Custos de fertirrigação
Tue, 13 Mar 2001 12:36:46 -0300
From: fcmendon@ufu.br (Fernando
Campos Mendonca)
Prezados colegas, gostaria de obter informações sobre
custos de equipamentos e fertilizantes utilizados em fertirrigação.
Qualquer informação será bem-vinda. Obrigado, antecipadamente,
a todos os que colaborarem. Fernando
IRRIGACAO NA CULTURA DA ACEROLA - 17/03/01
Tue, 13 Mar 2001 22:23:09 -0300
From: Guilherme Giorgi de Lacerda Soares <ggls@rgm.com.br>
Fernando, Só para lembrar. Eventos como este podem ser cadastrados na sessão de eventos da Ruralnet
http://www.ruralnet.com.br/eventos . Por acaso o Poritex foi usado na experiência? Abraços
IRRIGACAO NA CULTURA DA ACEROLA - 17/03/01
Wed, 14 Mar 2001 11:43:51 -0300
From: Fernando Braz Tangerino Hernandez <fbthtang@agr.feis.unesp.br>
Obrigado pela dica. Tudo o que divulgamos é publico e dessa maneira, vc pode ficar a vontade para incluir
o evento no RuralNet. Agradeceriamos muito!
Nao trabalhamos com Poritex. Procuramos reproduzir em testes os emissores que estao em uso
na regiao e caracterizar baseado em pesquisas seu desempenho em campo. Na verdade, nao inovamos, apenas estamos
verificando o que está sendo praticado, daí o uso da mangeuira perfurada a laser, que apesar de eu
ter restricoes, respeito o produtor, que a utiliza em grande escala, provavelemente, pelo seu baixo custo. Abracos
Divulgação de palestra
Date: Mon, 19 Mar 2001 13:38:51 -0300
From: Regina Célia de Matos Pires <rcmpires@cec.iac.br>
O Centro de Ecofisiologia e Biofísica do Instituto Agronômico de Campinas, convida para o Seminário
a ser apresentado: Dr. Donald A. White - National Drought Mitigation Center International Drought Information Center.
Professor, School of Natural Resource Sciences - University of Nebraska
Lincoln, Nebraska. Título: Monitoramento e prognósticos da seca nos Estados Unidos - Aspectos
técnicos e sociais. Data: 21/03/2001. Horário: 9 horas. Local: Anfiteatro do IAC - Dr. Otávio
Tisseli Filho. Instituto Agronômico de Campinas. Avenida Barão de Itapura, 1481. Campinas - SP
Informação sobre usuários TDR
Wed, 21 Mar 2001 15:42:26 -0300
From: Edson Eiji Matsura <matsura@agr.unicamp.br>
Prezados colegas, estamos verificando quantas instituições / usuários estã utilizando
a técnica do TDR (Time Domain Reflectometry) para determinação da umidade do solo para fins
agrícolas. Esta pequena pesquisa nos permitirá conhecer o universo de usuários desta técnica,
de maneira a possibilitar a organização de um Workshop sobre esta técnica. Agradeceríamos
muito se os usuários se identificassem, através deste e-mail nos enviando a informação
para o endereço
matsura@agr.unicamp.br.
Desde já nossos agradecimentos pela atenção dispensada.
Prof. Edson Eiji Matsura
Dia mundial da água.
Date:Thu, 22 Mar 2001 18:43:36 -0300
From: Fernando Braz Tangerino Hernandez <fbthtang@agr.feis.unesp.br>
Hoje é o dia mundial da água . Nesse dia, cabe a cada um de nós refletir sobre o que estamos
fazendo para conservar esse bem precioso e que a cada dia se torna mais escasso.
Nós, profissionais da área de irrigação, precisamos atuar mais efetivamente no sentido
de promover a conservação desse recurso natural, pois sem água não temos trabalho e
ainda pior, não temos
vida.
A propósito, você se lembra daquela torneira pingando no seu banheiro?
Ou daquele vazamento no vaso sanitário que você jura que vai consertar amanhã??!!?
Vasculhemos a nossa consciência e verifiquemos se realmente estamos fazendo o nosso papel, como seres que
dependem desse líquido para sobreviver.....
Mas nao fica apenas no exemplo da torneira....
