Recursos
hídricos e meio ambiente
Data: Sat, 04 Jan 2003 10:58:25 -0200
De: Fernando Braz Tangerino Hernandez <fbthtang@agr.feis.unesp.br>
Bom dia todos! texto foi publicado em 2000 na Revista Brasileira de
Engenharia Agricola e Ambiental, mas somente o li e recomendo. Trata-se
do artigo Recursos Hidricos, Agricultura Irrigada e Meio Ambiente
dos colegas Vital, Reges e Fernando. Quem se interessar está
disponivel em:
http://www.banconordeste.gov.br/irriga/Documentos/Recursos%20Hidricos%20
Agricultura%20Irrigada%20e%20Meio%20Ambiente.PDF
I NVESTIMENTOS NO AGRONEGÓCIO EM SP
Data: Wed, 15 Jan 2003 01:50:33 -0200
De: Fernando Braz Tangerino Hernandez <fbthtang@agr.feis.unesp.br>
Saiu no Diário do Comércio e da Indústria do
dia 03/01/2003, confira.... Fernando Tangerino
Baixada Santista pode ter porto exclusivo para agronegócio
O governo estadual pretende aumentar em US$ 1 bilhão as exportações
de produtos agrícolas de São Paulo com a construção,
em Cubatão - na Baixada Santista - de um complexo portuário
e industrial voltado ao agronegócio. O programa está
em fase final de estudos no Palácio dos Bandeirantes. Foi batizado
de Terminal de Comércio Exterior de Produtos Agropecuários
do Estado de São Paulo (Agroporto) e terá, até
o final de março, um projeto executivo de construção
das áreas. Levado adiante, representará R$ 41,7 milhões
em investimentos. O Agroporto será construído com recursos
da iniciativa privada por meio de concessão do governo do estado.
Os investidores que vencerem a licitação bancarão
os R$ 41,7 milhões em investimentos. O secretário João
Carlos Meirelles (Ciência, Tecnologia e Desenvolvimento Econômico)
deu mais detalhes sobre o futuro Agroporto: ‘‘As indústrias
agregarão valor aos produtos agrícolas hoje exportados
como matérias-primas. Em quatro anos, esta agregação
de valor fará com que o volume de exportações
cresça US$ 1 bilhão’’. Em 2002, R$ 27 bilhões
foram exportados pelo Brasil em produtos agrícolas brutos e
acabados. ‘‘É um absurdo que continuemos a exportar
café sem que ele seja torrado ou moído’’,
exemplificou Meirelles, que foi secretário de Agricultura até
o final de 2002. ‘‘Temos que agregar valor ao café
e aos demais produtos
para, com isso, gerar emprego e renda em toda a cadeia produtiva’’.
Fernando
Braz Tangerino Hernandez
Cursos em Israel
Data: Tue, 21 Jan 2003 14:11:44 -0400 (WST)
De: "Isaac Cohen" <ica@cpaa.embrapa.br>
A quem possa
interessar, segue anexo relação de Cursos em espanhol,
a serem oferecidos em 2003, pelo Ministério das Relações
Exteriores de Israel. Abraços, Isaac
Cultivo
protegido de hortaliças - Embrapa Amazônia Ocidental
- http://www.cpaa.embrapa.br
Rod. AM-010 KM 29 CEP: 69011-970 Cx. Postal 319 Manaus, AM - Brasil
Fone:(092)621-0394 FAX:(092)622-1100 Embrapa-Sat: 81
Cursos2003 - CINADCO
Contratacao de Professores
Data: Wed, 22 Jan 2003 14:43:23 -0200
De: Fernando Braz Tangerino Hernandez <fbthtang@agr.feis.unesp.br>
Recebi hoje
a msg, mas mesmo fora do prazo inicialmente previsto, divulgo a oportunidade
de emprego. Abracos Tangerino
"Prezado
Senhor, solicitamos sua colaboração na divulgação
do edital de contratação de Professores em nossa Instituição:
Engenheiro Agrônomo, com Doutorado para ministrar aulas de Entomologia,
Irrigação, Drenagem, Entomologia e Agricultura em Mestrado
e no curso de Agronomia, da Universidade do Oeste Paulista. Jornada
de 40 horas, salário a combinar. Enviar Curriculum Vitae até
20 de janeiro de 2003, para: Unoeste - Universidade Do Oeste Paulista
Faculdade de Ciências Agrárias Curso de Agronomia rodovia
Raposo Tavares, Km 572 19067-175 Presidente Prudente - SP Informações:
Fone: 18-229.2077 (Juliano) ou pelo e-mail: mestrado@agro.unoeste.br
"
Contratacao de Professores
Data: Wed, 22 Jan 2003 14:51:11 -0200
De: Fernando Braz Tangerino Hernandez <fbthtang@agr.feis.unesp.br>
Acabo de falar com o Diretor da UNOESTE. Os profissionais com Doutorado
poderao ainda enviar o curriculum para o endereco eletronico divulgado
anteriormente, mas tb com copia para endereco eletronico do Diretor:
c.h.araujo@uol.com.br Abracos
e tenham todos um bom dia!
Contratacao de Professores
Data: Wed, 22 Jan 2003 20:22:04 -0200
De: "Marcassa" <marcassa@estadao.com.br>
me inscrevi neste e-group e gostaria de saber para qual endereço
eletrônico devo mandar minhas perguntas e considerações
a respeito do assunto
Marcassa
Informacoes sobre como participar do IRRIGA-L
Data: Thu, 23 Jan 2003 08:55:24 -0200
De: Fernando Braz Tangerino Hernandez <fbthtang@agr.feis.unesp.br>
Bom dia a todos! Vou aproveitar a msg do Marcassa para fazer algumas
observações. Tenho recebido no meu endereco particular
solicitacoes de informacoes semelhantes a do Marcassa. Para participar
do IRRIGA-L, basta escrever a msg e envia-la para o endereco: irriga-l@feis.unesp.br
e todos os inscritos receberao o texto. Assim sugiro que gravem este
endereco eletronico nos seus Adress Book, ou Caderno de Endereco para
que ao terem qq assunto ligado à Agricultura, Agricultura Irrigada
e tb sobre Agronegocios em geral vcs possam envia-lo aos inscritos
no IRRIGA-L. Lembro que atualmente o programa gerenciador do IRRIGA-L
somente aceita msg de remetentes que estejam inscritos no Grupo. ATENÇÃO:
Para responder ou complementar uma msg já enviada, apenas dê
o "reply" ou "Responder para" que a msg será
enviada para o Grupo todo. Atualmente estão inscritos 104 profissionais.
Espero que em 2003 um numero de inscritos participem do IRRIGA-L enviando
informaçoes e participando de discussoes ligadas ao desenvolvimento
e modernização da agricultura brasileira. Este espaço
foi criado para isso. Participem!
Abracos a todos e tenham um 2003 repleto de realizações
e que Deus dê a todos muita saude para que isso aconteça.
Fernando Tangerino
Contratacao de Professores
Data: Thu, 23 Jan 2003 10:19:59 -0200
De: ggls <ggls@rgm.com.br>
Ruralnet, aproveita a deixa e informa. Amigo MAcassa,Normalmente fazendo
um replay de qualquer email recebido de uma lista de discussão
ou de um e-group vc tem o endereço correto. Faça um
Replay neste meu email e anote o irriga-l@feis.unesp.br
Aproveite entre em http://www.ruralnet.com.br
e veja se lá não há nenhuma lista ou serviço
que seja útil a vc. Abraços
XIII CONIRD
Data: Thu, 23 Jan 2003 18:20:59 -0200
De: Fernando Braz Tangerino Hernandez <fbthtang@agr.feis.unesp.br>
Boa noite! Informo que o XIII CONIRD - Congresso Brasileiro de Irrigação
e Drenagem será aberto na noite de 10/08/2003 em Juazeiro,
na Bahia. A promocao é da ABID - Associação Brasileira
de Irrigação e Drenagem. Anotem em suas agendas. Um
bom final de semana a todos!
Fernando Braz Tangerino Hernandez
XIII CONIRD - Correcao de data
Data: Thu, 23 Jan 2003 18:51:33 -0200
De: Fernando Braz Tangerino Hernandez <fbthtang@agr.feis.unesp.br>
Boa noite novamente a todos!
Acabo de receber a seguinte msg do Presidente da ABID: "Prezado
Fernando, Estou em Salvador e, por diversos fatores, buscando-se o
somatorio de esforços coma prefeitura local, empresas,governo
estadual, etc, e a FENAGRI, o XIII CONIRD foi adiado para ter a abertura
em 26/10/2003, perseguindo-se maior racionalidade e organização.
A Fenagri
terá início na noite de 29/10/2003, Solicito-lhe o especial
favor de corrigir, apresentando-lhe minhas desculpas pelo transtorno
da informaç|ão. Abraços. Helvecio" Apresento
tb minhas desculpas pela informação equivocada.
Fernando Braz Tangerino Hernandez
XIII CONIRD
Data: Fri, 24 Jan 2003 14:48:08 -0200
De: ggls <ggls@rgm.com.br>
Lembro a
todos que só temos cadastrados em nossa secçao de Eventos
os Conird de 2001 e 2002. Peço
ao responsável que Cadastre este evento. Como
vários dos senhores da lista pertencem a Instituiçoes
ligadas a Agricultura peço que providenciem com a secretaria
destas que incluam os eventos que ja tenham conhecimento para 2003.
