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Clima seco no campo é tema de encontro em Araçatuba

“Já é fato que as usinas de açúcar e etanol do Brasil  deverão sentir os efeitos de clima seco e quente que atingiu a região Centro-Sul do País”. A afirmação é do presidente do GIFC (Grupo de Irrigação e Fertirrigação de Cana-de-açúcar), Marco Antônio da Fonseca Viana, que conduziu encontro em Araçatuba na quinta-feira (13) sobre o tema. 

O evento contou com a participação de representantes de aproximadamente 40% do setor sucroenergético nacional. Apesar de não ter dados estatísticos sobre a questão, Viana afirmou que a participação dos maiores grupos produtores desse primeiro encontro já demonstra a preocupação que ronda o setor, que inicia a moagem nos próximos meses. 

  Outras 11 reuniões ainda devem ocorrer este ano. O presidente do GIFC, que atua há 30 anos no setor sucroenergético, afirma nunca ter visto situação climática tão desfavorável quanto a verificada nos últimos três meses. Além de comandar o grupo, ele atua na gerência agrícola da usina Santa Vitória, de Minas Gerais.

OBJETIVO
Criada há um ano, a organização tem 150 associados, e visa promover a troca de informações e experiências do setor. Ontem, pesquisadores do IAC (Instituto Agronômico) e da Unesp (Universidade Estadual Paulista) falaram sobre técnicas de classificação do solo, fisiologia da planta, a importância da água no processo e da importância da irrigação e fertirrigação.

FOLHA DA REGIÃO, 13 de fevereiro de 2014.