A acerola da região
de Dracena representa 64,7% da produção total do Estado
de São Paulo, estimada em 341,5 mil caixas de 16 quilos pela
Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (Cati) da
Secretaria Estadual de Agricultura e Abastecimento. Em segundo lugar
no ranking, mas com números muito distantes, está a região
de Lins, responsável por 9,7% do total produzido no Estado. A
fruta, entretanto, representa uma parcela pequena do potencial da fruticultura
paulista. De acordo com o engenheiro agrônomo Maurício
de Sá Ferraz, consultor do Instituto Brasileiro de Frutas (Ibraf),
produtos como uva, caqui, figo, goiaba e manga têm mercado crescente.
Isso sem contar os pomares de citros que, de longe, ocupam a maior fatia
da fruticultura no Estado 175,7 milhões de pés
de laranja e 7,6 milhões de limoeiros em produção
e 18 milhões de novos pés de laranja e 1,7 milhão
de limoeiros plantados, segundo dados da Cati.
Outras frutas
Somadas as produções médias de uvas comuns de mesa
e uvas finas, por exemplo, o Estado bate a marca de 206,7 mil toneladas
20,9 milhões de caixas de 5 quilos de uva comum de mesa
e 14,6 milhões de caixas de 7 quilos de uva fina de mesa, com
destaque para regiões produtoras de Campinas, Sorocaba, Itapetininga
e Jales. A
produção de goiaba (de mesa e indústria) chega
a 123,4 mil toneladas, principalmente nas regiões de Campinas,
Andradina, Jaboticabal e Catanduva. O Estado produz 83 mil toneladas/safra
de caqui, com destaque para as regiões de Mogi das Cruzes (59,7%),
Campinas (17%) e Sorocaba (8,7%). Os
municípios das regionais de Registro, São Paulo (capital)
e Jales respondem, juntos, por 82% da produção de banana
do Estado, que beira as 1,2 milhão de toneladas.
O levantamento
feito pela Cati aponta ainda produtos bem posicionados na fruticultura
paulista como as 195,8 mil toneladas de manga, produzidas principalmente
nos arredores de Jaboticabal região responsável
por 27,1% do total produzido. O figo é outro destaque, com produção
de 9,1 mil toneladas (entre figo de mesa e figo indústria). A
região de Campinas é responsável por 98,7% desse
total. Valinhos produz 100% do figo que vai para a indústria.
(T.F.)
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