CONBEA
2003
Data: Tue, 28 Jan 2003 08:20:27 -0200
De: Fernando Braz Tangerino Hernandez <fbthtang@agr.feis.unesp.br>
Bom dia! A pedido do Presidente do XXXII Congresso Brasileiro de Engenharia
Agricola, Prof. Dr. Luiz Fernando Coutinho de Oliveira informo que
este já dispõe de home page, hospedada em: http://www.sbea.org.br/conbea
Abracos
e tenham todos uma bela semana!
Assunto: Re: [irriga-l] CONBEA 2003 // Ruralnet.
Data: Tue, 28 Jan 2003 10:42:11 -0200
De: ggls <ggls@rgm.com.br>
Quero lembrar ao Prof. Dr. Luiz Fernando Coutinho de Oliveira que
o XXXII Conbea ainda nao foi cadastrado em nossa secçao de
Eventos http://www.ruralnet.com.br/eventos/
Os demais participantes de nossas listas tambem podem e devem registrar
todos os eventos que desejarem na secçao acima.
A
água já não flui naturalmente
Data: Mon, 3 Feb 2003 12:42:47 -0400 (WST)
De: "Isaac Cohen" <ica@cpaa.embrapa.br>
Passo aos
colegas da lista, para reflexão, tradução do
texto do Diretor Geral da UNESCO.
A água
já não flui naturalmente
KOÏCHIRO MATSUURA
A água
entrou de maneira perceptível na arena política internacional.
Com isso, uma nova consciência despertou: e se esse perpétuo
dom dos céus não for inesgotável? Trata-se também
do fim de um símbolo: e se essa fonte de vida, que ocupa o
cerne de tantos rituais e práticas higiênicas, deixasse
de representar regeneração e pureza? É preciso
encarar os fatos: os recursos hídricos estão se tornando
escassos, e a qualidade da água terá custo crescente.
Quanto à pureza, é difícil agora quantificar
o número de regiões onde a água contaminada gera
morte, em vez de saúde. A Unesco, responsável pela criação
de pioneiro programa hidrológico nos anos 70, há muito
antecipava essa nova situação da água, reconhecida
pela Cúpula Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável
(Rio +10), realizada em Johannesburgo no ano passado, como um dos
desafios mais críticos que o mundo atual
enfrenta. Nos dois hemisférios, o acesso a água potável
limpa é essencial à segurança humana e ao desenvolvimento
sustentável e é considerado cada vez mais como um direito.
No entanto, 1,2 bilhão de pessoas continuam sem acesso a água
potável, e 2,4 bilhões não dispõem de
serviços de purificação de água. Apesar
disso, o mundo dispõe de água fresca suficiente para
cobrir a maior parte das necessidades de água potável,
mas a distribuição irregular dos recursos hídricos
demonstra grandes disparidades sociais e geográficas. O problema
está mais ligado à disponibilidade do que à quantidade.
E a qualidade da água é também preocupação
crescente. Os recursos hídricos, dada sua extrema sensibilidade
à atividade humana e à exploração intensiva
que emprega engenharia altamente
técnica, são, de certa forma, menos naturais a cada
dia -a água já não flui naturalmente. Isso indica
a
necessidade de uma nova cultura da água, que combinaria cuidado,
poupança e compartilhamento. Já é mais do que
o momento de respondermos às necessidades de comida, saúde
e energia de uma população crescente por meio da adoção
de uma atitude mais "sóbria". Como no caso de qualquer
outro direito, o direito de acesso à água também
estabelece obrigações: a obrigação de
que as autoridades públicas garantam a distribuição,
a obrigação de que os usuários impeçam
o desperdício. É
necessário criar uma nova cultura para o uso da água,
que combine cuidado, economia e compartilhamento. A
agricultura por si só responde por dois terços do consumo
de água obtida de reservatórios naturais. Aumentar os
rendimentos, instalar sistemas de drenagem e impedir irrigação
excessiva responsável por desastres ecológicos são
as nossas metas. Além disso, em um século, as retiradas
mundiais de água aumentaram em 700%, e o consumo para fins
industriais cresceu 30 vezes. A implementação de pesquisas
científicas pode trazer mudanças consideráveis
a essas e outras áreas, desde que a informação
circule e mudanças de comportamento sejam adotadas. A ciência
e a educação são, portanto, condições
básicas para esses avanços, que se provam mais e mais
urgentes à medida que crescem as necessidades das cidades.
Estas não são exemplo de frugalidade, já que
a estimativa é de que 40% do consumo urbano seja causado por
desperdício. Além disso, a produção de
dejetos aquáticos aumentou em 20 vezes ao longo do século.
Quanto à poluição difusa relacionada a agricultura,
indústria e desenvolvimento urbano, como nitratos e pesticidas,
trata-se de uma ameaça contínua às reservas de
água. A segurança alimentar está em risco, ecossistemas
estão sendo destruídos, doenças relacionadas
à água causam milhões de mortes a cada ano, especialmente
nos países em desenvolvimento. A poluição, portanto,
precisa ser encarada como importante problema de saúde pública.
Se não reagirmos, isso pode prejudicar o futuro desses recursos,
comprometendo a qualidade de vida, e até a sobrevivência,
das futuras gerações. Para eliminar as disparidades
e proteger a água, a água fresca precisa ser reconhecida,
em nível internacional, como bem e herança comum. Esse
conceito, que enfatiza a importância do compartilhamento, é
também uma contribuição para a paz. Porque a
água, cada vez mais vital, tornou-se também uma questão
estratégica. No mundo, 261 bacias fluviais são divididas
entre Estados diferentes, o que gera o risco de "guerras pela
água". A comunidade internacional precisa impedir que
conflitos sobre a alocação da água tornem-se
mais ruidosos do que o diálogo, por meio de instrumentos legais
sólidos, especialmente nas áreas onde a escassez se
alia a tensões políticas. A água se tornou parte
do circuito econômico. Dado o imenso investimento requerido
para criar infra-estrutura hídrica, não se pode mais
considerar gratuito o acesso à água. Mas o acesso de
todos à água potável não pode ser garantido
sem considerar a renda e as necessidades dos usuários, a fim
de ajustar as escalas de preço: a nova cultura da água
é também ética. A busca de equanimidade deve
reinar sobre o processo decisório: grandes projetos hídricos,
especialmente represas, têm alto custo social e humano, e muitos
desastres podem ser evitados pelo diálogo. Isso implica, uma
vez mais, em um esforço de educação, informação
e treinamento. A Unesco decidiu definir a água como uma de
suas prioridades nos próximos anos. Nessa área, nossa
competência é uma vantagem: além de oferecer apoio
a potenciais estudos hidrológicos, a organização
pode ampliar, no plano internacional, o compromisso com a educação,
vital ao processo de desenvolvimento sustentável. Se demorarmos
a estabelecer um senso real de ecocidadania, que fomente a frugalidade
e o espírito público, talvez um dia a Terra deixe de
ser conhecida como o "Planeta Azul". Koïchiro
Matsuura, 65, economista e diplomata japonês, é o diretor-geral
da Unesco (Organização das Nações Unidas
para a Educação, Ciência e Cultura).
Estudo de viabilidade de compra de fazenda x Pivor
Data: Wed, 5 Feb 2003 00:46:59 -0200
De: "Marcassa" <marcassa@estadao.com.br>
Amigos,
Contratei um serviço para estudar a viabilidade de um pivot
para irrigação de pastagens em
Tocantins, e recebi a planilha de excel. Como
não sou do ramo, gostaria de saber se este estudo contem distorções
ou falhas técnicas e numéricas. Gostaria então
que vcs que são experts no assunto pudessem me orientar a respeito.
A pessoa me enviou o seguinte texto de abertura para explicar o método
utilizado na planilha:
Caro Marcassa
usei as seguintes hipóteses:
1.A data
base (momento zero) para início da avaliação
é novembro/2002, isto é: como se estivéssemos
ainda há 3 meses, com a arroba a $50,00/@ e o bezerro a $300,00.
Nesse momento zero toda a infraestrutura seria executada, o financiamento
tomado e estaríamos colocando os bezerros no pasto... É
uma aproximação matemática, e neste caso está
um tanto agressiva (na verdade o ciclo é maior!!). Os ciclos
têm 1 ano e têm sempre a data de corte em novembro. Como
o 1o. custeio ocorre antes de ocorrerem as receitas, este também
está considerado no momento zero e engorda o desembolso inicial,
(chamado "investimento")...
2.Os índices
de insumos utilizados são os fornecidos pelo Paulo de Palmas
e baseados na sua experiência prévia.
3.Alguns investimentos talvez não sejam necessários
(assinalei em verde o que parece não ser necessário
no 1o. momento) - avalie !
4.Os números da primeira planilha ("viabilidade")
foram projetados para 5 e 10 anos, onde considerei uma taxa de inflação
que corrige tudo... custos e arroba. É um chutão e fui
conservador.
5.Considerei um financiamento possível de R$ 450.000,00 por
5 anos. Não sei se as garantias permitirão esse empréstimo,
visto que a fazenda poderá ser avaliada em R$ 500.000,00 (quinhentos
mil Reais)
6.Como valor residual, considerei 50% do investimento total feito,
corrigido pela "inflação". Com
esse cenário, o resultado foi um investimento global inicial
(até o 2o. ciclo) de não menos que R$ 600 mil .
Estudo
de viabilidade de compra de fazenda x Pivor
Data: Wed, 5 Feb 2003 10:47:31 -0200
De: "Antonio Klar" <klar@fca.unesp.br>
Prezado Marcassa
Abri seu anexo e só aparecem caracteres incomporeesíveis.