Temos escutado e lido nos jornais sobre o problema do nivel da agua dos reservatorios das hidreletricas...
http://www.agr.feis.unesp.br/fsp220301.htm
http://www.agr.feis.unesp.br/cs140301.htm
... e se coloca a culpa no Sao Pedro, falando que a chuva foi insuficiente, que precisa chover mais, etc.... Pelo
menos por aqui este argumento nao vale, pois em 2000 choveu 400 mm a mais do que o historico, enquanto que nestes
quase tres meses, o total de chuva já ultrapassou o valor historico.
Na hora de fazer a interpretacao dos fatos, que tal pensarmos no que realmente está limitando o enchimento
dos lagos. Que tal pensarmos no assoreamento dos corregos e na proliferacao acentuada das plantas aquáticas,
que certamente estao fazendo com que a agua das chuvas nao cheguem aos corpos principais, ficando pelo caminho
alimentando o lencol freatico local.
Nas fotos a seguir tente ver o estado que encontramos os corpos d´agua da minha regiao, o que nao é
muito diferente da sua regiao. Olhe para a foto "quirino....jpg" e tente enxergar uma represa totalmente
tomada por aguape (a esquerda de um buraco com agua - enchido pela infiltracao do lencol) ou ainda na foto "talvegue121100a.jpg"
onde entre a represa (q=130m3/h) e a estrada (q=100m3/h) temos apenas 300 metros e a agua está sumindo....
Desejamos que neste Dia se possa fazer uma reflexao sobre
o que está acontecendo com os nossos solos e corpos d´água e que, como técnicos, temos
a obrigacao de trabalhar para que a qualidade da água seja melhorada e preservada e a quantidade ofertada
seja no minimo constante, senão ficará dificil fazer agricultura irrigada. Um forte abraco! Prof.
Fernando Braz Tangerino Hernandez e
Ronaldo Antonio dos Santos
Vitória
Date: Thu, 22 Mar 2001 23:27:30 -0300
From: Guilherme Giorgi de Lacerda Soares <ggls@rgm.com.br>
A Ruralnet http://www.ruralnet.com.br
aproveita o dia de hoje para PARABENIZAR TODA A COMUNIDADE CIENTÍFICA
BRASILEIRA pelo extraordinário feito da bezerra VITÓRIA.
É gostoso e dá prazer saber que o nosso Brasil está
no 1º mundo. Aproveito para lembrar que vcs podem colocar seus
trabalhos em http://www.ruralnet.com.br/artigos Com a ajuda do Tangerino
já chegamos a quase 100. Minha meta é 2000 até
30/6/2001. Conto com vcs. PPPAAARRRAAABBBÉÉÉNNNSSS
aos cientistas brasileiros.
Catálogo
Rural
Date: Fri, 23 Mar 2001 16:06:15 -0300
From: "Agrov" <caihto@francanet.com.br>
Prezado Amigo (a),
Participe incluindo diretamente as notícias da sua empresa
nas Seções Agenda, Leilões e
Classificados do Catálogo Rural. Nossa Seção
de Feiras e Exposições do mundo do agrobusines está
atualizada. Confira!!! Serviços gratuitos. Atencisamente, Equipe
Catálogo Rural - Agrov Comunicações www.agrov.com
agrov@agrov.com
Fosforo
em Pupunha
Date: Fri, 23 Mar 2001 20:23:39 -0200
From: "Charles R. Clement" <cclement@internext.com.br>
Deborah A. McGrath*, Nicholas B. Comerford, Mary L. Duryea. 2000.
LITTER
DYNAMICS AND MONTHLY FLUCTUATIONS IN SOIL PHOSPHORUS AVAILABILITY
IN AN
AMAZONIAN AGROFOREST. Forest Ecology and Management, 131:167-181.
* Department of Forestry and Geology, University of the South, Sewanee,
TN 37383, USA. e-mail: dmcgrath@sewanee.edu
Abstract. Commercial plantation agroforests offer a promising land-use
alternative for small-scale farmers in tropical America because
of their potential to produce high-value cash crops with less soil
degradation than traditional annual cropping systems. In low- to
no-input tree-based agroecosystems growing in tropical Ultisols
and Oxisols, soil P availability depends heavily on factors that
influence mineralization from decomposing litter. Using anion exchange
resin membranes (AERMs), we
monitored monthly fluctuations in soil solution P in an eight-year-old
peach palm (Bactris gasipaes)_cupuassu (Theobroma grandiflorum)
commercial plantation agroforest to determine if changes in P availability
were related to environmental factors controlling organic matter
decomposition
(precipitation, soil moisture and temperature) and seasonal fluctuations
in litterfall and fruit harvest. Decomposition and C, N, and P dynamics
in leaf litter were also studied to determine if soil P availability
might be related to species differences in litter quality (initial
leaf C, N and P
contents) and thus differing rates of P release or immobilization.
