ASSUNTOS DIVULGADOS
NA IRRIGA-L *

Recursos Hidricos
Sat, 04 Nov 2000 11:17:41 -0200
From: Fernando Braz Tangerino Hernandez <fbthtang@agr.feis.unesp.br>
Recebi esta msg do colega Edson Tangerino e achei importante reproduzi-la no nosso Grupo. Já entrei no site do CES e é realmente muito interessante. Abracos a todos. Fernando
O Centro de Estudos Ambientais da Florida - CES,
http://www.ces.fau.edu, coloca à disposição dos cidadãos das águas nas Américas uma série de serviços eletrônicos que visam facilitar pesquisas
e incrementar o diálogo interamericano sobre o manejo dos recursos hídricos. Dentre estes serviços eletrônicos, o CES também oferece o Fonte d'Água, um serviço especial de informações sobre
água, que traduz infomações de sites dos membros da Rede interamericana de Recursos Hídricos -RIRH (Interamerican Water Resources Network - IWRN), do inglês ou espanhol, para cerca de 800 assinantes brasileiros (agosto 2000). O Fonte d'Água foi criado para preencher uma lacuna que
prejudicava o fluxo de informação entre países de línguas diferentes. De fato, desde o II Water Information Summit, "idioma" têm sido apontado como um dos obstáculos para o diálogo mais profícuo sobre o manejo sustentável dos recursos hídricos nas Américas. Exatamente por colaborar com formadores de opinião e multiplicadores de informação, o Fonte d'Agua foi aceito entre eles como parceiro, fonte de pesquisa e, algumas vezes, referência para seus sites. Mensagens do Fonte d'Água
são eventualmente reproduzidas pela Rede CTA,
http://www.ujgoias.com.br, revista eletrônica Água
Online,
http://wwwaguaonline.com.br, site da Rede ambiente: http://www.redeambiente.com.br e
portal Gota d'Agua -
http://ipb8m.com.br . Por trás deste serviço eletrônico, está a intenção de abrir
horizontes para os usuários das águas, promovendo a conscientização e a mobilização social. A seleção dos assuntos é aleatória, navegando por temas como informação sobre água, legislação, condições climáticas, tecnologias, participação comunitária. Muitos dos artigos traduzidos apontam as diferenças entre os países americanos e, algumas vezes, mostram temas polêmicos no manejo dos recursos hídricos. Caberá ao leitor, fazer o seu julgamento e tomar suas decisões individuais e coletivas sobre o melhor caminho a seguir. Há duas maneiras de se inscrever e receber as gotas do
Fonte d'Água:
1. Enviar mensagem para a coordenação, através do e-mail: fontedagua-request@ces.fau.edu
2. Enviar a mensagem add fontedagua email nome (exemplo: add fontedagua mariacz@ces.fau.edu Maria do Carmo Zinato) para listserv@ces.fau.edu, deixando subject/assunto em branco.
Colocamo-nos à sua disposição para outros esclarecimentos que se fizerem necessários. Ao aceitar nosso convite, seja bem vindo. Ao divulgar esta mensagem para possíveis interessados, nosso "Muito obrigada". Maria do Carmo Zinato Coordenadora, Fonte d'Água -
htttp://www.ces.fau.edu Facilitadora, Pantanal 2025 - http://epi.ces.fau.edu

lima em Ilha Solteira
Wed, 08 Nov 2000 17:55:58 -0200
From: Área de Hidráulica e Irrigação <irriga@agr.feis.unesp.br>
Para quem estava apostando que as chuvas iriam se firmar e que o ano agrícola iria começar na região de Ilha Solteira a partir do mês de outubro se enganou. Apesar das chuvas ocorridas em setembro (138,2mm), no mês de outubro as chuvas não apareceram na mesma intensidade,
apresentando uma precipitação de apenas 38,6mm, decorrente de somente dois dias de chuva.
Atrelado ao veranico, a alta temperatura e baixa umidade relativa do ar castigaram a região. A temperatura média do mês de outubro ficou em 27,6o C e a máxima ocorreu no dia 22 e foi de 39,3o C, sendo que esta data ficou marcada como o dia mais quente do ano de 2000. A umidade relativa média do mês foi de 56,4% e a mínima registrada foi de 14,1% no dia 18.
No dia 13 de outubro, ventos de até 63 km/h ocorridos por volta das 19 horas geraram uma expectativa de chuvas abundantes, o que novamente não se confirmou, sendo registrada chuva de apenas 4,6mm.
A evapotranspiração de referência média do mês estimada pelo método de Penman-Monteith foi de 5,1 mm/dia, sendo que a máxima de 7,2mm/dia ocorreu no dia 17. A evapotranspiração é a quantidade de água perdida através do processo de evaporação de água do solo e da transpiração das
plantas e que deve ser reposta pelas chuvas ou pela irrigação.
Estes altos valores de evapotranspiração permitem inferir que as culturas de sequeiro sofreram bastante stress hídrico, devido a ausência de água armazenada no solo e até mesmo as pastagens da região têm sofrido os efeitos da seca prolongada.
Esta situação toda coloca a técnica da irrigação, ou seja, a aplicação artificial de água às lavouras, como única maneira de se garantir a sobrevivência de muitas culturas e ainda a manutenção da produtividade das lavouras, se constituindo em um grande seguro contra secas e
veranicos.  As informações climáticas do município de Ilha Solteira foram obtidas pela estação agroclimatológica automática operada e mantida pela 
Área de Hidráulica e Irrigação da UNESP - Ilha Solteira e maiores informações podem ser obtidas no site da: http://www.agr.feis.unesp.br/clima.htm