Pode ser de um porgrama que não tenho em meu computador. Assim
seria interessante ada´ptá-lo ao woord,ou excell, etc.
Atenciosamente,
Antonio Evaldo Klar
Oferta de emprego
Data: Fri, 07 Feb 2003 11:14:53 -0200
De: Fernando Braz Tangerino Hernandez <fbthtang@agr.feis.unesp.br>
Bom dia!
A Agrosystem Indústria e Comércio Ltda (Rua Iguape,
82, CEP 14.090-090, Ribeirão Preto, SP) - http://www.agrosystem.com.br
empresa que trabalha entre outros produtos, com estaçoes
agroclimatologicas da Davis está contrtando Engenheiro Agrônomo
com o seguinte perfil:
Pré-requisitos: · Conhecimento em Inglês; Conhecimento
Avançado em Informática; Disponibilidade para viagens;
Gostar de Tecnologia; Desejável conhecimento de procedimentos
laboratoriais;
Perfil: Técnico Comercial, Dinamismo, Liderança e Boa
Comunicação. Os interessados enviar curriculum, com
pretensão salarial para: talentos@contatomaranata.com.br
tenham todos um belo final de semana!
Normas para o I Congresso Brasileiro de Fertirrigação
Data: Wed, 12 Feb 2003 11:41:20 -0300
De: Fernando Braz Tangerino Hernandez <fbthtang@agr.feis.unesp.br>
Boa tarde! Acabo de receber do colega Feitosa (jfeitosa@cca.ufpb.br),
as normas do I CONGRESSO BRASILEIRO DE FERTIRRIGAÇÃO
- CONBRAFERTI e I MOSTRA DE EQUIPAMENTOS E DE PRODUTOS PARA USO NA
IRRIGAÇÃO E NA FERTIRRIGAÇÃO, a ser realizada
em João Pessoa-Paraíba entre 10 a 14 de novembro de
2003. Assim, estou repassando-a aos colegas que possam se interessar
pelo assunto. Parabenizamos e desejamos ao colega Feitosa e a todos
da sua equipe, boa sorte na condução dos trabalhos de
organização do evento, que sem duvida alguma será
um grande desafio. Abracos e tenham todos uma bela semana!
Bolsas CNPQ - Corte no orcamento
Data: Wed, 12 Feb 2003 14:27:50 -0300
De: Fernando Braz Tangerino Hernandez <fbthtang@agr.feis.unesp.br>
Fazendo o contraponto ao José Alves Júnior, vcs viram
os jornais de hoje? O que acharam do corte de 39,6% no orçamento
do Ministério da Agricultura e Abastecimento? Vcs acham que
este corte afetariam o desempenho de nossa agricultura ou ela tem
um componente inercial, andando sozinha? Abracos a todos! Fernando
Tangerino
Bolsas CNPQ - Corte no orcamento
Data: Wed, 12 Feb 2003 16:05:24 -0200
De: Jose Alves Junior <jalves@carpa.ciagri.usp.br>
Caros amigos, realmente é uma grande "incoerência"
a atitude do governo em cortar uma porcentagem do orçamento
de um ministério tão importante como o da agricultura
e ao mesmo tempo aumentar o número de bolsas CNPQ...Mas, continuo
confiando no novo Governo e principalmente no ministro (Roberto Rodrigues)...
afinal de contas o aumento de bolsas irá sem dúvida
nenhuma, ter um reflexo direto no desenvolvimento da agricultura!!!
Bolsas CNPQ - Corte no orçamento
Data: Wed, 12 Feb 2003 16:30:52 -0200
De: Sergio Antonio Veronez de Sousa <SAVSOUSA@copersucar.com.br>
Me parece que o Governo do Lula ou é ingênuo ou incompetente
ou mágico. Promove cortes nos orçamentos e fala em Investir
em novas bolsas no CNPq. Quer promover a agricultura e corta o orçamento.
Lança o fome zero e corta o orçamento. E por aí
vai. Alguém sabe como explicar? Sérgio Antônio
Veronez de Sousa
Bolsas CNPQ - Corte no orcamento
Data: Wed, 12 Feb 2003 16:15:32 -0300
De: Fernando Braz Tangerino Hernandez <fbthtang@agr.feis.unesp.br>
Junior, tenho um apreço muito grande pelo Ministro Roberto
Rodrigues, afinal, além de ter sido meu Professor, é
Paraninfo da minha Turma....Mas tenho duvidas em relacao a sua afirmação
qto as consquencias das Bolsas para a agricultura, uma vez que apenas
uma pequana parcela delas serão alocadas para a area das Ciencias
Agrarias. Todos os indicativos dão conta que as diretrizes
do Governo são dadas pela Fazenda, Receita (arrecadação)
e Banco Central e outros Ministerios (incluindo Agricultura) são
periféricos, independente de quem é o Ministro. Quer
outro exemplo: enquanto a Pesca é alçada ao status de
Ministerio (deveria ser uma Secretaria do Ministerio da Agricultura
e Abastecimento), areas estrategicas como as ligadas a Tecnologia
da Informação (informática - tanto hardware como
software, gerenciamento de processos, microinformatica, telecomunicacoes,
etc) virou uma sub da sub da sub da sub da sub da sub secretaria......
Só para se ter uma ideia, Tecnologia da Informação
nos Estados Unidos é ligada diretamente à Presidencia
da República. Pensem no assunto....... Abracos Fernando Tangerino
Bolsas CNPQ - Corte no orcamento
Data: Wed, 12 Feb 2003 18:05:20 -0300
De: Adriano da Silva Lopes <lopes@fcav.unesp.br>
Boa tarde a todos da lista. Realmente é bastante estranho,
no mínimo são atitudes contraditórias. Entretanto,
o aumento das bolsas não virá de um aumento de recursos
para o ministério, e sim (segundo eles) de uma otimização
dos recursos já existentes e dentro do orçamento previsto
para 2003. Quanto ao componente inercial, Prof. Tangerino, não
tenho dúvidas que é a força de vontade e a necessidade
de sobrevivência que não deixa nossa agricultura parar.
Entretanto, quando se fala em inércia, não devemos esquecer
de um outro componente: o atrito; responsável pela diminuição
da velocidade até que um corpo entre em repouso. Na agricultura,
o atrito é inversamente proporcional à disponibilidade
de recursos, de programas especiais para a agricultura, etc... Por
aí, conseguimos imaginar o quanto nossa agricultura é
forte... Aproveitando o embalo lanço outra questão:
Segundo o site oficial do CNPQ, (se entendi bem) a maioria dos recursos
serão destinados (como já sabemos) para os centros de
pesquisas e pesquisadores das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste,
buscando (segundo o site) a decentralização e formação
de centros de pesquisas de excelência. O que vcs acham disso?
Apenas essas medidas são suficientes? Já é um
bom começo? O que falta para alcançar o êxito
esperado? Abraços, Adriano.
Bolsas CNPQ - Corte no orcamento
Data: Thu, 13 Feb 2003 01:18:25 -0300
De: "jorge" <jorge@nortecnet.com.br>
Prezado Fernando, Permita-me a minha contribuição no
assunto. A agricultura do Brasil assim como a agricultura da maior
parte dos Países, não é feita com a tecnologia
desejável e conhecida dos meios académicos e profissionais.
Felizmente sabemos muito do que não conseguimos pôr em
prática. Atalhando as conclusões poderemos dizer que
se ela não é perfeita, produz pouco por hectare e desperdiça
muito em insumos mal usados. O corte no orçamento, tem sido
uma constante em quase todo o dito 1º Mundo, com drasticas medidas
de contenção de abertura de novas terras aráveis
em toda a Europa, como exemplo. Embora seja desejável aumentar
as exportações, e se possa ligar reduções
de orçamento a diminuição de produto para exportar,
penso que chegou o tempo de tornar a agricultura Brasileira mais independente
da batuta bancária que afinal só tem dificultado o seu
desenvolvimento com os juros e equivocos que todos conhecem. Há
necessidade de cortes sim, para diminuir a "farra" dos financiamentos
subsidiados. Por outro lado, se pensarmos em "Fome Zero",
mais se acentua a observância de que o mercado terá comida
suficiente para todos os brasileiros que a paguem. Os ricos e os remediados
têm certamente condições de abastecimento farto
em qualquer mercado, sacolão, etc. Mas o problema Fome Zero,
não necessitará de mais investimentos em estruturas
produtivas, nem em mais abertura de terras aráveis. Comida
que se produz por hectare, ao nível de hortas, frutas, legumes
e pequena pecuária, dá para alimentar entre 150 a 300
pessoas por ano, com 3 refeições diárias de boa
qualidade. Mesmo que se faça essa distribuição
equitativa, balanceando os desperdícios que ocorrem no Brasil,
não se resolve o poder aquisitivo dos pobres que continuarão
sem esquema de integração sócio-económica,
por falta de instrução, falta de educação
e falta de profissionalização.Continuarão vivos,
desempregados, improdutivos, viciados, vilipendiados? A reforma que
o Brasil demanda será Agrária? Para quê mais terras
assentadas se o mercado que paga está abarrotado de oferta?
Onde os excedentes serão colocados? Com que lucro, para novos
agricultores pobres? Se pensarmos com a caneta em riste e a máqina
de calcular à mão chegaremos á conclusão
que a produtividade é ainda mínima e que a redução
de áreas agricultáveis pode produzir mais em menos terreno
com redução de orçamento. Dá trabalho
mas creio que é uma equação que tem muito para
dar certo. Nós, técnicos do Brasil, sabemos fazer isso.