Although AERMs acted as dynamic exchangers, they appeared adequately
sensitive to detect fluctuations in monthly soil P availability,
despite inherently low soil extractable P concentrations. Soil P
availability was greatest early in the rainy season, when both litterfall
and a cycle of soil-wetting and drying were initiated, decreasing
during the mid-rainy season when fruit production peaked. AERM P
was greatest in superficial palm root mats, where decomposing litter
accumulates, and in mineral soil beneath palm litter. This corresponded
with greater N and P release from more P-rich palm leaf litter.
Phosphorus immobilization in initially P-poor cupuassu leaves appears
to have contributed to lowered P availability in soil underlying
this species’ litter. Phosphorus availability was lowest in bare
mineral soil located agroforest alleys where litter accumulation
was minimal. Greater overall P availability in peach palm litter-covered
soil and root mats may contribute to observed higher productivity
in this species.
DINÂMICA DA SERAPILHEIRA E FLUTUAÇÕES MENSAIS
NA DISPONIBILIDADE DE FÓSFORO
NO SOLO DE UMA AGROFLORESTA AMAZÔNICA
Resumo. Plantação comercial em sistemas agroflorestais
é um uso de terra promissor para pequenos agricultores nos
trópicos da América. Esse uso de terra tem o potencial
de produzir cultivos comerciais de alto valor, com menos degradação
do solo do que sistemas tradicionais de cultivo anual. Nos solos
podzólicos e latossolicos de ecosistemas agroflorestais nos
trópicos, onde o aporte de insumo é mínimo
ou inexistente, a disponibilidade de fósforo (P) no solo
depende principalmente nos fatores que influenciam a mineralização
decorrente da decomposição da serapilheira. Através
do uso de membranas de resina de intercâmbio aniônico
(MRIA), monitoramos as flutuações mensais de P na
solução do solo de uma plantação comercial
de pupunha (Bactris gasipaes) e cupuaçu (Theobroma grandiflorum)
de oito anos de idade. Nosso objetivo foi determinar se as mudanças
na
disponibilidade de P estavam relacionadas aos fatores meio ambientais
que controlam a decomposição de matéria orgânica
(como por exemplo, precipitação, humidade de solo
e temperatura), as flutuações.sazonais do fluxo do
material formador da serapilheira, e a colheita de frutas. A decomposição
e dinâmica de carbono (C), nitrogênio (N) e P na serapilheira
das folhas também foi estudada para determinar se a disponibilidade
de P no solo esta relacionada as diferenças na qualidade
da serapilheira (ou seja, o conteúdo foliar inicial de C,
N e P) entre as espécies, e por isso as diferentes taxas
de liberação or imobilização de P. Embora
MRIAs sirvam como trocadores dinâmicos, eles podem detectar
flutuações na disponibilidade mensal de P no solo,
apesar da baixa concentração de P extraível
do solo. A disponibilidade de P no solo foi maior no início
da estação chuvosa, quando o.fluxo do material formador
da serapilheira e um ciclo de umedecimento e secagem do solo iniciaram,
diminuindo na metade da estação chuvosa, o auge da
produção frutífera. P em MRIA foi maior na
manta das raízes das palmeiras, onde a serapilheira em decomposição
se acumula e em solo mineral abaixo da serapilheira das palmeiras.
Isso correspondeu a uma maior liberação de N e P da
serapilheira das folhas de palmeiras ricas em P. Imobilização
de fósforo e folhas de cupuaçu inicialmente pobres
em P parece ter contribuido para uma baixa disponibilidade de P
no solo abaixo da serapilheira dessa espécie. A disponibilidade
de fósforo foi mais baixa em solo mineral sem cobertura vegetal
localizado em aleias agroflorestais onde a acumulação
de serapilheira foi mínima. Em geral, a disponibilidade de
P em solos cobertos por serapilheira e mantos de raízes de
pupunha pode contribuir para a alta produtividade observada nessa
espécie.
