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Alunos da AEMS e Etec visitam Área de Hidráulica e Irrigação da Unesp
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Visitas foram realizadas no sábado (13); estudantes participam de aulas práticas sobre Hidrometria e Qualidade de água.
Alunos do 7° período de Engenharia Ambiental da AEMS (Faculdades Integradas de Três Lagoas - MS), acompanhados pelo Professor Dr. Renato Alberto Momesso Franco, estiveram na Área de Hidráulica e Irrigação da Unesp (Universidade Estadual Paulista) de Ilha Solteira no sábado (13) pela manhã para a realização de aulas práticas sobre Hidrometria e Qualidade da Água.
Após uma breve exposição no Laboratório de Hidráulica e Irrigação os alunos foram até a microbacia do Córrego Cinturão Verde, onde realizaram práticas de medição de vazão por dois métodos - flutuador e o do molinete hidrométrico - e ainda conheceram os aspectos ligados a qualidade de água foram abordados.
Além das medições de vazão realizadas em campo, os alunos tiveram também a oportunidade de utilizar o geoprocessamento no manejo dos recursos hídricos, com registro de carta topográfica do município de Ilha Solteira para a delimitação da bacia hidrográfica do córrego do Cinturão Verde e a obtenção de sua área.
ETEC - ILHA SOLTEIRA
No período da tarde foi a vez da professora Gabriela Schmaedecke coordenar a visita do alunos do curso Técnico de Meio Ambiente da ETEC Ilha Solteira, complementando as informações da disciplina de "Poluição atmosférica e mudanças climáticas". Os estudantes pueram conhecer o funcionamento de alguns instrumentos meteorológicos, algumas metodologias e os processos que envolvem o monitoramento climático da região, feito pela Rede Agrometeorológica do Noroete Paulista, operacionalizada pela Área de Hidráulica e Irrigaçação da UNESP Ilha Solteira.
Os alunos foram recebidos pelo Professor Dr. Fernando Braz Tangerino Hernandez que deu as boas vindas aos alunos, explicando "o processo" para se ter sistemas de irrigação em campo. "Há a etapa inicial em envolve planejamento meticuloso e a capacidade dos sistemas de irrigação a serem projetados depende da evapotranspiração da região e assim, redes agrometeorológicas são fundamentais. Também precisamos de água em quantidade e preferencialmente, com qualidade para ser captada e abastecer os sistemas de irrigação", pontuou.
"A segunda parte é quando o sistema já está em campo e aí o manejo da irrigação é o grande desafio e novamente dependemos da evapotranspiração, estimada pelas estações agrometeorológicas. A terceira etapa é quando a produção está feita e precisa-se da comercialização e a manutenção dos sistemas de irrigação, além de toda a logística de transporte", afirmou Tangerino aos alunos. O professor enfatizou ainda que a Área de Hidráulica e Irrigação da UNESP Ilha Solteira se preocupa com todas estas etapas ou fases envolvidas com agricultura irrigada e na sequencia seus Orientados passaram a expor parte do trabalho executado com enfâse na pesquisa e na extensão, entre ele, a preparação e a recepção de visitantes.

FOLHA CIDADE, Ilha Solteira, 20 de Junho de 2015,pág 6.