O governo talvez não saiba disso, mas os técnicos podem
dar uma mãozinha! Atenciosamente, Jorge de Sousa jorge@nortecnet.com.br
0xx3838212224
Os pequenos tambem exportam...
Data: Wed, 12 Feb 2003 23:37:30 -0500
De: "Luis Nogueira" <lcn@ufl.edu>
SAFRA DE INHAME DE TAPIRAí VAI PARA EUA E EUROPA
O inhame, um tubérculo de uso culinário ainda pouco
difundido no Estado de São Paulo, está proporcionando
renda em dólares para cerca de 80 famílias de pequenos
agricultores de Tapiraí, na região de Sorocaba (SP).
Este ano, eles vão despachar para os Estados Unidos, Canadá
e Comunidade Européia cerca de 1.200 toneladas, 30% da produção
de 4 mil toneladas que será obtida nos 242 hectares cultivados.
O pico da safra ocorre entre agosto e setembro, mas alguns produtores
plantam na entressafra para colher de janeiro a março, quando
os preços estão melhores. No fim de janeiro, a caixa
de 28 quilos do tipo extra especial estava cotada em R$ 20,00 para
o produtor na Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais do
Estado de São Paulo (Ceagesp), na capital. As empresas exportadoras
pagam para o agricultor, em dólar, até o equivalente
a R$ 1,00 o quilo. A cultura é \"casada\" com o gengibre,
outro produto de exportação de Tapiraí. O inhame
é usado no sistema de rotação de culturas dessa
raiz. As exportações tiveram início em 1997 meio
por acaso. Um importador europeu de gengibre conheceu o inhame e fez
uma encomenda. O produto foi levado para a França, país
que utiliza o tubérculo em sua renomada culinária. Os
pedidos, a partir de então, não cessaram. Segundo o
agrônomo Ricardo Elias da Silva Diniz, diretor da Divisão
de Agricultura e Meio Ambiente de Tapiraí, a cultura do inhame
expandiu-se na carona do gengibre. \"O produtor aproveita a mesma
área, que já foi adubada, e não precisa gastar
com insumos.\" A cultura é rústica e dispensa o
uso defensivos. Como o gengibre não pode ser plantado sucessivamente
na mesma área por problemas sanitários, como a infestação
de fungos, o inhame cumpre o papel de cultura de rotação.
\"E também garante boa renda a um custo menor de produção.\"Formar
1 hectare desse tubérculo custa cerca de R$ 3 mil, segundo
Diniz, 20% do custo da mesma área com gengibre. A produção
varia entre 10 e 20 toneladas por hectare. A cultura é anual
- do plantio à colheita vão 12 meses. O inhame, como
o gengibre, prefere os solos areno-argilosos, bem drenados e de clima
úmido. O cultivo é feito em sulcos profundos, com distância
de 1 metro entre as leiras e de 20 centímetros entre as plantas.
É necessário o aterramento, ou seja, a chegada de terra
nas plantas, como ocorre com o gengibre. Para o plantio, é
usada a própria raiz como semente. \"Os produtores reservam
parte da produção para a safra seguinte\", diz
o agrônomo. A germinação ocorre em 28 dias A planta
atinge até 1,7 metro de altura e tem folhas largas, de efeito
decorativo. \"Há quem as utilize para esse fim, como folhagem
de jardins.\" Os tratos culturais são mínimos,
sendo indispensável o controle de ervas daninhas. O agricultor
José Carlos Simon plantou 2 hectares no Sítio Kikica,
em Tapiraí, e estimava uma produção de 700 caixas.
Ele contratou Marcos Lopes Gomes e os irmãos Mauro e Marcelo
Moreira Neves para a colheita. A produção foi vendida,
na roça, por R$ 13,00 a caixa O comprador, Ageo Prestes de
Oliveira, é também produtor. Ele faz a lavagem, seleção
e embalagem do produto e entrega na Ceagesp. Além da produção
própria, compra e processa a de terceiros, fazendo o papel
de intermediário. Diz que seu lucro é pequeno: vai conseguir
entre R$ 10,00 e R$ 20,00 pela caixa do inhame embalado, conforme
o padrão. Os irmãos Mauro e Marcelo também são
produtores. Eles têm 1 hectare para ser colhido entre junho
e julho. A área do agricultor Milton Neves é de 2,4
hectares e ele espera exportar pelo menos 20% da produção,
que pode chegar a 35 toneladas. Diniz tem se esforçado para
unir os produtores a fim de padronizar e agregar valor à produção.
O inhame pode ser transformado em farinha. Os testes foram feitos
recentemente pelo Instituto de Tecnologia de Alimentos (Ital) em Campinas.
O maior problema, segundo o agrônomo, é o excesso de
água na raiz. \"Desidratada, sobra pouca massa.\"
(Estadão/SP) - Quinta feira, 13 de fevereiro de 2003
Corte no orçamento.
Data: Thu, 13 Feb 2003 09:28:18 -0300
De: Luiz Sergio Vanzela <lsv@agr.feis.unesp.br>
Bom dia a todos do irriga-L. A questão do corte no orçamento
do Misnistério da Agricultura levantada por José Alves
Junior, é muito importante. Eu acho que além de prejudicar
a agricultura em geral, vai prejudicar principalmente a agricultura
familiar. Para vcs terem uma idéia da verba destinada para
financiamentos na agricultura entre os anos de 1996 e 1999, somente
25,3% foi destinada à agricultura familiar e com esse corte
a situação dos financiamentos para esta categoria pode
ainda piorar. Está distribuição desigual de recursos
poderia ser justificada pelo fato que no mesmo período a agricultura
patronal contribuiu com 62,1% do valor bruto da produção
agropecuária nacional, porém não devemos esquecer
que a agricultura familiar emprega cerca de 80% das pessoas que trabalham
na área rural, representando cerca de 18% da população
economicamente ativa. Se este corte afetar a agricultura familiar,
poderemos ter mais desemprego no campo a partir de 2003. Quanto a
questão da descentralização dos recursos do CNPq
destinados a pesquisa, eu acho que se por um lado seria uma medida
de formar outros novos centros de pesquisa de excelência no
Norte, Nordeste e Centroeste, muitos projetos bons a serem desenvolvidos
aqui no Sudeste e no Sul poderiam ser excluídos desses recursos.
Na minha opinião os recursos devem ser destinados aos melhores
projetos, sejam eles em qualquer lugar do país. Até
mais e tenham uma boa semana.
Luiz Sergio Vanzela
Corte no orçamento.
Data: Thu, 13 Feb 2003 10:28:40 -0300
De: "jorge" <jorge@nortecnet.com.br>
Bom dia Luiz Vanzela e todos da irriga-L. Pego na sua última
frase, para concordar com ela e lembrar que os bons projetos são
os que são planejados do inicio ao fim, numa tenativa de colocar
todo o produto no mercado que o pague pelo mínimo valor de
lucratividade assegurada, em benefício da estrutura produtiva
responsável por esse serviço de abastecimento de alimentos
saudáveis. Descarto assim a manipulação dos agentes
puramente monetaristas e financeiros, e bem assim todas as estruturas
comerciais atravessadoras que sugam a mais valia do produto agrícola,
sem a retornarem ao ínicio do circuito para novas safras em
continuidade ciclica. Esta reforma de hábitos não tem
sido ensinada porque não interessa aos atravessadores que se
discutam seus méritos. Mas enquanto não se planejar,
qualquer bom projeto de elevada produtividade e de perfeita viabilidade
técnica e económica pode descambar no lixo por falta
de compradores , um erro muito comum da área de marketing.
Atenciosamente, Jorge de Sousa
Corte no orcamento
Data: Thu, 13 Feb 2003 11:09:31 -0300
De: Fernando Braz Tangerino Hernandez <fbthtang@agr.feis.unesp.br>
Bom dia Jorge! Concordo com quase tudo o que vc escreveu. Só
tem um probleminha: a Europa e os Estados Unidos se negam a reduzir
os subsidios na agricultura, o que entao nao representa cortes para
a agricultura, como vc escreveu. Já discutimos esta questao
de subsidios em outros tempos. Assim, há de se encontrar uma
equacao que abranja aumento de produtividade com igualdade de condicoes
com uma agricultura altamente subsiada. Nao esqueça que com
o novo Farm Bill, um agricultor americano tipico que semeia soja e
milho (independente da produtividade) inicia o plantio com uma garantia
(subsidio) de US$ 180,40 por hectare. Haja produtividade para nós.....Por
outro lado, os Estados Unidos reconhecem que com o subsidio, acabaram
fomentando foi o atraso nos ganhos reais de produtividade. Ou sejam,
de modo geral, em varios setores, acabaram por inibir a busca por
produtividades e eficiencia na cadeia produtiva. Fernando Tangerino
conceito de irrigação
Data: Thu, 13 Feb 2003 13:28:47 -0200
De: Jose Alves Junior <jalves@carpa.ciagri.usp.br>
Caros amigos, gostaria de saber a opnião de vcs a respeito
de dois conceitos muito utilizados no mundo da irrigação:
Qual a diferença entre irrigação suplementar
e irrigação complementar???
PS: Prof. Tangerino vc esqueceu de me enviar a resposta de um email!!!
Jose Alves Junior
As inscrições encerram-se a 14 de março de 2003.