Nitrogeno
e Fosforo em Pupunha
Date: Fri, 23 Mar 2001 20:27:41 -0200
From: "Charles R. Clement" <cclement@internext.com.br>
Deborah A. McGrath, Mary L. Duryea, Nicholas B. Comerford and Wendell
P. Cropper. 2000. NITROGEN AND PHOSPHORUS CYCLING IN AN AMAZONIAN
AGROFOREST EIGHT YEARS FOLLOWING FOREST CONVERSION. Ecological Applications,
10(6): 1633-1647. * Present address, Department of Forestry &
Geology, University of the South, Sewanee, TN 37383. E-mail: dmcgrath@sewanee.edu
Abstract. Commercial plantation agroforestry systems have emerged
as a promising Amazonian land-use with the potential to reduce soil
degradation, improve living standards, and decrease pressures on
remaining forested areas. While it is generally accepted that tree-based
agroecosystems have more closed nutrient cycles that help conserve
soil productivity, few studies of nutrient dynamics in Amazonian
agroforestry systems exist, making it difficult to assess the extent
to which this land-use is sustainable in the region’s weathered
soils. We quantified net primary
productivity (NPP) and the stocks and fluxes of carbon (C), nitrogen
(N) and phosphorus (P) over one year in a commercial plantation
agroforestry system in Acre, Brazil, to determine how organic matter
and N and P dynamics change when native Amazonian forest is converted
to perennial crops, and how nutrient cycling in tree-based agroecosystems
compares with other Amazonian land-uses. We used a participatory
approach that involved farmers throughout the research process,
with the aim of stimulating a community dialogue on the importance
of nutrient cycling dynamics to sustained agricultural production.
As part of this process, management recommendations to protect and
enhance nutrient cycling in a manner practical for resource-limited
households were formulated by farmers during focus group discussions.
Construction of a nutrient budget revealed that the system’s largest
elemental stocks were located in the top 20 cm of soil. By the ninth
year following establishment, agroforest productivity was high,
with annual NPP approaching 3,000 g m-2 yr-1. Approximately 80%
of the annual N and P requirements were taken up from soil stocks.
Nearly
40% of the annual above-ground P requirement was allocated to reproductive
tissues, half of which was removed with the harvest of agroforest
products. Removal of P was half as much as would be expected for
a first-year annual crop grown in a shifting cultivation system,
while N export was similar to that of annual crops. Inputs of N
and P to the agroforest were negligible, and resorption of N and
P from agroforest leaves was comparable to rates cited for mature
forest growing on similarly
nutrient-poor soils. Return of P to the soil in litterfall exceeded
that reported for mature Amazonian forests, despite similar rates
of litter production and N flux, rendering agroforest P-use efficiency
considerably lower than that reported for native vegetation growing
on equally P-poor soils. Overall, NPP and rates of P cycling in
the eight-year-old agroforest were high relative to Amazonian forests,
but low soil contents of total N and extractable-P, as well as moderate
rates of N and P removal, suggest this land-use will require inputs
of both nutrients to sustain system productivity in the future.
Discussions with farmers indicated that planting and pruning N-fixing
legumes was a feasible way to add N, but the efficient use of scarce
inorganic amendments would require further research.
CICLO DE NITROGÊNIO E FÓSFORO EM UMA AGROFLORESTA AMAZÔNICA
- OITO ANOS
DEPOIS DA CONVERSÃO DA FLORESTA
Resumo. Plantação comercial em sistemas agroflorestais
surgiu como um uso de terra promissor na Amazônia, com o potencial
de reduzir degradação do solo, promover melhores condições
de vida, e diminuir a pressão de uso de outras areas florestais.
