Date: Mon, 24 Jan 2000 10:24:25 -0200
Subject: BOVI, M.L.A.; SPIERING, S.H.; BARBOSA, A.M.M. Densidade radicular de
progênies de pupunheira em função de adubação NPK. Horticultura Brasileira, Brasília,
v. 17, n.3, p. 186-193, novembro 1999.
O uso eficiente de fertilizantes requer o conhecimento de seus efeitos tanto na biomassa aérea quanto na
radicular, permitindo que se identifique uma adubação adequada do ponto de vista de uma melhor partição
entre ambas. A massa de raízes secas por volume de solo vem sendo utilizada,
principalmente em espécies perenes, como subsídio para estimativas de biomassa radicular. Com esse
objetivo, foram estudados os efeitos da adubação NPK na densidade radicular de três progênies
de pupunheira (Bactris gasipaes Kunth), cultivadas em um Aluvial álico (corrigido por meio de calagem) em
Ubatuba, SP (clima "Cfa"), durante o ano de 1993. O delineamento foi um fatorial fracionado, composto
por quatro doses crescentes de nitrogênio (0 a 400 kg/ha/ano de N), fósforo
(0 a 200 kg/ha/ano de P2O5 ) e potássio (0 a 200 kg/ha/ano de K2O), em experimento integrado (progênies
e adubação). As amostras foram coletadas por ocasião da primeira colheita de palmito (outubro
de 1993), quando as plantas (cultivadas no espaçamento de 2 x 1 m) tinham cerca de dois
anos de campo. Utilizou-se o método do trado, coletando-se, por parcela experimental, duas amostras na linha
e duas na entrelinha. Houve diferenças entre genótipos (GE), com as progênies 2 e 3 apresentando,
em média, maior densidade radicular que a progênie 1 (5,15 e 6,20 contra 2,61 g/dm3, respectivamente).
A interação GE x PO (posição da amostra) foi significativa, sendo que para as progênies
1 e 2 a maior densidade radicular foi obtida na linha (3,30 e 6,60 g/dm3 na linha, contra 1,92 e 4,70 g/dm3 na
entrelinha, respectivamente), enquanto para a 3 a ordem foi inversa (5,57 g/dm3 na linha e 6,84 g/dm3 na entrelinha).
Doses crescentes de potássio (K) apresentaram efeitos lineares positivos e significativos (R2 =0,93 a 0,97)
na densidade radicular das três progênies, com acréscimos
entre dose mínima e máxima variando de 18 a 28%. Nao houve efeito significativo isolado de P, enquanto
doses crescentes de N proporcionaram um efeito linear positivo e significativo, mais evidente na progênie
1 (médias de 2,26, 2,39, 2,62 e 3,16 g/dm3 para as doses 0, 100, 200 e 400 kg/ha/ano de N, respectivamente.
Não houve interação estatisticamente significativa entre GE e fertilizantes aplicados (NPK),
exceto para GE x N x P. Embora com respostas diferenciais de acordo com a
progênie, constatou-se que a maior densidade radicular foi sempre obtida nas doses mais elevadas de N.
Wed, 17 Mar 1999 19:59:50 -0400
From: "Charles R. Clement" <cclement@internext.com.br>
Subject: Proibicao a importacao de sementes de pupunha oriundas de Peru ou outro pais
A Secretaria de Defesa Agropecuaria (SDA) do Ministerio de Agricultura e Abastecimento (MA), por meio da Instrucao
Normativa (IN) no. 238, de 30.12.98, publicado no Diario Oficial da União (no. 2, secao 1, pagina 11), de
05.01.99, proibiu a importacao de sementes de Bactris e 47 outros
generos de Palmae devido ao risco de introduzir o "amarelecimento letal" do coqueiro, causado por um
"micoplasma-like organism" {MLO = organismo similar a um micoplasma; Phytoplasma palmae} cujo vetor eh
Myndus crudus (Homoptera, Cixidae) e possivelmente especies afins. Ate 1996, nao se
conhece registros na literatura deste MLO ao sul de Costa Rica (Kimati et al. 1997. Manual de Fitopatologia - Doencas
de plantas e seu controle. Ceres, Sao Paulo).
Com base nesta IN, o Posto de Vigilancia Agropecuaria, da Delegacia Federal de Agricultura no Amazonas (DFA/AM),
estah apreendendo e incinerando todos as remessas de sementes de pupunha oriundas do Peru que chegam em Manaus,
mesmo que estas remessas atendam as normas legais de importacao de antes da IN no. 238. Vale ressaltar que a maioria
absoluta de remessas apreendidas ate hoje sao irregulares em um ou mais itens da Portaria no. 437, de 25.11.85,
e da Portaria no. 127, de 18.04.97.