Data: Thu, 13 Feb 2003 10:58:36 -0500
De: "Luis Nogueira" <lcn@ufl.edu>
O Governo Britânico está oferecendo, sob o Programa Chevening
de Bolsas de Estudo, uma nova modalidade de bolsa, destinada a brasileiros
que tenham o título de doutor ou equivalente e que estejam
trabalhando em áreas de tecnologia avançada. O novo
programa tem como objetivo capacitar o bolsista a atuar na área
de transferência de tecnologia e de comercialização
da inovação. Será um misto de pesquisa tecnológica
e treinamento empresarial. Espera-se que o bolsista já tenha
um projeto de empresa em potencial, a ser desenvolvido durante a formação.
Haverá possibilidade do projeto ser desenvolvido comercialmente
no Reino Unido após o treinamento. Todos os bolsistas farão
um curso de nove meses de duração no London Centre for
Scientific Enterprise (CESL), um dos principais centros britânicos
para a inovação científica e empresarial. O CESL
é uma parceria entre o University College London (UCL) e a
London Business School. O curso começará em setembro
de 2003 e incluirá um estágio de pesquisa numa das principais
universidades britânicas na área tecnológica.
Informações detalhadas sobre a bolsa e o curso do CESL
encontram-se no http://www.cselondon.com/ctes
As inscrições só poderão ser feitas eletronicamente
e encerram-se a 14 de março de 2003. O formulário e
instruções sobre o processo de inscrição
encontram-se no site acima. O formulário estará disponível
no site a partir de 15 de fevereiro de 2003. Estamos divulgando este
programa amplamente para universidades, instituições
de pesquisa, ógãos de apoio e de políticas para
a educação superior, empresas de tecnologia e outras
instituições onde candidatos em potencial possam estar
trabalhando. Ficaremos gratos se sua instituição ou
organização encaminhar as informações
sobre o programa para pessoas de seu quadro a quem as informações
possam ser relevantes e a instituições parceiras onde
possam trabalhar candidatos em potencial. Agradeceremos também
se informações sobre o novo programa forem colocadas
em boletins, malas diretas e no site dessa instituição.
Atenciosamente, Monica Solon - www.britishcouncil.org.br
SISAL BRASILEIRO TERA' VERBA DE US$ 1,25 MI
Data: Fri, 14 Feb 2003 00:27:05 -0500
De: "Luis Nogueira" <lcn@ufl.edu>
S ISAL BRASILEIRO TERá VERBA DE US$ 1,25 MI
O sisal, uma planta típica do sertão nordestino que
produz uma fibra de alta resistência, ganhará um forte
incremento para a sua utilização. O Common Fund for
Commodities (CFC), órgão das Nações Unidas,
investirá US$ 650 mil, a fundo perdido, em pesquisas para encontrar
novas aplicações tecnológicas para a fibra. O
investimento faz parte do convênio firmado entre o Serviço
Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e
o CFC e entra em operação ainda neste semestre. O Sebrae
entra com uma contrapartida de US$ 600 mil, em mão-de-obra,
infra-estrutura e pessoal. O sisal é hoje utilizado basicamente
para produzir artesanatos, cordas, capachos e tapetes, na indústria
farmacêutica e na fabricação de celulose. As pesquisas
serão desenvolvidas pela Universidade Federal de Campina Grande,
Universidade de São Paulo (USP) e Universidade Estadual Paulista
(Unesp). Assim que concluídos, os resultados serão disponibilizados
no mercado nacional e em outros países que também cultivam
o sisal, como a Tanzânia, Quênia, China, Haiti e Cuba.
Além do uso artesanal do sisal, o projeto já aponta
para outros aplicativos na construção civil e na indústria
automobilística, por exemplo. Entre as novas utilizações
já apontadas estão a o uso na construção
civil em substituição ao amianto, como em caixas d’água,
na base de carpetes, mantas asfálticas e na indústria
automobilística (bancos e painéis). Nos últimos
anos, a fibra natural do sisal tem perdido mercado para as fibras
sintéticas e afastado os agricultores do seu cultivo. Entre
1965 e 1974 o Brasil produzia mais de 200 mil toneladas por ano de
sisal. Hoje, a produção está em 134 mil toneladas
anuais, o que corresponde a 40% da produção mundial.
As regiões onde o sisal é cultivado apresentam uma renda
per capita anual de U$600, enquanto que a média anual da Região
Nordeste é de US$ 1.700. Hoje, o sisal gera trabalho para cerca
de 800 mil trabalhadores no sertão nordestino. O projeto poderá
agregar mais 200 mil trabalhadores. (Panorama Brasil/BA) - Sexta feira,
14 de fevereiro de 2003
Pasto iirigado po Pivot Central
Data: Sat, 15 Feb 2003 03:03:07 -0300
De: "Marcassa" <marcassa@estadao.com.br>
Amigos, outro dia fui visitar um pivot onde a pessoa localizou a area
de lazer fora do Circulo (pizza) , na tangencia externa do pivot numa
area arborizada. A explicação desta pessoa é
que se o gado tem uma area arborizada, os mesmos se estressam menos,
descansam mais e tomam menos sol (que faz consumir muita energia e
perder peso). Consultei um consultor na area de Pasto Irrigado e ele
me respondeu que é totalmente a favor desta area de lazer fora
do Circulo. Mas eu penso o seguinte:
Minha duvida de termos uma area de lazer fora da area molhada é
que num pivot de 100 ha (que dizem ser o mais rentável - mas
eu ainda acho que o de 80 Ha é mais econômico tanto na
aquisição, montagem como na manutenção
e retorno financeiro) onde teremos as seguintes medidas : Area = Pi
x r (ao quadrado) /2 100 Ha = 100 x 10.000 m = 1.000.000 m quadrados
então : r= raiz quadrada de 2(1.000.000)/3,1416 raio= 797,88
m Diâmetro= 2x 797,88 = 1.595,76 m Perímetro de circunferência
= 2xPixr = 2 x 3.1416 x 797,88 Então. perímetro = 5.013,23
m
Então penso o seguinte: só podemos dar acesso à
area de lazer fora pela fatia de pizza que o gado estiver naquele
dia, onde esta fatia terá duas aberturas (uma para fora e outra
para o centro). Teremos que ter um corredor cercado em forma de circulo
em volta do pivot todo (o que já aumenta o custo de instalação)
para o gado sair dos pedaços de pizza e chegarem na area de
lazer fora. Então imagine que numeraremos as 33 fatias de pizza
e a area de lazer fique determinada no pedaço de pizza numero
1 Portanto, no dia que o gado estiver no pedaço de pizza numero
15 ou 16 (exatamente opostos ao numero 1 (onde está a area
de lazer), o gado terá que andar metade do perímetro
(2.506,73 m ou 2,5 Km) para chegar na area de lazer e quem sabe se
eles saberão voltar na hora de comer. Penso que este percurso
faz o gado perder peso e se não souber voltar perde ainda mais
ou teremos um custo de peão no manejo para tocar o gado nas
horas certas de comer. Pensei também em ter uma area de lazer
arborizada no centro do Pivot, onde eu suspenderia o inicio da dutora,
e o pivot giraria sobre a copa das arvores (não muito altas,
o suficiente para gerar sombra para o gado). Vc acha isto loucura
ou não ??? Por favor como sou leigo neste assunto, fique a
vontade para comentar e apontar erros caso existam. Sua opinião
é muito importante para mim
Obrigado Marcassa
Pasto iirigado po Pivot Central
Data: Sat, 15 Feb 2003 11:23:56 -0300
De: "jorge" <jorge@nortecnet.com.br>
Prezado
Marcassa, Algumas correções nos cálculos que
apresenta: A área do Circulo do Pivot calcula-se pela seguinte
fórmula: Pi x raio² = Área em m² Se pretende
achar o raio conhecendo a Área, divide a área em m²
, no seu caso 1.000.000 m² por Pi e acha então a Raiz
quadrada. Ex: 1.000.000/3,14159 = Raiz = raio em metros Assim, o raio
será de 564 metros e o perímetro será 2 x 564
x 3,14159 =3.545 metros. Pegando nas suas preocupações,
e considerando este perímetro, mesmo um pouco menor, ainda
é muito chão para o gado passear. A área central
seria sem dúvida mais favorável para o manejo da boiada
tendo em conta também que pode controlar muito melhor uma outra
receita, a do esterco, que neste caso fica muito mais concentrado
no centro, além de poder instalar outros recursos , bebedouros,
cochos para sal, estrutura para vacinação, balança,
etc para controle fino do crescimento e ganho de peso. Quanto á
economicidade dos Pivots, de 100 ha ou de 80 ha, ela depende de fatores
que você dificilmente controla, como seja a voracidade lucrativa
das empresas fornecedoras de energia, sejam elas originadas em óleo
diesel ou energia eletrica. A perda de carga na tubulação
do Pivot, pode ser a vilã que tornará anti-económica
a sua exploração, embora o "canto da sereia"
dos fornecedores de Pivot´s, seja insistente no baixo custo
da instalação por hectare, que se acentua conforme o
equipamento se agiganta.Quanto maior mais barato por hectare, mas
quanto maior, também maior consumo por hectare. Não
dá para conciliar estes dois fatores. Conforme lhe sugeri na
outra mensagem ao seu e-mail, a lucratividade por hectare com boi
irrigado, pode ser uma realidade, controlando muito bem os desperdícios
energêticos. Para quem já é experiente no assunto
boi, e usa de artes comerciais expeculativas, caracteristica acentuada
do mercado brasileiro, para engrossar a mais valia do negócio,
pod ainda dar mais certo. Mas tem de juntar conhecimento técnico
correto, execução eficaz e manha, muita manha comercial.
