ASSUNTOS DIVULGADOS
NA IRRIGA-L *

Noticias agricolas - clipping
Date:Tue, 15 Jan 2002 08:55:53 -0200
From:Fernando Braz Tangerino Hernandez <fbthtang@agr.feis.unesp.br>
Eis uma noticia boa e uma ruim....Tenham todos um bom dia!
Área de fruticultura cresce na região do Triângulo Mineiro. Levantamento agrícola feito em nove municípios do Triângulo Mineiro identificou o plantio de uma área superior a 45 mil hectares de frutas para esta safra agrícola. A expansão surpreendeu os agrônomos e indica que os produtores possuem um potencial de faturamento de R$ 10milhões. http://200.246.213.33/regionai
<http://www.agrolink.com.br/al_jornalredir.asp?cn=16056&ul=1&rt=1&cid=4254>
_____Agricultores argentinos prevêem exportação 25% maior para o Brasil da Folha Online, Os agricultores e agro-industriais argentinos prevêem um crescimento de 25% nas exportações para o Brasil já neste primeiro trimestre do ano. Segundo projeção do Instituto Interamericano de
Cooperação para Agricultura, as exportações vão ter este expressivo crescimento devido à desvalorização cambial argentina, que devem aumentar a competitividade dos produtos locais. O estudo leva em conta a cotação oficial de 1,40 peso por dólar http://www.uol.com.br/
<http://www.agrolink.com.br/al_jornalredir.asp?cn=16045&ul=1&rt=1&cid=4254>

Consulta sobre oferta de produto
Date: Tue, 15 Jan 2002 15:05:19 -0200
From:Fernando Braz Tangerino Hernandez <fbthtang@agr.feis.unesp.br>
Ainda sobre coco, repare nesta materia publicada na Veja (Edição 1 734 - 16 de janeiro de 2002):
Para contar no bar: banho de água-de-coco. A água-de-coco é sempre um sucesso, especialmente no verão. Além de matar a sede, ajuda a repor perdas de potássio e sódio no organismo. Com poucas
calorias, é também recomendada para diabéticos, em quantidade moderada, pois não contém
sacarose. A clínica de terapias alternativas Kan Tui, de São Paulo, decidiu aproveitar essas virtudes desenvolvendo um banho de água-de-coco. O tratamento utiliza uma banheira de madeira com capacidade para 500 litros, o tradicional ofurô japonês. A terapia de imersão em água-de-coco é
indicada para as peles torradas pelo sol. Também se aplica, garante a clínica, no combate a cãibras e para ativar a corrente sanguínea. Após o banho, o cliente pode receber uma massagem no corpo com um gel feito de coco verde. Se tiver sede, bebe água – de coco. A sessão custa 80 reais. Abracos Tangerino

Volume de água nos reservatórios
Date: Fri, 18 Jan 2002 09:34:11 -0200
From: "Anderson S. Pereira" <oncapint@terra.com.br>
Prezados Amigos, n
o site apresentado à seguir, podemos verificar o volume percentual
de água disponível nos principais reservatórios do país: www.globo.com/bomdiabrasil
(clicar no link "DE OLHO NA CRISE DE ENERGIA") - O link é atualizado periodicamente.
No dia 02/01 os reservatórios de Furnas e Sobradinho apresentavam, respectivamente, 29,75% e 11,03% de sua capacidade (percentual de água em relação ao volume útil para a geração de energia). No dia 16/01 esses valores eram de 36,82% e 22,37%. Cordialmente, Anderson Soares Pereira

Clipping
Date:Fri, 18 Jan 2002 14:25:09 -0200
From:Fernando Braz Tangerino Hernandez <fbthtang@agr.feis.unesp.br>
Agricultura de SP rendeu R$ 16,48 bi em 2001.
Os produtores rurais paulistas colheram, no ano passado, uma safra apenas 0,58% fisicamente superior à do ano anterior, mas 12,2% maior em valor. O total da produção da agropecuária paulista somou R$ 16,48 bilhões em 2001, segundo revela estimativa do Instituto de Economia Agrícola (IEA) da Secretaria de Agricultura paulista. Esse número mantém São Paulo no primeiro lugar entre os Estados brasileiros em termos de valor da produção agropecuária, seguido por Paraná e Minas Gerais. http://www.estado.estadao.com.br/
<http://www.agrolink.com.br/al_jornalredir.asp?cn=16094&ul=1&rt=1&cid=67
64>
Produção agrícola cresce, mas renda no campo fica estável/GO. Embora a produção agropecuária goiana tenha crescido em 2000/01, o Valor Bruto da Produção (VBP) foi praticamente o mesmo registrado na safra anterior. De acordo com levantamento da Federação da Agricultura do Estado de Goiás (Faeg), o VBP agropecuário de Goiás no ano passado ficou em R$ 5,40 bilhões, contra R$ 5,39 bilhões no período anterior, um crescimento de apenas 0,2%. Em 2000 o crescimento registrado foi de
5,7% e no ano anterior, de 10,6%. http://www.opopular.com.br/
<http://www.agrolink.com.br/al_jornalredir.asp?cn=16093&ul=1&rt=1&cid=6764>