A idéia que ecosistemas agroflorestais tenham
ciclos mais fechados de nutrientes que ajudam a conservar a produtividade
do solo é geralmente aceita, mas existem poucos estudos sobre
a dinâmica dos nutrientes nos ecosistemas agroflorestais da
Amazônia. Isso torna difícil entender se esse uso de
terra é sustentável nos solos intemperizados dessa
região. Durante um ano, quantificamos a produtividade primária
líquida (PPL) e o estoque e fluxo de carbono (C), nitrogênio
(N) e fósforo (P) em um sistema agroflorestal para plantação
comercial no estado do Acre, Brasil. Nosso objetivo foi determinar
como a matéria orgânica e a dinâmica de N e P
mudam quando a floresta nativa da Amazônia é convertida
em culturas perenes, e comparar o ciclo de nutrientes em ecosistemas
agroflorestais com outros usos de terra na Amazônia. Utilizamos
um método de pesquisa participativa que involveu agricultores
durante todo o processo da pesquisa, com o objectivo de motivar
a comunidade a discutir a importância da dinâmica do
ciclo de nutrientes na agricultura sustentável. Durante as
discussões de grupo, agricultores formularam
recomendacões de como proteger e aumentar o ciclo de nutrientes
com seus limitados recursos financeiros. Um balanco dos nutrientes
revelou que os maiores estoques foram localizados nos primeiros
20cm de solo. Nove anos depois do estabelecimento.da plantação
comercial, a produtividade da agrofloresta foi alta com um PPL de
quase 3,000 g m-2 yr-1. Aproximadamente
80% dos requerimentos anuais de N e P foram retirados dos estoques
do solo. Cerca de 40% do requerimento anual de P da parte aérea
foi alocado em tecidos reprodutivos, metade do qual foi removido
durante a colheita dos produtos agroflorestais. A remoção
de P foi a metade do que se esperava no primeiro ano de um cultivo
anual em um sistema de agricultura itinerante, enquanto que a exportação
de N foi similar a de um cultivo anual. O aporte de N e P na agrofloresta
foi mínimo e a reabsorção de N e P pelas folhas
foi comparada as taxas citadas para florestas maduras crescendo
em solos igualmente pobres em nutrientes. Devolução
de P contido no fluxo de material formador da serapilheira para
o solo excedeu o verificado em florestas amazônicas maduras,
apesar de taxas similares de produção de serapilheira
e fluxo de N. Isso resultou em uma eficiência no uso de P
em
sistemas agroflorestais muito mais baixa do que a verificada em
vegetação nativa de solos pobres em P. Em geral, o
NPP e as taxas do ciclo de P no sistema agroflorestal de oito anos
de idade foram altos em relação a floresta amazônica.
Todavia, o baixo conteúdo do total de N no solo e de P
extraível, assim como as taxas moderadas de remoção
de N e P, sugeri que esse uso de terra vai requerir o aporte de
ambos nutrientes para sustentar um sistema produtivo no futuro.
Discussões com agricultores indicaram que plantio e poda
de leguminosas fixadoras de N foi uma maneira viável de
adicionar N, porém o uso eficiente the insumo inorgânico
requer mais pesquisas.
Mais
fosforo em pupunha
Date: Fri, 23 Mar 2001 20:30:44 -0200
From: "Charles R. Clement" <cclement@internext.com.br>
Deborah A. McGrath,* Mary L. Duryeaa, and Wendell P. Cropper. 2001.
SOIL
PHOSPHORUS AVAILABILITY AND FINE ROOT PROLIFERATION IN AMAZONIAN
AGROFORESTS SIX YEARS FOLLOWING FOREST CONVERSION. Agriculture Ecosystems
& Environment, 83/3: 271-284.* e-mail: dmcgrath@sewanee.edu;
Department of Forestry and Geology, University of the South, Sewanee,
TN 37383, USA.
Abstract. In the Amazon Basin, where deforestation rates are among
the highest in the world, raising land productivity with perennial
crop-based agroforestry systems may allow small farmers to meet
economic demands with less forest clearing. Although tree-based
agroecosystems may cycle
nutrients more efficiently than other agricultural systems, difficulties
maintaining phosphorus (P) availability to plants growing in tropical
Ultisols and Oxisols may threaten the long-term sustainability of
Amazonian agroforests. To determine how soil nutrient dynamics are
altered when primary forest is converted to perennial crops, soils
from eight six-year-old peach palm (Bactris gasipaes Kunth) - cupuassu
(Theobroma grandiflora)
plantation agroforests were compared to those of adjacent
native forests in Acré, Brazil. The response of fine roots
to P microsite enrichment by agroforest and native forest plants
on eight farms was measured using a root ingrowth bioassay to determine
if a P-limitation already threatened agroforest sustainability.
Localized root proliferation by individual agroforest species was
also examined as a component of interspecific competition. The impact
of agroforest adoption by small farmers on forest clearing was qualitatively
examined through interviews
and focus groups held with farmers participating in the field studies.
Six years after establishment on sites initially occupied by native
terra firme forest, exchangeable base cations, ECEC and pH were
greater in agroforest soils than in those of adjacent forests. Extractable
inorganic P was 30
to 50 percent lower in agroforest soil, suggesting that P uptake
by the aggrading agroecosystem outpaced its restoration in the soil
solution by other P pools. After 100 days, cupuassu root length
and mass were greater in P-treated cores buried in agroforest alleys,
but not in cores buried in
rows. While a P deficiency in any of the agroforest components could
not be inferred using the root ingrowth technique, the study of
root proliferation demonstrated both the potential for interspecific
competition among peach palm and other agroforest components, as
well as opportunities for alleviating the impact of competition
through management practices. Discussions with farmers revealed
that this type of commercial plantation agroforest, unless managed
to maintain productivity, may actually contribute to more forest
clearing on small farms because of a lack of farmer confidence in
the future of the system. Thus, despite more efficient nutrient
cycling in tree-based agroecosystems, the decline in agroforest
soil P following establishment must be addressed through
management practices if plantation agroforests are to remain a sustainable
land use in Amazônia.