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Plantulas
Tue, 14 Nov 2000 22:01:11 -0200
From: "Barros de Lima & Associados" <barrosdelima@zaz.com.br>
Caros colegas, tenho a pronta entrega 15.000 plantulas de pupunha com 15 e 20 cm, 2 e 4 folhas.
R$ 0,25 a unidade. Aguardo contato dos interessados.

Doença na pupunha
Sun, 19 Nov 2000 18:12:00 -0200
From: "Charles R. Clement" <cclement@internext.com.br>
Paula, estou copiando sua mensagem para a Pupunha-L, bem como alguns colegas que precisam saber de seus problemas e podem ter algumas ideias para ajudar. (Peço desculpas por duplos envios!) Voce tem 2 problemas: Ryncophorus; doenças.
Ryncophorus: parece que voce estah tomando algumas acoes importantes (feromonio, especialmente). Outra possivel: quando corta um estipe para palmito, derruba ate perto da base e cortar na metade longitudinalmente. A larva gosta de estipe inteiro, que apodrece mais lentamente, e pode nao desenvolver adequadamente no estipe cortado. Ai, todo os restos que deixam no chao deveriam ser deixados desta forma, para que podrecem mais rapido e nao deixam lugar para as larva.
Doenças: parece que a estiagem causou estresse nas plantas, abrindo caminho para as doencas. Pulverizacoes nao serao muito eficaces nesta situacao. Pode ser indicado que voce volte a irrigar o plantio durante as estiagens para evitar este tipo de estresse. Agora, tambem tem problemas de drenagem e a irrigacao pode complicar estes, outra vez deixando as plantas estressadas! Ai, pode ser indicado melhorar a drenagem de sua area, para que a irrigacao nao causa problemas. Tem 2 empresas de irrigacao na Pupunha-Net, Quem É Quem, Empreendedores (
www.inpa.gov.br/pupunha) que podem oferecer apoio (pago, logicamente). Espero que outras colegas, especialmente aqueles com experience na regiao, podem adicionar mais ideias para ajudar Paula. Abrazos, CRClement
>>>>
Estou entrando em contato com todos aqueles que possam me ajudar neste assunto da pupunha, pois estou bastante preocupada com o que está acontecendo. Uma informaçào importante é que as primeiras mudas que adquiri, foram mediante a compra de sementes do Sr. Imar César de Araujo (1996). Sou Eng. Agrôn. formada na Univ. de Taubaté - SP e produtora de palmito pupunha. Estou lhe enviando esta mensagem afim de obter respostas sobre problemas de ordem fitopatológica da cultura da pupunha. Venho trabalhando com a pupunha já algum tempo e agora, com a cultura na idade de 5 anos (primeiro corte com 2 anos e meio; esta vem apresentando sérios problemas de doenças que não consigo identificar. A cultura está instalada na cidade de São José dos Campos-SP, Vale do Paraíba, onde este ano apresentamos um forte período de estiagem. A irrigação foi feita apenas nos dois primeiros anos da cultura instalada. Faço as adubações, de acordo com as recomendações do IAC. Pois então este ano, após o período de estiagem, a pupunha se apresentava bastante amarelada com sintomas de doenças fúngicas (manchas foliares do tipo pontuações pretas), e ainda passei a encontrar eventualmente, algumas plantas com as folhas mais novas amareladas, secas e muitas vezes com a flecha tombada (o que me chamava a atenção para a planta). Ao cortar o palmito, este se apresentava podre e com mau cheiro (estágio avançado da doença, pois já estava toda ela tomada pela doença, restando apenas alguns perfilhos). Encontrava em algumas a presença de uma broca. Outras plantas, quando eu cortava não apresentavam mau cheiro e o palmito ainda estava bom (idade de 5 anos, com 3 metros de altura). Fazia a retirada da planta-mãe doente, e deixava o restante como estava. Devido a cultura estar muito fechada, resolvi a cortar as folhas mais velhas e amareladas, afim de arejar mais a área. Estas folhas foram enleiradas ao redor das plantas conforme uma experiência que vi em outras cultura (GRANDE ERRO!). Após ter feito isto, a doença se alastrou e passei a encontrar mais plantas com o sintoma já descrito. Além disso, tem um besouro bicudo preto (Ryncophorus palmarum), que vem povoando a cultura, atraído quando efetuo o corte do palmito. Tenho tentado controlá-lo com isca de ferormônio, mas sua multiplicação é muito rápida, pois encontro diversos filhotinhos, em cada toco recém cortado. Depois, cheguei a encontrar também alguns perfilhos de plantas, onde já havia feito o primeiro corte, podres e quando puxava, embaixo, na terra, havia casulos de brocas, e palmitinho estava já podre e com mau cheiro. Procurei tomar providências: limpei as folhas secas, estou retirando as plantas doentes por inteiro e queimando todo este material. Além disso, estou fazendo aplições semanais de benomyl, acrescentando um adubo foliar. Ainda assim encontro eventualmente uma ou outra planta doente, principalmente nas áreas mais baixas, onde o solo é mal drenado (várzea) - INICIO DO FOCO FOI AÏ. Ainda não consegui eliminar todas elas. Consegui identificar em laboratório, dois fungos (fusarium e curvulária) e a presença de bactéria na planta já em estágio avançado da doença. Por conta disto estou fazendo as pulverizações. A área afetada apresenta 2000 m2, e o ano passado plantamos uma área de ha, com a qual estamos preocupados. Afinal foi um investimento. As mudas obtidas apresentavam-se também, com sintomas de doenças, pois é difícil encontrar mudas isentas, totalmente. Bom, espero ter sido clara em minhas informações. Tenho lido algumas publicações suas e gostaria de saber se pode me ajudar em relações a informações mais atuais sobre este assunto, se tem alguma experiência com este tipo de patologia, ou mais publicações que possa me mandar a respeito, ou quem eu possa falar. Quem me deu seu Email foi uma pesquisadora e bióloga (Prof. Symei da Univ. de Taubaté), que trabalha com o palmito Juçara. Espero anciosamente sua resposta, atenciosamente, Paula de Melo Chiste <<<<

