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Falta de consciência e estiagem provocam queimadas em Ilha Solteira
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Cidade completou 70 dias sem chuvas, de acordo com a Unesp

Ilha Solteira (SP) completou 70 dias sem chuvas acima de 10 milímetros, de acordo com dados da Área de Hidráulica e Irrigação (AHI) da Unesp. Mas, além da estiagem, a falta de respeito de alguns moradores é que tem deixado a qualidade do ar ainda pior com as constantes queimadas em várias regiões da cidade. Assista ao vídeo no final desta matéria.

Não chove em Ilha Solteira desde o dia 1º de abril, quando foram registrados 75,7 mm. De lá para cá, enquanto a umidade relativa do ar despencava, o número de focos de incêndio só vem aumentando.

Na tarde desta segunda-feira (11), a reportagem do Hojemais registrou dois grandes incêndios em vegetação. Um na área do antigo lixão, bem próximo aos bairros Morada do Sol e Recanto das Águas; e outro no Cinturão Verde, bem próximo ao bairro Novo Horizonte.

Do lado sul-mato-grossense da barragem era possível ver a nuvem de fumaça sobre Ilha Solteira, que sofreu também com a fuligem gerada pelas queimadas. A fumaça dessas queimadas prejudica a saúde da população, principalmente, crianças, idosos e pessoas que sofrem de doenças respiratórias, como asma, bronquite e rinite alérgica.

Equipes do Corpo de Bombeiros se dividiram para combater os incêndios e reduzir os danos ao meio ambiente e à saúde da população ilhense.

Crime ambiental
Vale ressaltar que provocar incêndio é considerado crime, previsto na Lei nº 9.605/98. De acordo com o art. 41, provocar incêndio em mata ou floresta pode levar o infrator a pena de reclusão de dois a quatro anos e multa. O mesmo artigo ressalta que, se "o crime é culposo, a pena é de detenção de seis meses a um ano, e multa".

Hoje mais online, Ilha Solteira, 12 de Junho de 2018.