DISPONIBILIDADE DE FÓSFORO NO SOLO E PROLIFERAÇÃO
DE RAÍZES FINAS EM UMA
AGROFLORESTA AMAZÔNICA SEIS ANOS APÓS A CONVERSÃO
DA FLORESTA
Resumo. Na Amazônia, onde a taxa de desmatamento é
uma das maiores no mundo, aumentar a produtividade da terra em sistemas
agroflorestais de cultivo perene pode permitir pequenos agricultores
a suprir suas necessidades econômicas sem causar tanto desmatamento.
Embora sistemas agroflorestais podem ciclar nutrientes mais eficientemente
do que outros sistemas agrícolas, as dificuldades de manter
a disponibilidade de fósforo (P) em plantas crescendo em
solos podzólicos e latossolicos trópicais podem ameaçar
a sustentabilidade a longo prazo de agroflorestas amazônicas.
Para determinar como as dinâmicas dos nutrientes do solo são
alteradas quando uma floresta primária é convertida
em cultivo perene, solos de oito agroflorestas com plantações
de pupunha (Bactris
gasipaes
Kunth) e cupuaçu (Theobroma
grandiflora) de seis
anos de idade foram comparados com solos de florestas nativas adjacentes,
no Acre, Brasil. Para determinar se a
limitação de P já ameaçava a sustentabilidade
da agrofloresta, a resposta das raízes finas ao enriquecimento
localizado de P por plantas da agrofloresta e da floresta nativa
nas oito fazendas foi medida usando o método de crescimento
de raízes em tubos (CRT). A proliferação localizada
de raízes por espécies agroflorestais também
foi examinada como um componente da competição interespecífica.
O impacto do uso da agrofloresta por pequenos agricultores em áreas
desmatadas foi qualitativamente examinado através de entrevistas
e discussões de grupos com pequenos
agricultores que participaram no estudo de campo. Seis anos depois
do estabelecimento em sítios inicialmente ocupados por floresta
nativa da terra firme, cátions básicos trocavéis,
ECEC (capacidade de troca catiônica) e pH foram maior em solos
agroflorestais do que nos solos das florestas adjacentes. P inorgânico
extraível foi entre 30% e 50% mais baixo no solo da agrofloresta,
sugerindo que a absorçao de P no agroecosistema em crescimento
superou sua reposição na solução do
solo por outras fontes de P. Após 100 dias, o comprimento
e massa radiculares de cupuaçu foram maiores em aleias da
agroflorestas tratadas com adubação fosfatada localizada,
mas não entre as árvores plantadas em linha reta.
Enquanto a deficiência de P em qualquer dos componentes agroflorestais
não poderia ser deduzida pelo uso da técnica de crescimento
de raízes em tubos (CRT), o estudo da proliferação
das raízes demonstrou o potencial da competição
interespecífica entre a pupunha e outros componentes agroflorestais,
assim como oportunidades para diminuir o impacto da competição
entre as práticas de manejo. Discussões com agricultores
revelou que esse tipo de agrofloresta para plantação
comercial pode contribuir para mais desmatamento em pequenas áreas
devido a falta de confiança do agricultor no futuro desse
sistema, a menos que a agrofloresta seja manejada para manter a
produtividade. Por isso, apesar da ciclagem de nutrientes mais eficiente
em sistemas agroflorestais, o declínio de P do solo da agrofloresta
depois de seu estabelecimento deve ser controlado através
de práticas de manejo para que as plantações
de agroflorestas continuem a ser um uso de terra sustentável
na Amazônia.C&T
e preservação da água
Para
se inscrever na Irriga-L, acesse: http://www.agr.feis.unesp.br/irriga-l.htm
* Pelo fato da Área de Hidráulica e Irrigação trabalhar também
com a cultura da pupunha, incluimos aqui também alguns e_mails recebidos da Pupunha-L (Grupo de Discussão
sobre a cultura da pupunha).
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