013 a 02 de março de 2017
Tese: TOLERÂNCIA A BAIXAS TEMPERATURAS E ZONEAMENTO AGROCLIMÁTICO DE ESPÉCIES FORRAGEIRAS PARA O ESTADO DO PARANÁ
Defesa: 02 de março de 2017, às 14:00 horas, no Anfiteatro do DEFERS - UNESP Ilha Solteira.
Orientador:
Prof. Dr. Fernando Braz Tangerino Hernandez (Orientador), Departamento
de Fitossanidade, Engenharia Rural e Solos / Faculdade
de Engenharia de Ilha Solteira
Banca:
1. Dr. Paulo Henrique Caramori - Co-Orientador (Instituto Agronômico do Paraná)
2. Prof. Dr. Ricardo Antonio Ferreira Rodrigues (DEFERS - Departamento de Fitossanidade, Engenharia Rural e Solos / Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira)
3. Prof. Dr. Leandro Coelho De Araujo (Departamento de Biologia e Zootecnia / Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira)
4. Dr. Willian Da Silva Ricce (Centro de Informação de Recursos Ambientais e de Hidrometeorologia / EPAGRI - Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina)
5. Dr. Marcos Silveira Wrege (Departamento de Pesquisa e Desenvolvimento / Embrapa Florestas)
SUPLENTES
1. Profa. Dra. Aline Redondo Martins (Departamento de Biologia e Zootecnia / Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira)
2. Prof. Dr. Paulo Alexandre Monteiro de Figueiredo (Faculdade de Ciências Agrárias e Tecnológicas de Dracena - UNES)
3. Prof. Dr. Carolina Maria Gaspar de Oliveira Ecofisiologia (IAPAR - Instituto Agronômico do Paraná)
Resumo: A ocorrência de geadas nas pastagens causa perdas de alimento para os animais, reduzindo a produção de leite e carne. Existe uma diversidade de espécies forrageiras com grande potencial produtivo e ampla adaptação térmica, que podem ser cultivadas em áreas de risco desse fenômeno. No entanto é necessário caracterizar a tolerância dessas espécies a baixas temperaturas e as regiões com condições climáticas adequadas. Os métodos de avaliação de danos por baixas temperaturas são predominantemente qualitativos, baseados em critérios visuais que têm o viés da subjetividade. Esta tese teve como objetivos gerais caracterizar a tolerância a baixas temperaturas de espécies forrageiras com base em métodos quantitativos e efetuar o zoneamento de forrageiras no estado do Paraná, com base no risco de geadas, visando intensificar a produção animal em pastejo. Foram incluídas no estudo as forrageiras: Alfafa (Medicago sativa), Sorgo (Sorghum bicolor), Aveia Preta (Avena strigosa), Brachiaria brizantha cv. Marandu, Milheto (Pennisetum glaucum), capim Mombaça (Panicum maximum) e Tifton 85 (Cynodon spp). As plantas foram conduzidas em vasos em casa de vegetação até 60 dias e submetidas a baixas temperaturas no interior de uma câmara de crescimento com condições de luminosidade e temperatura controladas, atingindo valores mínimos de 0,2 -0,9, -1,8, -2,7, -4,1, -4,6 e -6,2oC, durante uma hora. Foram realizadas avaliações quantitativas pós testes de fluorescência da clorofila, condutividade elétrica de solução embebida com discos de folhas e atividade das enzimas ascorbato peroxidase (APX), catalase (CAT) e superóxido dismutase (SOD), por meio de espectrofotometria. As espécies apresentaram respostas em função da temperatura, que possibilitaram diferenciar a tolerância e nível de dano de cada uma delas. Análises da anatomia foliar comprovaram os danos em função da tolerância de cada espécie. Com base nos resultados desses estudos, foram estabelecidos critérios baseados na temperatura crítica de cada espécie e realizado o zoneamento de risco de geadas no estado do Paraná. Os resultados apresentados nesta tese constituem uma inovação em termos de metodologias de análise de danos por baixas temperaturas em forrageiras, bem como de metodologia de zoneamento agroclimático para cultivo em áreas com risco de geadas.
:: Exame de Qualificação: Condutividade elétrica e fluorescência para identificar danos por frio em espécies de forrageiras (08/12/2016)
:: Apresentação da Tese
:: Download do Boneco da Tese (Provisório)
:: Confira as fotos abaixo:
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