Clipping - mais um fabricante de equipamentos de irrigacao
Date: Fri, 18 Jan 2002 17:15:09 -0200
From:Fernando Braz Tangerino Hernandez <fbthtang@agr.feis.unesp.br>
Uberlândia terá fábrica de sistema de irrigação - Parceria entre empresa israelense e grupo mineiro gera investimentos de US$ 3 milhões.
A primeira unidade da Plastro Internacional começa, no próximo mês, a operar em Uberlândia. Com sede em Israel, é considerada uma das maiores fabricantes de equipamentos de irrigação por gotejamento do mundo. A unidade que será instalada em Uberlândia é 13ª filial da empresa, que possui fábrica nos Estados Unidos, Chile, Argentina e até o final do ano
deverá abrir uma unidade na China. http://www.jornalcorreio.com.br/
<http://www.agrolink.com.br/al_jornalredir.asp?cn=16168&ul=1&rt=1&cid=67
64>
Receita das exportações ficou abaixo da previsão. Mesmo com um cenário benéfico para as vendas externas, a receita não atingiu, em 2001, os US$ 1 bilhão prometidos pelo ministro Pratini de
Moraes desde 1999, mas chegou perto: US$ 990,903 milhões. Em 2001, países como Reino Unido e Países Baixos aumentaram significativamente suas importações de carne brasileira.
http://www.bonde.com.br/
<http://www.agrolink.com.br/al_jornalredir.asp?cn=16187&ul=1&rt=1&cid=67
64>
Política agrícola: EUA manterão defesa dos subsídios Mauro Zanatta e André Lacerda, De Brasília e do Valor OnLine - Num duro recado ao governo brasileiro, o presidente da Comissão de Agricultura da
Câmara dos Deputados dos Estados Unidos, Larry Combest, disse ontem que o Congresso americano manterá os pesados subsídios à agricultura e restringirá as negociações agrícolas para a criação da Área de Livre
Comércio das Américas (Alca). "É nosso dever proteger os produtores
americanos. Queremos mantê-los na atividade", disse. "Espero que o Brasil não nos veja como inimigos porque não somos inimigos". http://www.valoronline.com.br/
<http://www.agrolink.com.br/al_jornalredir.asp?cn=16179&ul=1&rt=1&cid=67
64>
Falta de recurso preocupa produtores - Atraso na liberação dos recursos do Funcafé desanima cafeicultores do cerrado . A demora na liberação dos recursos do Fundo de Defesa da Economia
Cafeeira (Funcafé), destinados ao custeio da próxima safra, tem preocupado lideranças do setor, no cerrado mineiro. Em reunião do Conselho das Associações do Cerrado (Caccer), realizada nesta
semana, em Patrocínio, todos os presidentes das dez associações de cafeicultores do
cerrado se demonstraram preocupados com o atraso. http://www.jornalcorreio.com.br/
<http://www.agrolink.com.br/al_jornalredir.asp?cn=16169&ul=1&rt=1&cid=67
64>
Economia de água no arroz-de-sequeiro. Ao contrário do que ocorre no resto do país, no Estado arroz é sinônimo de lavoura irrigada – no caso, por inundação. Nesta época, quem viaja pelo Litoral, pelo Sul ou pela Fronteira Oeste vê arrozais verdinhos emergindo de um espelho de água, que hidrata a planta até perto da colheita. http://zh.clicrbs.com.br/
<http://www.agrolink.com.br/al_jornalredir.asp?cn=16193&ul=1&rt=1&cid=67
64>

