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----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------Chuva ainda é insuficiente para reverter reflexos da seca De acordo com Fernando Braz Tangerino Hernandez, engenheiro agrônomo e professor titular da Área de Hidráulica e Irrigação da UNESP Ilha Solteira, as recentes chuvas não devem ter grande impacto no nível do reservatório das usinas, como a de Ilha Solteira, que está em 0%, de acordo com o Operador Nacional do Sistema (ONS). “Mas cai a temperatura, e isso é sempre bom, pois também diminui a evaporação e a necessidade de irrigação do solo, o que ajuda a manter a água do reservatório. A previsão do tempo aponta para a chegada de mais chuva. Rezamos para que se confirme, pois precisamos de muita chuva, algo como mais que mil milímetros para recompor nossos reservatórios”, explica Tangerino. As chuvas desta semana interromperam um período de seca que já durava sessenta dias. “Este período de seca se antecipou este ano. No ano passado, começamos a contar o período prolongado sem chuva no final de junho em todo o noroeste paulista. Este ano, abrimos a contagem ainda em maio e o resultado disso todos certamente já ouviram falar, que é a baixa oferta de água afetando o abastecimento de cidades, a geração de energia e as propriedades que necessitam de irrigação”, afirmou Tangerino. Além da antecipação da seca, Ilha Solteira e região vem registrando uma quantidade de chuva menor do que a esperada para o período. A expectativa era de que até julho, na região noroeste paulista, já tivesse chovido o equivalente a 750 milímetros ou 63% das chuvas esperadas para o ano. Mas até agora choveu 634 milímetros, ou apenas 53% do previsto. “A boa notícia é que, historicamente, são esperados apenas nove milímetros em julho, e até agora já choveram 42,2 milímetros”, disse Tangerino.
Fernando alerta que, na região, as nascentes estão desprotegidas, os córregos assoreados e degradados, as Áreas de Preservação Permanente (APP) precisam ser vegetadas, e os solos, em especial no noroeste paulista, precisam de conservação através de terraços e curvas de nível. “E somente recursos financeiros não são suficientes. É preciso trabalhos integrados de conscientização, constituição de projetos consistentes, boa vontade e ação. Bons exemplos existem e podem e devem ser copiados e melhorados através da adaptação à realidade de cada bacia hidrográfica”, finalizou Tangerino.
Ilha de Noticias, 25 de Julho de 2014
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