É IMPORTANTE FRISAR QUE NAO EXISTEM MEIOS LEGAIS PARA REVERTER ESTA
SITUACAO DE IMEDIATO, POIS A DFA/AM ESTA COMPRINDO O QUE DETERMINA A
LEGISLACAO VIGENTE E ATOS NORMATIVOS DO M.A.
O Departamento de Defesa e Inspeccao Vegetal do MA reuniu com a Embaixada do Peru em Brasília, no dia 26.02.99,
e solicitou que o Ministehrio de Agricultura do Peru iniciasse a Fase 1 da Analise de Risco de Pragas (ARP), conforme
Portaria no. 239, publicado no DOU de 05.01.99. A Embaixada do
Peru assumiu o compromisso com o MA a fornecer os resultados da Fase 1 da ARP no prazo de 30 dias. Mesmo assim,
a analise nao podera ser completa e aprovada pelo MA do Brasil antes do final da safra de pupunha em curso.
Durante a reuniao extraordinaria da Comissao de Defesa Sanitaria Vegetal no Amazonas (CDSV) da DFA/AM, de 03.03.99,
foi tracado um plano para agilizar a ARP do lado brasileiro. Durante a 2ª reuniao extraordinaria da CDSV,
de 15.03.99, a parte da Fase I da ARP sob responsibilidade da CDSV foi avaliada, faltando pouco material para enviar
a SDA. O MA esta trabalhando para completar a ARP o mais rapido possivel.
Recomendacao 1: suspender qualquer importacao de sementes de pupunha antes da conclusão da ARP.
Recomendacao 2: enviar informacao sobre pragas e doenças de pupunha em qualquer estado ou pais, publicado
ou nao, para Luadir Gasparoto, Embrapa Amazonia Ocidental, <gasparot@cpaa.embrapa.br>, ou Charles R. Clement,
INPA, <cclement@inpa.gov.br>, para usar na ARP.
Recomendacao 3: legalizar todos os importadores e comerciantes de sementes, e os viveiristas de mudas de pupunha
junto a suas DFA's locais e Secretarias de Agricultura, atendendo todas as normas da Portaria no. 437 e outras
normas estaduais ou federais pertinentes.
Recomendacao 4: obter uma cópia de cada portaria e instrucao normativa mencionada:
Portaria no. 437 - Normas para processamento das importacoes de sementes e mudas, publicado no Diario Oficial da
Uniao de 03.12.85
Portaria no. 127 - Analise de Risco de Pragas, publicado no Diario Oficial da Uniao de 18.04.97
Portaria no. 239 - Normas para a avaliacao da Fase I da Analise de Risco de Pragas, de 30.12.98, publicado no Diario
Oficial da Uniao (no. 2, secao 1, pagina 12), de 05.01.99
Instrucao Normativa no. 238 - Proibicao a importacao de material vegetal de países infestados ou suspeitos
de amarelecimento letal do coqueiro, de 30.12.98, publicado no Diario Oficial da Uniao (no. 2, secao 1, pagina
11), de 05.01.99
Esta informacao ja estah disponivel na Pupunha-Net e tentaremos colocar as
Portarias e a IN em breve.
PROGRAMA ESTADUAL DE FOMENTO FLORESTAL VAI DISTRIBUIR
26 MILHÕES DE MUDAS DE ÁRVORES
Como parte das comemorações do Dia Mundial do Meio Ambiente, foi lançado hoje
(5), o Programa Estadual de Fomento Florestal a ser desenvolvido pela Secretaria de
Agricultura e Abastecimento (SAA) e o Fundo Florestar, que completa dez anos de existência.
O programa prevê a distribuição de 26 milhões de mudas de árvore,
neste ano.
Para o Secretário João Carlos de Souza Meirelles, o conceito de cadeia produtiva
se aplica também às florestas. Como consequência do agronegócio florestal,
haverá a geração de empregos e renda e fixação da população, condições
preliminares para a eliminação da miséria.
Na oportunidade, Meirelles considerou empossados os membros da Câmara Setorial de Produtos
Florestais, que em breve se reunirá para a escolha do presidente e definição das
atividades. O objetivo da parceria, que envolve órgãos públicos ligados ao setor
agrícola/ambiental, empresas florestais, associações de reposição
florestal e de produtores, é a conscientização do
proprietário rural das vantagens econômicas da preservação
ambiental, através do reflorestamento de áreas inadequadas à agricultura
e pecuária.