O papel do Eng.o Agrônomo
Date:Fri, 18 Jan 2002 19:01:02 -0200
From:"Jorge Julio de Sousa" <jorge@nortecnet.com.br>
Prezado Fernando e colegas, p
egando na solicitação de participação, me motivei a abordar temas que penso devem ser arejados pois se convencionou que o papel dos Eng. Agrônomos foi, é, e será o mesmo de hoje e de ontem num quadro de notória insuficiência de alimentos em quantidade e em qualidade. Esta endemia não atinge felizmente a todos pois, devo dizer que os melhores exemplos de agronomia do mundo se podem ver aqui no Brasil. Mas para equilibrar, basta ver o Jornal e as notícias são impressionantes.
Ás vezes nos habituamos e achamos que é assim mesmo . Mas não é. As insuficiências alimentares e a má distribuição de renda se pagam com guerra e mortes na família e outras cruezas da vida que também ás vezes achamos que são normais e nos habituamos a isso, especialmente quando a
desgraça bate á porta dos outros. Não depende apenas do Agrônomo, o resultado da Agricultura, mas da Sociedadecomo um todo. No entanto, é bom que se esclareça onde estão problemas e gargalos que impedem um melhor desempenho da profissão do Agrônomo para uma melhor distribuição da receita. O Brasil tem um sistema de ensino que tende a remunerar bem especialistas. Quando o especialista eleito consegue emprego, regra geral ganha bem, mesmo que tenha de vender a alma ao diabo para fazer o que lhe é encomendado muitas vezes sem o consentimento da sua consciência.
Os restantes serão depósito de mão de obra disponível para troca e rebaixamento de salário.
Mas se o mercado funciona assim e se as vontades quereriam que fosse de outra maneira, basta isto para entendermos que umas pessoas agem no mundo como ele é e outras agem nesse mesmo mundo como gostariam que ele fosse. Certamente não gostamos de tudo o que este mundo é. Então teremos de buscar do jeito que gostaríamos que fosse.
Assim, apresento algumas questões que são obstáculo para o desenvolvimento pleno da profissão e que ao longo da minha carreira, venho confirmando que são sempre as mesmas razões a impedirem que alcancemos melhoria. A primeira dificuldade é que o profissional, dirigido para ser um dia um
especialista , sai da faculdade inacabado e despreparado para ajudar ninguém nem a ele mesmo.
O remédio seria um estágio sólido e integração num esquema de trabalho seguro e rentável. Mas faltam justamente estas cadeiras que ensinem o Agrônomo a ganhar dinheiro, com a profissão de tirar riqueza da terra dele ou dos outros.
E para complementar, como o Agrônomo sai sem experiência, não encontra emprego bem remunerado, pois os patrões, desconfiados não abrem a bolsa para quem pode até cometer uns erros fatais á sua economia. Parece que tudo isto é normal e que calouro é assim mesmo. Mas o hábito de se desconsiderar este profissional jovem vem condicionar procedimentos de quem está por cima e quem está por baixo, de forma que o profissional vai para o emprego para receber vexame e mais tarde para impor vexame aos próximos novatos.
Como não existe uma coordenação dos objetivos da Agricultura do País face ao panorama internacional, o Agrônomo fica perdido e muito satisfeito se conseguir um medíocre emprego de motorista da única camionete de uma fazenda quebrada, o que chega a ser o melhor privilégio da Empresa. Um grupo grande de sortudos pegam emprego em órgãos oficiais e podem progredir em seus estudos e em estabilidade de carreira, sem se preocuparem muito com os destinos dos famintos, já que o deles, aparentemente está garantido.
Poderia tentar caracterizar outros grupos de colegas exaustivamente, mas chegaríamos ao ponto que estamos: Com gente desempregada,com gente faminta, com baixos salários na profissão, com perímetros de irrigação abandonados, com um quadro grave de insuficiência financeiras e sem rumo no comercio internacional.
E os Agricultores? A massa falida por culpa de quem? Dos Agrônomos? Se a Agricultura vai mal, cadê o técnico que cuidou? Ah! Cadê a compensação justa para que um técnico se ocupe de manter e aumentar a produção das fazendas e da Nação! A cultura brasileira neste aspeto, é decisiva. Paga mal aos técnicos e impede-os de ganhar com a sua profissão. Ainda que possa ser polemica a seguinte afirmação, vendo pelo ponto de vista da continuidade histórica, o Agrônomo foi inventado para conferir mínima capacidade de subsistência aos descendentes de escravos , a que se juntaram
os pobres agricultores de hoje, que tinham a função de produzir alimentos para os senhores ricos.
E no entanto a nobreza desta profissão continua sendo desconsiderada nos dias de hoje.
É necessária uma reforma de objetivos, uma complementação de cadeiras, incluindo cadeiras comerciais, e uma reciclagem de métodos atualizados de condução de culturas, estabelecendo metas de produtividade e criando incentivos de produtividade e resultado econômico final, com ganhos reais
para o Agricultor e com ganhos de produtividade para os Profissionais.
A Planificação Nacional da Agricultura deve ser determinada em função do que vai se consumir e/ou vender, sem criar os tontos excedentes que jogados fora, levam o empresário á falência. Admitimos facilmente que a maioria dos nossos Agricultores é analfabeta ou suficientemente rude ou despreparada para que possa cuidar de assuntos como planificação e macro economia, mas onde estão as contas feitas pelos técnicos e onde estão os agricultores que pagam aos técnicos por essas
contas? É isso aí. Ainda não se entenderam. Falta o Governo criar uma federação de Agrônomos para que todas as terras do Brasil tenham a sua vigilância técnica e que todas elas tenham seus níveis
de produção conhecidos e mais, incrementados progressivamente, com o objetivo de produzir muito aquilo que se consome e vende ou guarda em condições de reserva valiosa para anos de escassez.
Ainda não falei da irrigação? Falo agora: Nenhuma terra agricultada merece que o seja sem o recurso seguro da irrigação competente. Assistimos ao final de um ciclo de destruição da face da terra com as
grandes e devastadoras culturas de sequeiro. A Agricultura milenar que chegou até nós foi a irrigada . A outra precisa de camelos para a atravessar.
Espero que aprecie a participação. Atenciosamente,
Jorge de Sousa - jorge@nortecnet.com.br

Início da Página

O papel do Eng.o Agrônomo // Incrementando o debate.
Date:Sat, 19 Jan 2002 00:46:34 -0200
From:Guilherme Giorgi Lacerda Soares <ggls@rgm.com.br>