Doença na pupunha
Date: Mon, 20 Nov 2000 00:04:13 -0200
From: Fernando Braz Tangerino Hernandez <fbthtang@agr.feis.unesp.br>
Temos identificado aqui no oeste paulista os sintomas descritos pela Paula. Encontramos na regiao, o Ryncophorus e encontramos fusarium e bacteria. O mesmo problema tem ocorrido em Petrolina, segundo informacoes do Dr. Bassoi. Aqui na Ilha Solteira nao temos condicoes de identificar a bacteria, mas o Dr. Bassoi nos informa que a Fitopatologista da EMBRAPA identificou Erwinia. Perdemos algumas plantas em nosso pomar, mas nao consideramos o caso grave. Todavia existe um produtor da regiao que está desesperado, pq a incidencia de mortes está aumentando. Nao sou fitopatologista, mas acredito que a seca prolongada talvez tenha alguma responsabilidade nesta proliferacao da doenca, mesmo em pomares irrigados. Fernando Tangerino

Produção e Rendimento
Mon, 11 Dec 2000 09:18:17 -0200
From: Orlando de Araujo <OrlandoA@TCU.gov.br>
Colegas da lista, estou precisando de informações sobre produção e rendimento de determinadas
culturas, por município ou região, a partir de 1959. Consegui alguma coisa na biblioteca do IBGE (Censos, Produção Agrícola Municipal, etc), mas ainda falta muito. Alguém tem idéia de onde obter essas informações? Estou em Brasília e os municípios de interesse estão nos Estados de Alagoas, Bahia, Sergipe, Minas Gerais e Pernambuco. As culturas são: banana, cana, manga, uva, goiaba, coco verde, arroz, tomate, feijão, melancia, cebola, milho, abóbora e melão. Um abraço. Orlando

Mudas de pupunha
Mon, 11 Dec 2000 18:06:27 -0200
From: "Fazenda Barbara Helena" <fazendbh@matrix.com.br>
Prezados colegas, disponho de viveiro com 100.000 mudas de pupunha quase prontas para plantio, em fazenda de 100 alqueires, 80 desmatados , próxima à BR116, a meio caminho de São Paulo a Curitiba.Estou preparando a terra para plantio. Posso negociar a venda das mudas e da fazenda. Detalhes diretamente via, fazendbh@matrix.com.br, ou 0xx13-68221011. Luiz G. Cruz

Produção e Rendimento
Sun, 17 Dec 2000 18:34:46 -0200
From: "Alexandre Grande" <bugrino@correionet.com.br>
Há dados de produção por município na biblioteca em Brasília na sede da CODEVASF (SGAN, Quadra 1, Lote 1), principalmente em estudos de mercado realizados para os diversos projetos de irrigação. Atenciosamente, Engº Agrônomo Marcos Alexandre Grande

 

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* Pelo fato da Área de Hidráulica e Irrigação trabalhar também com a cultura da pupunha, incluimos aqui também alguns e_mails recebidos da Pupunha-L (Grupo de Discussão sobre a cultura da pupunha).