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Quase 60 dias sem chuva no noroeste paulista
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Fim de semana foi marcado por baixa de umidade relativa e das temperaturas noturnas

Em Pereira Barreto, às margens do Rio Tietê já se contam 59 dias sem chuvas. Em Ilha Solteira às margens do Rio Paraná e em Populina às margens do Rio Grande a situação não é diferente e há 58 dias não se conta um dia de chuva maior que 10 milímetros  e o nível destes rios no noroeste do Estado de São Paulo que formam o complexo hidroelétrico de Urubupungá continua a diminuir impondo um grave problema de captação de água aos irrigantes.
O volume de chuvas até o momento está bem abaixo da média histórica, que tem um total de chuvas para os seis primeiros meses do ano igual a 775 mm, em 2013 esse total ficou em 700 mm, sendo que em 2014 esse volume chegou apenas a 610 mm, 165 mm a menos, uma quantia considerável e que ilustra o momento atual como informa o Canal CLIMA da UNESP Ilha Solteira.
Em julho não houve um dia seque com chuva maior que 10 milímetros. Os 775 mm da média histórica representam 63% do total de chuvas no ano, que corresponde a 1228 mm, em 2013 essa porcentagem entre janeiro e junho ficou em 57%, porém em 2014 o volume de chuvas no mesmo período atingiu apenas 51% deste total, indicando que houve 12% a menos de chuva até o momento.
Sem chuva, a umidade relativa chega ao nível de alerta e a temperatura tem sido baixa nas noites no noroeste paulista. Segundo dados da Área de Hidráulica e Irrigação da UNESP Ilha Solteira, nesse final de semana a temperatura registrada foi a menor desde o começo do ano, tendo a estação presente em Marinópolis registrado 6,2°C (06h24) deste domingo, Ilha Solteira chegou a 10,5°C às 3h45 da madrugada no domingo também.
Nessa época uma das preocupações é com a Umidade Relativa do ar, e as estações agrometeorológica do noroeste paulista registraram valores muito inferior ao recomendado para a saúde, chegando próximo à valores encontrados em deserto. As altas temperaturas e a estiagem de cerca de 60 dias favorecem a queda da umidade a 13,8%, registrada nesse fim de semana na estação presente na Fazenda Bonança.

A Evapotranspiração de Referência, que é a base do manejo racional da água e é fornecida aos irrigantes pela UNESP Ilha Solteira, variou nesse fim de semana de 2,3 a 2,7 mm/dia nas oito estações agrometeorológicas do noroeste paulista. Não podendo deixar de destacar também, os 58 dias sem chuvas praticamente em todo o noroeste paulista, diminuindo o volume dos reservatórios e secando rios, lagoas e córregos. Em 2013 houve uma seca variando de 66 a 94 dias no noroeste paulista. 
O Fantástico deste domingo  trouxe uma reportagem sobre o nível baixo dos reservatórios com enfoque no abastecimento urbano e na seca nos rios com aparência de desertos. A Área de Hidráulica e Irrigação da UNESP Ilha Solteira tem alertado para essa situação que afeta diretamente os irrigantes que estão tendo que realizar investimentos não previstos e em algumas situações tem os seus equipamentos impossibilitados de operar.
A média do total de chuvas entre os meses de janeiro e fevereiro chama a atenção, em janeiro segundo o histórico eram esperados 237 mm, mas a precipitação do mês foi quase a metade em 2014, ficando em 121 mm. Em março de 2014 o volume deu um salto e ficou acima da média histórica que é de 154 mm e do volume de 2013 que ficou em 188, chegando a 230 mm, porém não foi o suficiente para alcançar os 562 mm acumulados nos três primeiros meses, acumulando apenas 502 mm.
Em 2013 a região noroeste paulista chegou a ficar até 94 dias  sem chuvas, porém a estação seca teve início em 26 de junho e atualmente se verifica toda a área cultivada em regime de sequeiro no noroeste paulista em estado crítico de umidade do solo, com pastagens totalmente secas. O verde é encontrado apenas em ambientes irrigados e em algumas áreas de cana.
Esta situação crítica de oferta de água que traz prejuízos e consequências para toda a agropecuária, inclusive a irrigada é discutida pelo Prof. Dr. Fernando Braz Tangerino Hernandez no artigo "Oferta de água deixa irrigantes em situação crítica no noroeste paulista" e também no Canal Terraviva da Rede Bandeirantes de Comunicação do programa Terraviva Sustentável tendo o Jornalista Tobias Ferraz como âncora, quando ao longo de cinquenta minutos conversaram sobre irrigação, agricultura irrigada, recursos hídricos e conservação do solo e uso racional da água. O Professor Fernando Tangerino faz o alerta da necessidade de proteger e recuperar as nascentes e os córregos e uma das medidas é a conscientização e implantaçãode projetos como o "Produtor de Água", tendo sido tema do Pod Irrigar, que é o Pod Cast da Agricultura Irrigada e está hospedado em http://podcast.unesp.br/podirrigar e é uma iniciativa da ACI UNESP.
Sobre a complexidade que envolve a conservação, produção e uso da água, o programa Terraviva Sustentável com a presença do Professor Dr. Fernando Tangerino foi dividido em quatro blocos: o primeiro com os prejuízos causados pela água aos produtores, no segundo bloco comentamos a situação de baixa oferta de água nos mananciais, no terceiro bloco sustentabilidade e uso racional da água e por fim, no quarto bloco, alguns indicadores de sustentabilidade na propriedade rural. 

Para acompanhar o tempo na região e obter mais informações sobre o clima acesse o Canal CLIMA da Área de Hidráulica e Irrigação da UNESP em: http://clima.feis.unesp.br/index.php
As imagens dessa reportagem foram feitas pela Área de Hidráulica e Irrigação da UNESP Ilha Solteira refletem a situação dos afluentes e da margem direita do rio Tietê em 17 de julho de 2014. 
Ilustram o baixo nível dos mananciais e também a presença de ferro na água acumulada no local onde a UNESP faz a medição da vazão ao longo do dia em córregos que constituem a base de todos os rios.
Para o professor doutor Fernando Braz Tangerino Hernandez, “a presença de ferro é decorrente da ausência da conservação do solo e da proteção dos mananciais, desde as nascentes até as Áreas de Proteção Permanentes que deveria estar protegidas com árvores". Destacou. Em uma das imagens se tem o contraste entre a área de milho irrigada por pivô central e uma pastagem.


HOJE MAIS, 23 de Julho de 2014

 

 

 

 

 

 

 
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