Oi Colegas. Sou Engenheiro Textil, nascido de uma familia de industriais texteis e montei para minha familia 5 fabricas (fiações de algodão) em Parnamirim - RN. Sempre quis ser Engenheiro Agronomo. Mas no ano que fui entrar na Faculdade 1964 foi aberto o curso de engenheiro textil na FEI - Tínhamos uma usina de açucar mas que representava 5% dos negócios da familia. O textil respresentava 60 %. E olhem ainda tínhamos o Sal Cisne, que todos vcs conhecem, fabrica de latas, metalurgica e outras coisas. Não me arrependo. Com certeza entre 1970 e 1085 fui um dos 5 melhores engenheiros testeis do Brasil . Abracei a profissão com amor, carinho e dedicação. Isto é que nos leva a ser diferente. Por circunstancias da vida, vendi minha parte nas empresas a meus primos e em uma viagem de féias a Europa fui visitar um espanhol que era nosso cliente de fios de algodão e ele me pediu já que eu iria estar mais folgado se o representaria no Brasil.
Assim virei o importador exclusivo das fitas Poritex (http://www.ruralnet.com.br/poritex) no Brasil. Os que visitarem meu site e quiserem receber amostras me enviem email com endereço postal
Visitem também http://www.ruralnet.com.br o primeiro portal rural brasileiro. 19/06/96. Descubra, visite, participe, divulgue.
Feita minha apresentação vou fazer comentários sobre o que nosso amigo Jorge Julio escreveu e sobre o que nosso amigo Tangerino havia dito. Para facilitar a compreençao vou escrever em letras CAPITALS no meio das observações deles. Também vou apagar os textos
deles sobre os quais nao queira comentar nada a respeito.
O intuito deste email é formentar uma discussão sadia sobre este tema tão interessante que é a educação no Brasil e principalmente o papel que o engenheiro (seja de qual especialidade for) representa no Brasil.

O papel do Eng.o Agrônomo
Date: Sat, 19 Jan 2002 09:31:03 -0200
From:Fernando Braz Tangerino Hernandez <fbthtang@agr.feis.unesp.br