Dos 24,7 milhões de hectares do território paulista, 4
milhões de hectares são objeto da ação do programa,
que pretende transformar em florestas, áreas sem uso definido. As árvores,
no seu desenvolvimento agem como seqüestradoras de carbono, elemento que pode
ser
estocado (na preservação)
e comercializado (como madeira), para compensar a emissão de gás carbônico (CO2).
Segundo Eduardo Pires Castanho, diretor executivo do Fundo Florestar o conceito é: Quem
polui paga para quem limpa? Há interesse, particularmente dos países europeus,
na criação de florestas no Brasil, cujos proprietários das terras seriam
compensados financeiramente, através de títulos comercializados em bolsa. Desta forma, empresas
poluidoras no exterior pagariam sua quota de beneficiamento da atmosfera terrestre.
A Secretaria de Agricultura e Abastecimento, por meio da Coordenadoria de Assistência Técnica
Integral (CATI), executará o cadastramento e seleção das propriedades beneficiadas, após
a definição de demandas regionais, a expedição de mudas e o
acompanhamento das atividades de
plantio, além da difusão de conhecimentos
técnicos. Lucy Fassoni
- lfassoni@sp.gov.br - 05/06/2000
Thu, 6 Jul 2000 22:09:28 -0300
From: gustavo_adriano@zipmail.com.br
Prezados Senhores. Meu nome é Gustavo
de Oliveira. Estou desenvolvendo um sistema automatizado de irrigação para um cliente, e este me
propos varios situações relacionada a irrigação... A questão é: Qual
é a quantidade ideal de água por m² de terra??? Qual a frequencia de diaria para a irrigação???
Se possivel ficarei agradecido... Gustavo de
Oliveira
Fri, 7 Jul 2000 08:50:21 -0300
From: "Luiz Lima" <LALima@attglobal.net>
Prezado Gustago, antes de mais nada é
preciso conhecer as plantas a serem irrigadas. Por tratar-se de um sistema automatizado imaginamos na possibilidade
de ser um jardim. Neste caso, onde normalmente predominam os gramados, buscamos irrigá-lo com frequencia
diária (uma vez ao dia, de preferencia na madrugada quando os ventos são mínimos). O volume
de água a ser aplicado depende da demanda apresentada pelas plantas, em geral bem estimada através
da evapotranspiração potencial para o local e para as condições reinantes. Por exemplo,
em Belo Horizonte tem sido comum projetar para situações críticas (durante os veranicos de
janeiro) sistemas capazes de aplicar até cerca de 7 a 8mm/dia ou 7 a 8 litros por metro quadrado por dia.
Como disse, pode ser que não seja este o caso e por essa razão solicito-lhe especificar mais, tal
como plantas a serem irrigadas, local, o sistema a ser utilizado (gotejamento, aspersão, etc). Boa sorte.
Luiz Lima. Rain Bird Brasil. LLima@rainbird.com
Fri, 7 Jul 2000 12:05:34 -0300
From: gustavo_adriano@zipmail.com.br
Prezado Luiz Lima
O sistema atualmente em projeto é por
aspersão. Em uma área de grande diversidade de plantas, como: Laranja; Banana; Limão; Nós-Macadamia;
Pitanga; Coco Anão; Manga; Mandioca, Abobora e muito mais.... Pelo sistema que irei implantar, poderei acionar
a irrigação o momento que quiser e que for preciso, tendo como base um sistema eletronico de leitura
de umidade do solo...
Sem Mais... Gustavo
Sun, 9 Jul 2000 17:41:42 -0300
From: "Dessa Consult" <dessa@dglnet.com.br>
Caro Gustavo, em anexo um artigo sobre o manejo
de irrigação com tensiômetros. Tensiômetros podem ser automatizados. Recomendo o sistema
E.L.I. para você, automatizado ou não: o E.L.I. indica o momento certo de irrigação
e a quantidade de água a ser aplicada. O E.L.I. é calibrado para
um sistema específico de produção,
com validade só na área para qual foi desenvolvido.
A Dessa Consult executa toda pesquisa envolvida
e fabrica o E.L.I. para tensiômetros Jet-Fill dos E.U.A. QQ dúvida ou maiores info. que pode querer,
favor entrar em contato.