Aconselho a entrar devagar com unidades menores para não dar
um tombo irreversível. Se os pivots forem menores, têm
de imediato a melhor performance em termos de consumo energético.
Custam mais caro por hectare, mas fica livre das contas diferenciais
de energia pela vida toda do projeto. Outra alternativa é o
cultivo de espécies com maior agregação de renda,
o que exige a pedra de toque fundamental que falta ao Brasil que é
domínio mercadológico e marketing. Um pouco diferente
de olhar o boi engordando. Atenciosamente, Pivot Central Ind. Com.
Jorge de Sousa
Pasto
iirigado po Pivot Central
Data: Sat, 15 Feb 2003 13:18:48 -0200
De: Jose Alves Junior <jalves@carpa.ciagri.usp.br>
Não acho loucura não, o uso de árvores no centro
do Pivo... Mas, por que vc não usa sombrite...seria mais prático...
Pasto iirigado po Pivot Central
Data: Sat, 15 Feb 2003 18:16:39 -0300
De: "jorge" <jorge@nortecnet.com.br>
Marcassa, Não é loucura, como o José Alves Júnior
também confirma. A ideia de sombrite é uma solução.
Mesmo porque com um pisoteio intenso no centro e com os animais espinoteando
por lá, teria dificuldades em fazer crescer a vegetação
de sombra. Entretanto, e objetivando um melhor controle do crescimento,
menor pisoteio na pastagem menos infestação de carrapatos
e um crescimento mais regular e conhecido, você teria chances
de apresentar animais mais precoces, melhor cuidados, com menos acidentes,
menos morte por cobra, menos perna quebrada, menos canseira e certamente
um resultado produtivo melhor, estruturando um confinamento mais intenso
com corte e distribuição no cocho. Este sistema terá
de agregar um controle nutricional e um balanceamento conhecido e
planejado. Mas os resultados serão certamente melhores ainda.
Com o gado confinado você pode estabelecer lotes mais homogêneos
em termos de conversão alimentar, bem como tem chances de classificar
e vender por melhor preço. Neste sentido, a diminuição
do tamanho das unidades de Pivot, se encaixam numa diversidade classificada
e continuam sendo mais económicos em consumo energético.
Para equilibrar e defender este sistema, com um mercado de esterco
curtido e ensacado para culturas mais nobres como floricultura, horticultura
e fruticultura, e animais de raça mais valorizada no mercado,
você iria assim de encontro a uma fatia de mercado ainda pequena
mas que poderia agregar mais valor á sua exploração.
O gigantismo dos pivot´s do Brasil deixou um rasto de insanidades
económicas e muito, muito prejuizo.
Pasto iirigado po Pivot Central
Data: Sun, 16 Feb 2003 15:47:42 -0300
De: "Marcassa" <marcassa@estadao.com.br>
Jorge, Quanto a formula, é verdade, confundi a Formula com
Pi x D(quadrado)/4 A propósito, como vc faz para digitar no
Outlook o símbolo de ao quadrado ?? Obrigado pela dica de sombrite,
mas como te disse sou leigo e não sei o que é sombrite
- Daria para me orientar quanto a isto ?? Se eu estiver sendo muito
chato, avise-me, mas entrei neste e-group para aprender e estou aprendendo
bastante. Está sendo muito útil pra mim Marcassa
Pasto iirigado po Pivot Central
Data: Sun, 16 Feb 2003 17:01:16 -0300
De: "jorge" <jorge@nortecnet.com.br>
Marcassa, Para colocar o 2 em cim do m faça assim: m Ctrl Alt
2........m² Ou seja: pressione Contrl e Alt ao mesmo tempo e
pressione 2 . Tudo depois da letra m ou outra algébrica qualquer.
x² x³ y² z³
Sombrite é um nome comercial para uma das telas de plastico
preto que reduzem a passagem de luz.
Existem em larguras diversas e comprimentos de 50 e 100 metros. Terá
de construir uma estrutura assente em postes com arames esticados
e criar uma espécie de telhado sombreador com essa rede. Com
esse artificio você pode diminuir a luz do sol em 10% 25% 50%
80% enfim, cada fabricante tem suas graduações e respetivas
qualidades. Se resolver adquirir, poderemos indicar fabricantes. Tenha
o cuidado de escolher qualidade que resista á insolação
com aditivos anti-cracking. Tem rede que dura 6 meses e outra que
dura 2 anos ou 5 anos. Pode perguntar tudo quanto necessite. Não
sou uma enciclopédia mas tenho prazer em cooperar. Uma carateristica
aprendida no Brasil. Um abraço.
Jorge de Sousa
Para algum tema que não tenha interesse em divulgar tão
abertamente, pode usar meu e-mail direto. Entretanto, suas dúvidas
discutidas através da irriga-L atingirão outros interessados
e estarão virtualmente sendo observados por criticos que poderão
saber algo mais e que não deixarão de nos corrigir.
Financial/pagamento:
Data: Mon, 17 Feb 2003 00:10:42 +0000
De: "irrigam" <irrigam@terra.com.br>
ESTIVE COM ENGº CARLOS FELIPPE SÁBADO PELA MANHÃ,
ELE ALEGA QUE SUA FUNÇÃO É PASSAR OS DADOS PARA
O SETOR DE COMPRAS DA EMPRESA. REITEREI A NECESSIDADE E IMPORTÃNCIA
DE AGILIZAR PARGAMENTO. AMANHÃ CEDO TENTAREI FALAR COM ROGÉRIO,
E RELEMBRÁ-LO DO QUE FOI ACORDADO NA REUNIÃO JUNTO A
SEPROD. ABRAÇOS. MÜLLER
Concurso na ESALQ-USP
Data: Tue, 18 Feb 2003 18:54:12 -0300
De: Fernando Braz Tangerino Hernandez <fbthtang@agr.feis.unesp.br>
A pedido, divulgo a oportunidade de contratacao na EALQ-USP. Abracos
e uma boa noite a todos! Fernando Tangerino Prezados colegas e amigos,
Seguem informações sobre contratação de
Técnico de Nível Superior para trabalhar no Laboratório
de Pós-colheita de Produtos Hortícolas do Depto. de
Produção Vegetal da ESALQ-USP, em Piracicaba-SP. Salário:
R$ 2.067,79 Contratação por 2 anos.
Inscrições de 10 a 21/03/03 Muito Obrigado Angelo Jacomino
Angelo Pedro Jacomino
Professor Doutor
USP - ESALQ - Depto. Produção Vegetal
C.P. 09 - CEP 13.418-900
Piracicaba - SP - Brasil
Fone:19-3429.4190 - Fax:19-3429-4385
pivô central
Data: Wed, 19 Feb 2003 13:54:32 -0300
De: "Marco" <matessari@terra.com.br>
Estou fazendo uma pesquisa e gostaria de obter informações
sobre o funcionamento e componentes de pivôs. Essas informações
são do tipo: qual o motor (eletrico ou diesel) da bomba e de
rotação do pivo. A velocidade de rotação
é constante? Qual o grau de automação desses
equipamentos e quais os principais falhas ou problemas que acontecem?
Caso não seje possivel responder essas perguntas, gostaria
que vc me indicasse onde conseguir as respostas. Muito obrigado,
Marco Antonio Tessari
Um teste de Palestra FEIS Ruralnet
Data: Wed, 19 Feb 2003 18:37:31 -0300
De: ggls <ggls@rgm.com.br>
Amigos listeiros, A pedidos do Prof Fernando Braz Tangerino Hernandez
disponibilizamos em http://www.ruralnet.com.br/palestras/default.asp
É o filme de uma palestra proferida pelo Prof Vital Pedro da
Silva Paz, da UFBA, na Feis em Ilha Solteira. A idéia é
disponibilizar para DownLoad palestras filmadas que contenham assuntos
rurais diversos para aqueles que não as possam ver durante
a sua realizaço ao vivo possam depois ver a palestra em outra
hora. Pedimos que tentem fazer o DL desta Palestra Teste e depois
respondam por esta lista, ou a mim ggls@rgm.com.br ou ao Prof Fernando
Braz Tangerino Hernandez <fbthtang@agr.feis.unesp.br>
o que acharam da viabilidade de montar uma seccao destas.
1) O DL demorou ------- horas
2) Eu usarei este sistema para ver palestras que nao pude ver no momento
de sua realizaçao.
3) Eu mandarei palestras filmadas para serem disponibilizadas também
4) Minha conexao é Tel, banda larga, speed caseiro, etc...
5) desisti do teste no meio do caminho
6) Deixei a noite fazendo sozinho
7) Outras opiniões e sugestões.
Estas questões e outras que possam achar úteis para
avaliarmos são de suma importância para decidirmos se
montaremos este esquema. Lembro a todos que Estudos e Trabalhos http://www.ruralnet.com.br/artigos/
ganhou o apoio da E mbrapa Pantanal e ja estamos com mais de 370 trabalhos
colocados esperando que vcs coloquem os seus também. Abraços
a todos.Guilherme
Pivô central
Data: Wed, 19 Feb 2003 19:52:09 -0300
De: "jorge" <jorge@nortecnet.com.br>
Prezado Marco, Aprecie estas informações genéricas
sobre Pivot´s:
O ponto inicial de um Pivot Central é a torre central prismática
com altura de 3,5 a 4,5 metros para culturas normais e em casos especiais,
com cerca de 6 metros para culturas elevadas como mamão.