Caro Jorge e demais amigos da IRRIGA-L. A reflexao feita é longa e válida, porém apenas de realista e até certo ponto cruel, com todo respeito, vejo nela um viés pessimista, incompatível com a importancia estratégica da agropecuária como um todo. Pois no diagnóstico feito poderia ser incluido também os Veterinários e Zootecnistas. Veja o caso da balança comercial este ano. Novamente que foi responsável pelo saldo positivo foi a agricultura. Sua análise leva em conta apenas aspectos conjunturais e em momento algum considera o fator objetivos profissionais e escolhas adequadas durante a carreira, incluindo a formação universitária. Senão vejamos: vc considerada o especialista, este bem remunerado, uma espécie de "sortudo" e eu pergunto, como ele chegou a esta condição?
Certamente não foi colocando uma peneira no fundo do quintal e falando "vem conhecimento,
cai sorte, ...." que tudo o que ele sabe chegou assim de repente! Não! O cara construiu
uma historia, que na maioria absoluta das vezes implicou em renúncias para que ele pudesse
se dedicar a algo e se tornar um profissional reconhecido e portanto bem remunerado e a
ele devemos bater palma. Nao descarto de maneira alguma os aspectos conjunturais, mas reconheço uma apatia muito grande por parte dos estudantes e profissionais no campo. Estes nao entendem a diferença entre gastar dinheiro e investimentos em si mesmo. Depois de formados, não é possível ser
bem remunerado e chegar a posições de destaques sem antes passar pelos vários degraus da
profissao. Da mesma maneira uma empresa quebrada ou com lucro curto, fica impossibilitada
de proporcionar o salário dos "sonhos". Não há milagres, como já o saudoso Ministro Mário
Henrique Simonsen ("Em economia, física e matemática não há milagres e a conta do carnaval
tem que ser paga na quarta-feira de cinzas"). Volto a questão da carreira. Temos alunos de Mestrado que recebem do Governo na forma de Bolsas para investirem na carreira, ou seja investimento neles e tão somente neles. O que vemos? Muitos passam pelo Mestrado, Doutorado e toda a preocupação é tirar um conceito para não ser reprovado e fazer uma Dissertação que lhe valha o título. Pior, muitos
entendem que a Bolsa é salário (face ao mercado, diga de passagem, o valor é bom, diria
ótimo, para quem recebe para investir em si mesmo) e não investimento e apresentam
comportamentos medíocres. Certamente estes vão alimentar a fila dos mal remunerados. Agora que dividi a culpa entre a situaçao da classe Agronômica com os elemntos que a compõem passo a fazer a apologia a nossa agricultura e a sua importância estratégica. Classe extramamente desunida e mal representada e talvez desinformada. Veja o exemplo dos EUA: os caras acertam em Doha que diminuiram os subsídios a agricultura e 15 dias depois o Congresso americano aprova subsidios de nada menos do que US$ 170 bilhões à agricultura. Porque fazem isso? Será que os agricultores americanos são bonitos, uns caras legais? Certamente não! Anexo estarei enviando um arquivo em PowerPoint que demosntra que a agricultura é a forma mais rápida e mais barata de gerar empregos e desenvolvimento, como estudos do próprio BNDES demonstram. A irrigação agrícola seria então peça-chave no encurtamento de distâncias entre os investimentos e o desenvolvimento sócio-econômico regional.
É importante lembrar que definido o potencial genético de uma semente, somente dois insumos podem levar aquele plantio a máxima produção: água (irrigação) e fertilizantes. Sem desmerecer os demais insumos, mas estes representam a possibilidade de se manter a máxima produção, garantida pela disponibilidade equilibrada entre água e nutrientes. Não obstante a isso, a adoção da tecnologia da irrigação, implica em investimentos maiores no sistema produtivo, antes, dentro e depois da porteira, oxigenando toda a matriz insumo-produto (veja estudos do BNDES em Textos para Discussão 48 (Sheila Najberg e Solange Paiva Vieira) – Emprego e crescimento econômico: uma contradição? 1996), fundamental na análise do desenvolvimento sócio-econômico, ou seja, elemento essencial em trabalhos macroeconômicos que seriam norteadores de políticas públicas.
Mas há também a questão dos famintos, como prover alimento à estes? Há décadas reconhecemos a teoria de Cochrane como atual e verdadeira, onde os custos dos insumos sobem mais do que os preços dos produtos agrícolas produzidos. Assim, só uma maneira do produtor agrícola se manter no mercado e é através de ganhos expressivos de produtividade, que curiosamente representa a diminuição do preço do produto a ser vendido, face a lei da oferta e procura. Assim, a tecnologia da irrigação representa ao mesmo tempo a esperança do produtor alcançar saltos expressivos de produtividades e aferir algum lucro nisso e também paradoxalmente, a possibilidade de oferta de alimentos a custos mais baixos. E certamente sem Engenheiros Agrônomos e Agrícolas a situação fica complicada, passando estes a serem peças fundamentais no processo.
Apenas para complementar, este autor (Willard W. Cochrane) em seu livro de 1958 (republicado na íntegra em 1974 e 1993 - ) desenvolve a teoria do Treadmill, onde o agricultor está sempre voltando a estaca zero, como em uma esteira de exercício. Anda, anda e não sai do lugar. Sua teoria foi aprimorada em 1979 (republicada em 1993 – 2a. edição) no livro The development of American Agricultural a historical analysis. Vale a pena conhecer o trabalho que desejar aprofundar em temas macroeconômicos ligados a agricultura.Já falei da balança comercial, da geração de empregos no setor agrícola e também da tecnologia associada e obrigatória para se ter aumento de produtividade. Agora mais um motivo para se tratar a agricultura como estratégica do ponto de vista macroecônomico (só falta os governantes serem conscientizados disso e aí a importância de um grande número de
bons profissionais), é a tese da MULTI-FUNCIONALIDADE DA AGRICULTURA. Por isso tudo ela é
subsidiada nos EUA e Europa, principalmente (confira texto attachado). Observando o que tem acontecido aqui no mundo e face ao exposto, eu acredito no futuro da nossa Agricultura e cada vez mais considero a Engenharia Agronômica uma das mais ecléticas que existem e de grande importância social e por isso tudo, uma das mais bonitas. Faltou dizer em relação aos profissionais,
que mais do fazerem o gostam, cada um de nós devemos gostar do que fazemos. Entendido isso, o sucesso é questão de tempo, de passar pelos degraus da vida.....Amigos, tenham todos um belo final de semana! Fernando Braz Tangerino Hernandez.

