Há
pessoas que confundem trabalhar, dedicar-se á empresa, aos clientes,
ao mercado, á marca, como dar sangue... pela empresa. Essas pessoas
são as chamadas (ativistas). Matam um leão dia como elas
próprias dizem, trabalham, trabalham, trabalham. São muito
(ativas), vivem correndo para cima e para baixo.
A pergunta é a seguinte: Será que o que essas pessoas
demasiadamente (ativas), estão fazendo o que elas deveriam estar
fazendo? Será que o que elas estão fazendo está
criando a empresa de amanhã, aumentando a fidelização
de clientes á marca? Será que que o que elas estão
fazendo está agregando valor para os clientes da empresa? Será
que o que elas estão fazendo não é apenas uma grande
(poeira), para que todos vejam e que não tem eficácia
alguma? Será que o que elas estão fazendo não é
simplesmente atormentar a vida de todos?
Empresa não é vampiro. Ela não precisa do (sangue)
dos seus funcionários para sobreviver. Ela precisa muito mais
da inteligência, do comprometimento, da participação,
da atenção aos detalhes. Uma empresa precisa de funcionários
que realmente reinventem as relações empresa-mercado-marca-clientes.
É claro que funcionários dedicados e sempre presentes
são avaliados positivamente. É claro que funcionários
que trabalham muito são valorizados. Porém, é preciso
que tenhamos uma preocupação genuina com a qualidade de
utilização de nosso tempo. Não basta ficar 12 horas
na empresa fazendo coisas irrelevantes para o sucesso da empresa e seu
mercado.
Sempre desconfiei de pessoas que dizem dar sangue pela empresa. Sempre
desconfiei de pessoas que nunca tiram férias. Sempre desconfiei
de funcionários que se acham insubstituiveis.
Gostaria de sugerir que você fizesse uma análise das suas
atividades e visse se você anda fazendo coisas realmente relevantes
para o sucesso da sua empresa. Veja se o que você faz realmente
agrega valor para a marca, para o mercado, para os clientes. Não
use este fax como desculpa para trabalhar menos, para se comprometer
menos. Pelo contrário.
A mensagem é de comprometimento total e para que isso seja realidade
é preciso que demos á empresa muito mais nossa inteligência
e vontade do que nosso (sangue).
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