A torre central contém um mancal giratório onde se liga
o 1º lance, o qual é ligado ao 2º e assim sucessivamente,
de acordo com a área , diversos lances até cerca de
12 a 15, dependendo também da topografia para adequação
ás irregularidades do terreno. Cada lance tem uma torre de
rodasconstituida de hastes metálicas em diversos perfis; 2
rodas tipo trator 2 redutores de roda e 1 motorredutor com motor de
1 ou 1,5 cv, em geral. Esse motor da torre de rodas geralmente tem
uma rotação de 1800 rpm nominais. Na prática
a sua rotação cai para cerca de 1740 rpm conforme modelos
construtivos. O motorredutor e os redutores de roda têm a função
de reduzir a rotação das rodas tratoras, diminuindo
a potência necessária em cada torre, condicionando o
equipamento a um movimento lento e potente. A velocidade que se obtém
em cada rodado é na maior parte das vezes igual para cada Pivot.
Mas alguns Pivot´s necessitam de maior velocidade nos rodados
mais externos, pelo que a motorização tende a ser equipada
com 1,5 cv, e em alguns casos até 2 cv por rodado. Tudo depende
das necessidades das culturas escolhidas e do perímetro dos
rodados que está intimamente ligado ao tamanho do circulo irrigado
e também á declividade a vencer pelas torres de rodas,
como também leva em considerção o peso das torres
que se apoiam em cada rodado. Quando estes cálculos estiverem
mal feitos, as torres que estejam sub-dimensionadas, podem parar e
desalinhar o equipamento, obrigando a manutenção quase
constante. Estas ocorrências têm origem em super aquecimento
dos motores sub-dimensionados. Todos estes motores são eletricos,
a 220 volts; 380 volts ou 440 volts. Cada projeto elege as suas necessidades,
tendo em conta os diversos itens considerados acima. De um modo geral
as voltagens mais elevadas são recomendadas para os maiores
equipamentos como forma também de reduzir o diâmetro
dos cabos elétricos de alimentação. Considerando
um equipamento com motorredutores e redutores iguais em todas as torres
de rodas, teremos velocidades lineares iguais, na condição
de que as rodas e pneus também sejam todos iguais. Entretanto
os rodados mais externos são acionados numa maior frequência,
para percorrerem perimetros maiores e crescentes do centro para a
periferia, sendo que o primeiro rodado anda menos e o último
anda mais vezes para completar o trajeto angular. Enquanto os rodados
mais externos andam mais vezes os mais internos ficam esperando o
realinhamento para se movimentarem menos vezes, mas cada um com velocidade
linear igual aos outros. O andamento da estrutura em linha reta alinhada
faz-se por ação de caixas de alinhamento que limitam
o andamento de cada torre em relação á seguinte,
a ângulos pequenos não superiores a 2º, e desligando
a torre que se adiantou até que o movimento das seguintes desfaça
o ângulo inicialmente desenhado . A segurânça do
equipamento depende de um bom alinhamento das torres e de mecanismos
de alerta quando qualquer desvio ultrapasse as tolerâncias de
cada máquina. Todas as máquinas dependem de uma vigilância
qualificada, mesmo as de marcas mais conceituadas. Quanto aos motores
das bombas, cada projeto é um caso particular específico.
Podem ser utilizadas bombas diesel ou eletricas ou outra qualquer
forma de pressurizar a água e bombear o volume necessário
á dimensão da terra irrigada. A escolha depende muito
do custo de cada sistema. O mais económico exigiria uma represa
no alto e tubulação com pressão e volume de água
suficientes por gravidade. São raríssimas essas situações.
O mais caro ocorre quando as distância da fonte de água
são muito longas e o desnivel entre a água e o centro
do Pivot é muito acentuado. Atualmente, procura-se que o consumo
de energia por hectare não vá além de 1,5 cv.
Assim, um pivot de 100 ha com uma motobomba de 150 cv seria muito
bom e muito económico. Dificil é encontrar materiais
baratos na instalação de Pivots tão extensos
com um consumo energêtico tão baixo. Tendo interesse
em conhecer essas bases de cálculo, poderemos continuar a seu
pedido. As maiores falhas que têm ocorrido no Brasil em termos
de Pivot´s, penso que estão relacionadas com erros de
projeto; erros de viabilidade económica e de viabilidade técnica.
Além destes, os erros mecânico-construtivos também
deixaram seus exemplos pelo caminho da tentativa de acerto. Hoje as
máquinas existentes no mercado, gozam de um conhecimento técnico
satisfatório para operarem com razoável segurança.
A durabilidade dos equipamentos entretanto está relativada
á qualidade das águas, mais ou menos corrosivas, bem
como á utilização de insumos agressivos que destroem
os tubos de passagem da água, os quais são estruturais
do equipamento. Os Pivots normais podem ter uma durabilidade entre
8 a 15 anos conforme as ocorrências acima. Para não usar
este meio de comunicação com objetivos comerciais, me
envie seu e-mail pessoal para receber outras informações
de equipamentos que fabricamos. O convite é extensivo a outras
pessoas que se interessem pelo assunto. Obrigado pela oportunidade
de esclarecer estes dados. Atenciosamente, Jorge de Sousa jorge@nortecnet.com.br
0xx3838212224
Pivô central
Data: Wed, 19 Feb 2003 22:44:18 -0300
De: "Marcassa" <marcassa@estadao.com.br>
Marco, procure o sr Leonardo (62) 9971 5850 ou Leonardo Valley Endereço(s)
de email(s): leonardo@pivot.com.br
Este cara entende tudo de pivot
Marcassa
Pivô central
Data: Thu, 20 Feb 2003 11:25:15 -0300
De: Fernando Braz Tangerino Hernandez <fbthtang@agr.feis.unesp.br>
Marco, fica dificil responder a estes questionamentos todos de maneira
simples. Especialmente por que cada projeto apresental um diferencial
em relacao aos demais. Assim sugiro que procure um fabricante ou uma
revenda para esclarecer as suas duvidas. De qq maneira o site da Valmont-Valley
é bem complexo em termos de peças e instruções.
Como sugestao vc poderia dar uma confirada:
http://www.pivotvalley.com.br/valley/
No Grande Grupo PIVOT CENTRAL, vc encontral os seguintes itens: Operação
e montagem, Manutenção, Manual Completo, Notícias
Pivot Valley
Ali vc encontrará um detalahemento muito grande de peças.
Bom trabalho! Fernando Tangerino
Pivô central
Data: Thu, 20 Feb 2003 11:34:55 -0300
De: Fernando Braz Tangerino Hernandez <fbthtang@agr.feis.unesp.br>
Jorge, parabens pelo didatismo nas informaçoes ao Marco! Marco,
complementando as informaçoes do Jorge, concordo com ele em
relação aos maiores problemas. No desespero de comprar
equipamentos no menor custo possivel, o futuro irrigante acaba comprometendo
o seu investimento. Um projeto é sempre diferente do outro.
Dessa maneira, muitas vezes a topografia impõe restrição
no tamanho do lance, sem sempre obedecida pelo projetista e por outro
lado, a uma região de evapotranspiração alta
e lâmina dimensionada inadequadamente pode trazer graves consequencias
ao
irrigante. O ideal é estar sempre bem assessorado e se munir
do maior numero possivel de informções tecnicas, tanto
as ligadas a irrigação, como do negocio que vc vai entrar
(cultura a ser plantada).Fernando Tangerino
Pivô central
Data: Thu, 20 Feb 2003 23:22:16 -0300
De: "jorge" <jorge@nortecnet.com.br>
Fernando, Guilherme, Zocoler, Obrigado pelas palavras de apreço
sobre o meu simples texto. A forma como o escrevi, paga tributo ao
Jeito Brasileiro de se expressar, que versando sobre assuntos de inegável
interesse para a coletividade, com a franca generosidade de tudo quanto
sabe explicar, com a
mais ampla boavontade, carateristica marcante da sabedoria Brasileira
que por aqui aprendi. O interessante é que o exercício
desta ação gratuita acaba sendo gratificante ao extremo.
O apreço de vocês, é um prémio extra. Obrigado.
Jorge de Sousa
Espero continuar a apresentar alguns outros textos que complementam
as informações que apresentei.
Agradecimento
Data: Fri, 21 Feb 2003 23:45:34 -0300
De: "Marco" <matessari@terra.com.br>
Venho por meio deste agradecer a todos pela rapidez e o bom conteudo
das informações a mim enviadas, em especial ao Jorge.
Muito obrigado, Marco Antonio Tessari
Cursos de curta duração na área de mecanização
Data: Mon, 24 Feb 2003 15:14:59 -0300
De: Fernando Braz Tangerino Hernandez <fbthtang@agr.feis.unesp.br>
Recebemos do Dr. Afonso Peche, Pesquisador do IAC a msg abaixo que
trata de cursos de curta duracao oferecidos pelo Intituto.
Confiram!