Importancia da agricultura
Date:Sat, 19 Jan 2002 11:34:55 -0200
From:"Jorge Julio de Sousa" <jorge@nortecnet.com.br>
Prezado Fernando, fechou com chave de ouro quando refere que a Agricultura é cada vez mais Ecletica. Não será de estranhar que na minha mensagem anteveja também essa necessidade e que portanto reconheça as insuficiências de hoje, muito embora outras pessoas não entendam assim.
Parabéns pelo seu desafio. Obrigado pelo attachmen. Fazia tempo que não via um diálogo tão acalorado. Quanto ao Sr Eng.o Guilherme Giorgi Lacerda, entre concordâncias e
discordâncias, tenho a agradecer o empenho com que confrontou os meus comentários. Obrigado por concordar com alguns comentários.O Sal Cisne é ótimo! Soltinho , com qualidade. Parabéns.
Não julguei merecer tal audiência e não procurei notoriedade. Mas se os temas foram tão bem respondidos, ainda que não possa aceitar todas as considerações das respostas, estas valeram pelo que contêm.O diálogo parece salutar. Na continuação do diálogo certamente conseguiremos aproveitar os melhores conceitos sobre a profissão, sobre a distribuição de receitas, sobre a fome, e sobre o ecletismo que cada um tem de abraçar para entender mais das outras profissões e poder orientar a ação da Agronomia e da Irrigação, num contexto de interesses Universais e Humanitários. Comentário Avulso sobre Áreas Irrigadas Versos Áreas de Sequeiro. Um pouco para responder ao Sr. Engo Lacerda sobre as áreas de sequeiro no âmbito do seu comentário. Existe um certo País em África que não tendo hoje Agricultura de Expressão,ou seja , compra quase tudo o que consome, necessita de cerca de 80.000 hectares de áreas irrigadas para produzir todos os alimentos frescos , frutas e verduras para seus 12.000.000 de habitantes. Se não fizer essa obra pelos perímetros irrigados, planejados, ecologicamente orientados, vai fazê-lo pela via do empirismo, como se vem fazendo desde há milénios mas na área de pelo menos 2.000.000 de hectares. Por lá também chove nas áreas de sequeiro, mas o risco de uma colheita tipo loteria é muito grande. Significa que, o que hoje se trabalha em termos destas culturas referidas em relação á área ocupada de uma forma tradicional, pode a mesma ser altamente tecnificada e reduzida para um percentual de 4%. Os outros 96% estariam á espera de repormos as florestas devastadas. Não é tão simples assim, dirá o Sr. Eng. Lacerda, mas a diferença é abissal. Haverá em cada momento um jeito de fazer melhor, aproximando a ação das
potencialidades genéticas com um melhor desempenho ecletico profissional. Existem outras formas de resolver os problemas para além dos que hoje se convencionaram como corretos e científicos. Aguardo mais comentarios de outros colegas Atenciosamente, Jorge de Sousa.

XII CONIRD
Date:Sat, 19 Jan 2002 12:23:17 -0200
From:Fernando Braz Tangerino Hernandez <fbthtang@agr.feis.unesp.br>
Transcrevo a msg do colega Helvécio. Abracos. Fernando Tangerino.
O XII CONIRD EM UBERLÂNDIA, DE 09 a 13 DE SETEMBRO DE 2002
Os usos múltiplos da água, a segurança alimentar e a distribuição mais eqüitativa das riquezas, são problemas e reflexões que permeiam a sociedade nessa virada do século e do milênio, representando desafios crescentes para que se logre um equilibrado desenvolvimento em termos sociais, ambientais e econômicos. Trata-se de uma visão mundial, com seus enormes contrastes, onde se descortina um amplo leque das mais variadas oportunidades de inserção comercial do Brasil nesse mercado globalizado, considerando-se suas vantagens comparativas. Entre essas vantagens comparativas, o agronegócio calcado na agricultura irrigada vislumbra-se como um dos mais competitivos, seja para o
abastecimento interno ou para a exportação, com ampliação das oportunidades de maior geração de riquezas e empregos. A logística visando um sábio aproveitamento dos recursos naturais, coloca a agricultura irrigada em destaque no bojo dessas reflexões, exigindo um permanente processo dialético entre os diferentes elos dessa cadeia produtiva dos agronegócios, enriquecendo-a cada vez mais com a organização das informações, a troca de experiências e o maior conhecimento sobre os avanços científicos e tecnológicos, com um amplo engajamento dos setores público e privado. É justamente sob essa ótica que há uma pronta e articulada mobilização de esforços na ABID, com o suporte das empresas fornecedoras de equipamentos e insumos para a irrigação e drenagem, da Prefeitura Municipal e do Sindicato Rural de Uberlândia, para realização do XII CONGRESSO NACIONAL DE IRRIGAÇÃO E DRENAGEM, com vistas a proporcionar uma excelente oportunidade para que o Brasil
evidencie seu potencial de implementação tecnológica desse setor, com muitos trabalhos na forma de resumos expandidos, para que se tenha uma marcante edição dos anais desse evento. Persegue-se também um evento rico em demonstrações de produtos e serviços, com o engajamento dessas empresas e daquelas envolvidas nos mais variados serviços em torno dos negócios da água. Assim, está em curso um amplo entendimento e junção de esforços entre as Universidades Federais de Uberlândia, Viçosa, Lavras, Minas Gerais, a Embrapa e seus Centros sediados em Minas Gerais, Governo do Estado e seus diversos organismos, como a Epamig, Emater, Ruralminas, entre outros, para que esse evento possa ensejar uma ímpar oportunidade de integração de esforços com todas as unidades da Federação, Governo Federal e organismos internacionais. Nesse esforço operacional, a ABID está com uma Secretaria Técnica junto a Fundação Arthur Bernardes - FUNARBE, sob a responsabilidade do Professor Antônio Alves Soares e uma Secretaria Local junto à Universidade Federal de Uberlândia, sob responsabilidade do Professor Regis Eduardo Franco Teodoro, com a incumbência de articular e coordenar todo o trabalho voltado para recepção, análise e edição dos trabalhos que comporão os anais do XII CONIRD. Esse comunicado é importante para que haja o planejamento para apresentação dos trabalhos, obedecendo-se ao cronograma proposto, fortalecendo-se e enriquecendo-se esse fórum em favor da agricultura irrigada. Estaremos disponibilizando, o mais breve possível, todas as informações sobre o XII CONIRD, no endereço:
http://www.funarbe/abid.conird., E-mail abid@funarbe.org.br , telefone (31) 38913204 R. 143 e endereço para contatos: Secretaria Técnica da ABID, Fundação Arthur Bernardes, Edifício Sede, S/N,
Campus da UFV, 36570 – 000, Viçosa –MG. Aproveitamos a oportunidade para solicitar sua ajuda no sentido de anunciar e divulgar o XII CONIRD, principalmente quanto aos prazos para submeter os trabalhos. Atenciosamente, Helvecio Mattana Saturnino.

