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Sensibilidade de sementes de forrageiras à baixas temperaturas é tema de Exame de Qualificação
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O Engenheiro Agrônomo e Doutorando João Manetti Filho realizou seu Exame de Qualificação junto ao Programa de Pós-Graduação em Agronomia da UNESP Ilha Solteira abordando o tema "Condutividade elétrica e fluorescência para identificar danos por frio em espécies de forrageiras".

Neste trabalho, teve como avaliadores os Professores Doutores Fernando Braz Tangerino Hernandez, Kuniko Iwamoto Haga e Leandro Coelho de Araújo, Manetti parte da real premissa que as frequentes geadas nas áreas elevadas no Sudeste e Sul do Brasil afeta a qualidade das pastagens e limita o uso de espécies com elevado potencial produtivo. Contudo as avaliações de dados de geadas têm sido fundamentadas em critérios visuais, com imprecisão devido à subjetividade. 

Assim, avaliou-se a tolerância de espécies forrageiras a temperaturas baixas utilizando uma metodologia quantitativa, com base na fluorescência da clorofila e condutividade elétrica da solução embebida com discos de folhas pós-teste. Foram analisadas as forrageiras alfafa (Medicago sativa), sorgo (Sorghum bicolor), aveia preta (Avena strigosa), Brachiaria brizantha cv. Marandu, milheto (Pennisetum glaucum), capim Mombaça (Panicum maximum) e Tifton 85 (Cynodon spp).

As plantas foram submetidas a temperaturas mínimas de 0ºC, -1ºC, -2ºC, -3ºC, -4ºC, -5ºC e -6ºC, durante uma hora, no interior de uma câmara de crescimento com condições de luminosidade e temperatura controladas. O início dos danos correspondeu a um aumento súbito na condutividade elétrica da solução e diminuição na fluorescência.

Como conclusão do trabalho verificou-se que os métodos empregados revelaram-se adequados para avaliar tolerância ao frio, com as seguintes temperaturas identificando o limite para o início dos danos celulares por espécies: milheto -3ºC; aveia preta, B. brizantha, sorgo e Mombaça -4ºC, alfafa -6ºC e Tifton 85 sem danos até -6ºC. 

Para João Manetti Filho, estes estudos que foram tema do seu Exame de Qualificação, constituem a base de um trabalho maior que em breve trará a público todo o zoneamento e aptidão climática destas espécies forrageiras no Estado do Paraná.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 
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