Prezados amigos, Estamos realizando cursos de curta duração
na área de mecanização e gerenciamento, solicitamos,
se possível, ajuda na divulgação entre colegas
e conhecidos. Maiores
informações podem ser obtidas pelo telefone 11 45828467
/ 45828155 ou pelo e-mail: apeche@terra.com.br
Sem mais, saúde, sucesso e um forte abraço, Afonso Peche
Filho
CENTRO
DE ENGENHARIA E AUTOMAÇÃO PROMOVE CURSO SOBRE GERENCIAMENTO
DE MECANIZAÇÃO NO MANEJO DE SOLOS
No dia 26 de fevereiro
de 2003, o CENTRO AVANÇADO DE PESQUISA TECNOLÓGICA DO
AGRONEGÓCIO DE ENGENHARIA E AUTOMAÇÃO do INSTITUTO
AGRONÔMICO DE CAMPINAS, estará promovendo a realização
de um curso voltado para a difusão da ciência de gerenciamento
de máquinas no manejo de solos. O curso será ministrado
pelo pesquisador Afonso Peche Filho, especialista em mecanização
para o manejo de solos e tem como público alvo empresários
rurais, administradores, engenheiros, e outros profissionais ligados
à área de ciências agrárias. O programa
contempla seis tópicos considerados como fundamentais para
entendimento das atividades gerenciais relacionadas com a mecanização
e manejo de solos, e serão apresentados numa carga horária
de 8 horas distribuídas entre 8:00 e 16:00 horas. Inicialmente
será apresentado conceitos básicos sobre gerenciamento,
ciência e técnicas de manejo do solo, com o objetivo
de buscar um consenso do significado dessas atividades entre os participantes,
posteriormente o programa contempla dois assuntos voltados para supervisão
de equipes e ferramentas de gerenciamento. As questões ligadas
a controle de qualidade operacional serão tratadas com enfoque
prático em indicadores de manejo conservacionista do solo.
A realização deste curso vem consolidar a base de conhecimentos
adquiridos pela pesquisa na área de mecanização
agrícola voltada para o entendimento das relações
entre máquina, solo e planta no sentido de subsidiar a tomada
de decisões sobre manejo de solos tropicais. Maiores informações
poderão ser obtidas pelo telefone 11 4582-8467 ou 4582-8155,
com Afonso Peche Filho ou Sônia Elisabete Pereira ou pelo e:mail
apeche@terra.com.br .
CURSO: FUNDAMENTOS PARA GERENCIAMENTO DE MECANIZAÇÃO
NO MANEJO DE SOLOS
Data: 26-2-2003
Local: Centro Avançado de Pesquisa Tecnológica do Agronegócio
de Engenharia e Automação - CEA/IAC Rodovia Dom Gabriel
Paulino B. Couto, km 65 - Jundiaí (SP).
Horário: das 8h às 18h.
Telefone para contato: (11) 4582-8155.
Tema: Gerenciamento em operações agrícolas.
Apresentador: Afonso Peche Filho.
Participação: Centro Avançado de Pesquisa Tecnológica
do Agronegócio de Engenharia e Automação e Sindicato
Rural de Jundiaí.
Público: Administradores e gerentes de empresas agrícolas,
engenheiros agrônomos, engenheiros agrícolas e técnicos.
Objetivo: Difundir a ciência de gerenciamento de máquinas
agrícolas.
PROGRAMA
- Conceitos básicos de gerenciamento
- Aspectos de solos e técnicas de manejo
- Supervisão de equipes em mecanização
- Ferramentas e técnicas de gerenciamento
- Aplicações de conceitos de controle de qualidade em
operações agrícolas
- Desenvolvimento e técnicas para gerenciamento de máquinas
para manejo do solo
Requisitos para seu sistema
Data: Thu, 27 Feb 2003 16:04:43 -0300
De: "Marco" <matessari@terra.com.br>
Caro amigo Jorge, Gostaria de saber se é preciso ter um computador
na fazenda para o caso no qual o pivo é automatizado. Se for,
qual a minima distancia do pivo ate a sede (onde se encontrará
o computador)? Efim, quais os requisitos necesários para instalar
esse sistema?
Um grande abraço,
Marco Antonio Tessari
Requisitos para seu sistema
Data: Fri, 28 Feb 2003 00:07:15 -0300
De: "jorge" <jorge@nortecnet.com.br>
Prezado Marco, Simplificar é essencial para que a genialidade
se expresse. As coisas mais simples, mais práticas, mais robustas
e resistentes, são quase sempre as mais confiáveis.
No entanto, quando se avolumam muitos dados a processar, a simplicidade
se funde com a complexificação de sistemas que evitam
outras maiores complicações. Dito isto, poderemos imaginar
um Mini Pivot de um lance só, compará-lo com um Pivot
de 100 hectares com 15 lances e comparar ainda uma terceira situação
com 20 ou 30 pivots de 100 hectares com diversas culturas. Qual deles
necessita de computador?
Para controlar o quê ? De que forma?
Analisemos as necessidades básicas de um Mini Pivot:
Determinar o percentual de andamento que poderá variar uma
vez por semana. Com essa variação será adequada
a velocidade angular e definidas as profundidades da água no
solo á medida que as raizes se aprofundam e á medida
que o consumo da cultura evolui no seu ciclo cultural. Eventualmente,
para aproveitar horários de energia mais barata, poderá
necessitar de dispositivos adicionais como um relógio e estacas
finais de curso que iniciam e param o movimento do Pivot dentro de
limites de tempo ou de percurso. Estas funções são
simples e não necessitam de processadores de dados tais como
computadores.
Agora um Pivot de 100 hectares com 15 lances:
Torna-se mais critico o controle de tal equipamento por o mesmo ter
14 pontos de alinhamento a manter em perfeitas condições
de funcionamento, sendo que, quando um desses nós de alinhamento
ultrapassam o limite de segurança ou sofrem parada da torre
de rodas, todas as outras torres também param, quando a segurança
é eficaz, ou o pivot se destroi com queda de alguns ou de até
todos os lances. O risco aqui é muito maior mas os comandos
de segurança por microswich ou microruptor, têm se revelados
satisfatórios a um desempenho económico e técnico
viáveis. O controle de lâmina pode ser um pouco mais
complexo se o Pivot tiver diversas culturas em estágios de
crescimento diferentes com diferentes consumos diários. Mas
ainda assim, um experiente administrador, cuidará destas variações
com regular eficiência. Agora imagine um sistema complexo de
diversas máquinas funcionando ao mesmo tempo com muitas culturas
em marcha, diversas equipas de trabalhadores com necessidade de muita
informação que pode se perder pelo caminho e dar tudo
errado, ou pelo menos com um grau de acerto duvidoso ou comprovadamente
deficitário, etc, etc,. Aí a coisa complica e a economia
pode escapar pelo ralo da comunicação de tarefas e execução
atempada dentro das exigências das culturas, cada uma a cada
uma. Porém se um qualquer Pivot tiver uma infinidade de situações
a resolver, e se o mesmo estiver dotado de geradores de informação
variável dia a dia, com uma subdivisão de sua área
em inumeras parcelas, de culturas diferentes, com grande necessidade
de respostas rápidas, automáticas, correspondentes a
cada cultura, com rigores de adaptação ás situações
muito precisas, pode ser que um computador auxilie e muito. Penso
que já deu para entender que um Pivot com culturas simples,
exige simplicidade de manejo, economia e robustez de procedimentos.
Por outro lado, situações de campo exigentes de muitas
variações de regime das máquinas podem merecer
uma ajuda computadorizada dos dados que receber para em seguida elaborar
as respostas. A maioria das instalações de Pivots no
Brasil, adaptadas a culturas na sua maioria simples, tendem a ser
usados da forma mais simples, sem as necessidades informáticas.
A decisão de criar mecanismos computadorizados vai depender
da carga de dados a processar na fazenda. Para essas instalações,
existem hoje programas avançados que resolvem alguns problemas
de automatização tanto por via de cabos eletricos enterrados
que estabelecem as conexões com os sensores da máquina,
como por controle remoto via rádio, telefone ou via satélite.
Cada sistema tem sua gama de equipamentos específicos para
atender problemas específicos de cada instalação.
Resumindo e atendendo aos seus parágrafos direi o seguinte:
Nem sempre é necessário ou recomendável o controle
de um Pivot por computador, dependendo muito do número de funções
exigível na máquina em questão; As distâncias,
para qualquer sistema, são quaisquer umas, visto que os recursos
de comando á distância são hoje muito versáteis.
O preço entretanto, desses sistemas pode ser um tanto salgado
obrigando o produtor a "descer á terra" e fazer o
estudo económico mais viável, sem desprezar a execução
dessas tarefas por um administrador de jeep ou de motocicleta. O principal
requisito será o da avaliação da viabilidade
económica e do Custo/Benefício. Espero ter respondido
á sua pergunta. Atenciosamente e ao dispôr, Jorge de
Sousa
A agricultura mais uma vez na frente.
Data: Fri, 28 Feb 2003 08:16:20 -0300
De: Luiz Sergio Vanzela <lsv@agr.feis.unesp.br>
Bom dia. Para o conhecimento geral. Números divulgados, nesta
quinta-feira, pelo IBGE: A
economia brasileira cresceu 1,52% no ano passado, praticamente a mesma
taxa de 2001 - 1,42% - e abaixo da média anual dos oito anos
(1995-2002) do governo Fernando Henrique - 2,29%. As
exportações cresceram 7,8%; a agricultura, 5,8%. Indústria
e serviços cresceram menos - ambos 1,5%. A Construção
Civil teve queda de 2,5%.
Requisitos para seu sistema
Data: Fri, 28 Feb 2003 08:46:33 -0300 (GMT-03:00)
De: Luiz Eduardo Xavier <luizxavier@brturbo.com>
Legal, mas
sempre temos que nos preocupar com os canais de distribuição,
senão não rola.
Para
se inscrever na Irriga-L, acesse: http://www.agr.feis.unesp.br/irriga-l.htm