O papel do Eng.o Agrônomo // Incrementando o debate.
Date:Sat, 19 Jan 2002 15:41:32 -0200
From:"Jorge Julio de Sousa" <jorge@nortecnet.com.br>
Prezado Fernando, Essa de produzir mais e barato foi imbatível! Adorei todo o parágrafo. Pode
crer que estou nessa. Não o escreví mas estava implicito. Uma forma de ver as coisas ecleticamente, alcança compreensões muito mais detalhadas e profundas que escapam a observadores monoliticos.
Quem não conseguir ligar a Produção de Alimentos com a distribuição de receita, não estará ecleticamente inserido no assunto. É bom que as pessoas vão observando que estamos no mesmo barco. Pobres e Ricos de hoje podem ser o inverso amanhã. O plano Real está aí em função da distribuição de receita por todo o Povo Brasileiro, nas costas do esforço da Agricultura Descapitalizada. Não sou eu quem o afirma. Está nos Jornais e é do conhecimento público.
Bom final de semana a todos. Jorge de Sousa

Importancia da agricultura
Date:Sun, 20 Jan 2002 09:56:16 -0200
From:Guilherme Giorgi Lacerda Soares <ggls@rgm.com.br>
Jorge, Absolutamente nao sou contra a irrigação. TAnto é verdade que vendo as fitas Poritex (veja site http://www.ruralnet.com.br ) . Apenas o que quis dizer é que apenas a irrigaçao nao é suficiente.
No inicio de minha carreira havia uma caldeira automática e havia um funcionário que nada fazia ao lado dela. FAlei com o Gerente que poderíamos transferir este funcionário para outro lugar. A resposta me convenceu:
__ é para pegar fogo na fábrica ?
__ evidente que nao.
__ então porque pagamos seguro contra fogo ?
Pois bem. Acredito que a irrigação em determinadas áreas é este seguro. Se houver uma seca como a que estão nos jornais de hoje em SC com a irrigação estaremos seguros de ter nossa safra.Mas a irrigação é dispendiosa e requer alta produtividade, que só pode ser conseguida com sementes de alta qualidade, manuseios corretos da cultura, etc. Enfim. A Irrigação é uma das várias técnocas modernas de agricultura. E deve ser usada em conjunto com as demais. Tomo a liberdade de apagar o resto do email pois já está grande demais...Abraços

Importancia da agricultura
Date:Sun, 20 Jan 2002 12:07:20 -0200
From:"Jorge Julio de Sousa" <jorge@nortecnet.com.br>
Prezado Eng. Lacerda,

Bom dia.

Não imagino ninguém que, conhecendo minimamente a irrigação, seja contra ela. Mas o onhecimento incompleto desta tecnologia pode desacreditá-la e pode também trazer prejuízos aos que a usam mal.
Fala-me da irrigação como se fosse uma arte de bombeiro apaga-fogos. Muito bem, para alguns será. Mas o conceito que defendo não é esse. A Irrigação deve ser exercida por entidades que a conheçam mais profundamente e que tirem dela o maximo de benefícios, que envolve em primeiro lugar elevadas produções continuadas, o que implica uma atenta observação da fertilidade do solo, a qual deve ser mantida e/ou aumentada progressivamente, sem que com isso se criem vícios na terra que impeçam o
equilíbrio da Natureza e que desvirtuem a ecologia. Para atingir isso, vamos ao encontro de um grupo de necessidades muito maiores do que as que têm sido comuns aos Agricultores de hoje e de ontem.
Significa em termos mais latos fazer uma agricultura sem destruir a fertilidade do Rio Grande do Sul a ponto de os fazer muitos dos seus agricultores migrarem para todos os outros Estados, arrastando o mesmo pacote de tecnologias predadoras, que só pararam na negativa da Amazônia que disse não á devastação. Significa não devastar os Campos Gerais do Paraná que estão mostrando seus arenitos exauridos e estéreis, sem a camada arável que já está no mar. Significa compreender que a pecuária extensiva, a qualquer custo, tem de ser intelectualizada, antes que os belos rebanhos deixem de o ser. Por estas razões latas e por outras mais comezinhas em que não me alongo, é que se exige um ecletismo imperativo em que as ações levem em conta muito mais dados , muito mais diversidade de culturas, uso mais intensivo e cuidadoso, culturas em permanente sucessão, cobertura permanente do solo e uma engenharia completa que faça tudo que se sabe em defesa de um patrimônio
universal, que não se preserva com a displicência e o descaso. Neste quadro maciço de conhecimento técnico o Agrônomo mais parecerá Biólogo, Matemático, Físico, Químico,Economista, Administrador, Comerciante,... porque tudo é importante e deve ser levado em conta. Para esta nova versão de Agricultura que assistimos á sua implantação, o investimento básico mais fundamental e prioritário indispensável é a Irrigação. Tudo o resto, um complemento. Pode-me retrucar com seus argumentos abaixo,
Mas a irrigação é dispendiosa e requer alta produtividade, que só pode ser conseguida com sementes de alta qualidade, manuseios corretos da cultura, etc. Enfim. A Irrigação é uma das várias técnicas modernas de agricultura. E deve ser usada em conjunto com as demais
onde os "mas" que antecedem os insumos e as outras necessidades parecem incômodos.
Não! Essas outras condições são imperativas também e são bem-vindas no quadro geral de uma Agricultura Integrada Eficaz.
São Pedro nunca foi confiável neste âmbito da Irrigação. Ainda poderá dizer que assim, não dá, que os agricultores não conseguem dominar tamanha quantidade de dados e que tudo tem de ser como está. Não! Os acontecimentos Mundiais correm mais do essa paradeira. Há muita gente nascendo que vai querer comer. A Agricultura de hoje exige Agricultores qualificados ou , no mínimo Administrações e Gestões qualificadas. O patrimônio da Terra é muito importante e não pode ser deixado por conta de decisões erradas e incompetentes, apenas no direito adquirido de
propriedade. Você sabe que quando as terras estão improdutivas as pessoas contestam e
invadem. Olhe o MST. Olhe a razão que lhes é forçosamente dada pelo Ministro da Reforma Agrária.
A menos que se estruturem procedimentos corretos junto destes assentamentos, eles estarão entrando por uma via de insucesso, por falta de informações e de método de elevada produtividade etc, etc, como se deseja para qualquer empreendimento que tem de ser eficaz também para essa gente.
Não se necessita de uma troca de proprietários como se verifica hoje com essa reforma agrária em letra pequena que também não vai solucionar os problemas que se avizinham, porque ao que parece os Sem Terra, não são escolarizados o suficiente e especificamente na arte e ciência da Agricultura para que se esperem dali vastos exemplos de sucesso. O que é imperativo é que as Empresas se abram á tecnologia e partam para a Modernidade competitiva perseguindo os desafios do mercado globalizado ao qual não escaparemos. Mas tudo isto sem sermos engolidos por esse mercado
globalizado e sem perder a fertilidade das nossas terras. A Nova Mentalidade da Nova Agricultura impõe que se aceite este pacote tecnológico pluridisciplinar integrado Assim como a Agricultura é uma das atividades que retornam o investimento com menor prazo, também os erros que sobre ela se cometem, trazem a falência rápida. Mas a Agricultura Irrigada ficará e continuará, como sempre aconteceu.
Outro detalhe Importante com o qual teremos de nos confrontar a curto prazo
tem a ver com a seguinte realidade:
Não existe mercado de trabalho no Mundo Agrícola para mais de 10% da população Mundial. Ou seja, a Agricultura de subsistência é um corolário de épocas históricas de devastação e guerras. A Agricultura Tecnificada, a que dá lucro e produz mais barato, com técnicos e empresários competentes e altamente produtivos, consegue suprir os alimentos para 100% dos cidadãos de sua Nacionalidade, com 10% de empregos. O que fazer com os outros 90%? Aí está mais um desafio para o qual não cabe aqui explicação mas que teremos pela frente, antes que fiquem desocupados e fazendo besteira. Quando as Nações têm tempo de se estruturar com produções agrícolas abundantes, o que demanda formação, conhecimento técnico e aceitação da
conjuntura, sobra comida, sobra bóia-fria e corre-se o risco de produções super-abundantes que são jogadas fora e descambam a economia no lixo, se se descurar o Planejamento imprescindível.
Atenção portanto que o desequilíbrio está vigilante. A Agricultura ficará fatalmente na mão dos mais competentes, mesmo que esses se vão substituindo e revezando. Para falar de Irrigação acaba-se falando de Tudo. A Irrigação é o centro, o embrião de tudo em Agricultura Moderna.Ou você terá alto risco de prejuizo. A Agricultura Moderna Irrigada, Integrada obriga a outras circunstâncias
como as Comerciais que não foram debatidas aqui, mas que estão implícitas nos meus conceitos.
Portanto ao analisar as afirmações , por favor leve em conta que existe mais chumbo por detrás, justificando outras maneiras de enfrentar o problema da Alimentação Mundial, e do Brasil.
PS. Gostaria que me endereçasse a publicidade do Poritex que não consegui acessar. Obrigado. Atenciosamente, Jorge de Sousa

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* Pelo fato da Área de Hidráulica e Irrigação trabalhar também com a cultura da pupunha, incluimos aqui também alguns e_mails recebidos da Pupunha-L (Grupo de Discussão sobre a cultura da pupunha).