Atentamente, Anne-Marie van Logchem. DESSA
CONSULT
Sun, 19 Jul 1998 11:51:03 -0300
From: "Barros de Lima & Associados"
<barrosdelima@zaz.com.br>
Caros colegas, Fui consultado por um grupo
de produtores, que juntos somarão 5 milhoes de pes de pupunha. A duvida eh:
1. Qual o espacamento ideal,
2. O diametro ideal do palmito no vidro para
cada mercado,
3. O mercado mais adequado e promissor no presente
e futuro.
Faço as mesmas perguntas para quem puder
me ajudar.
Obrigado. Adalberto Barros de Lima
Mercado do Palmito
Wed, 26 Jul 2000 17:10:02 -0300
From: "Barros de Lima & Associados"
<barrosdelima@zaz.com.br>
Caros Colegas, quem tiver a informacao abaixo
ou souber a onde encontrar favor me repassar, ficarei muito grato.
1. Quantas ton. de palmito o Brasil produz
por ano
2. Qual o percentual consumido internamente
e o exportado
3. Quais os paises compradores do Brasil e
o percentual
4. Quantas ton. de palmito o Mundo consome
por ano e o percentual de cada pais. Obrigado! Adalberto Barros de Lima
Mercado do Palmito
Sun, 30 Jul 2000 17:08:40 -0100
From: "Charles R. Clement" <cclement@internext.com.br>
Adalberto, 1. Os dados de IBGE sao pouco precisos
e desatualizados - 1995. Talvez Marilene tem info, pois uma instituicao paulista tentou estimar isto recentemente.
2. Idem.
3. Os dados do velho CACEX sao razoaveis sobre
este item, pois mostram o destino do palmito exportado. Eh possivel que encontrarah algo novo na webpagina do Min.
Des. Ind., Com., Exportacao.
4. Existe um link na Pupunha-Net Outras Paginas
de Interesse que contem info sobre o mercado mundial, visto de Holanda. Abrazos, CRClement
Perfilhos
Sun, 9 Aug 1998 11:20:00 -0300
From: "Barros de Lima & Associados"
<barrosdelima@zaz.com.br>
Colegas, tenho percebido que as plantas com
raízes expostas, os perfilhos não se desenvolveram.
As ricas em perfilhos possuem normalmente bastante
terra no pé. Agradeço a atenção dos Professores Clement e Fernando Tangerino por suas
participações. Essa troca de conhecimento possibilitará um número maior de pessoas
obterem sucesso neste negócio. Abraços, Adalberto Barros de Lima.
Gemas de videira e a análise...
Date: Thu, 10 Aug 2000 20:09:40 -0300
From: Natal Sassaki <natal-s@agr.feis.unesp.br>
Os resultados já foram divulgados para esta safra que os produtores estão colhendo neste período.
No entanto devo enfatizar que as informações dos parreirais são como exames pessoais. Cada
qual deve ter sua própria recomendação e nisso há necessidade de se avaliar as informações
que são
repassadas aos produtores.
Jamais poderiamos afirmar, com base em outro parreiral, o local exato da poda. Veja um exemplo do que ocorreu em
um dos produtores que prestamos assistência local: ele havia retirado ramos de locais bem próximos,
e após a análise notamos diferença entre as amostras. Numa delas recomendamos uma poda certa
na 14a. gema e para a outra os dados estavam estranhos. A dessecação feita por nosso técnico
de campo (Rodrigo) mostrava uma alternância de gemas férteis e gemas mortas. Na hora de se fazer a
recomendação não tivemos dados que nos sustentassem afirmar que poderia ser realizada uma
poda - em nenhum ponto desse ramo.
No laudo diziamos que esta parreira não iria produzir este ano e, chegando lá pra visitá-lo,
ele confirmou os resultados dessa análise. Toda a parreira produziu e aquela areazinha amostrada estava
sem cachos. Veja que situação! Pense se nós estrapolassemos os dados gerais para uma recomendação
em área total. Imagino que perderiamos a credibilidade e esta é muito difícil ser conquistada,
pior ainda de se reerguer perante a outros.
Voltando aos resultados, digo que a estimativa de produtividade média dos pés locais ficou em torno
de 60-70kg, com um detalhe....os produtores tiveram opção de escolher os cachos a serem jogados fora.
O que eu penso disso: A manutenção de um cacho por ramo foi garantida em parreirais sob a
tutela de bons produtores, com isso as bagas formadas eram maiores e proporcionaram ganho de peso excelente. Há
casos de parreiras que produziram até 75 kg/planta, mas acima de 65 eu não recomendaria para não
debilitar muito a planta.
Perfilhos
Thu, 10 Aug 2000 19:36:56 -0100
From: "Charles R. Clement" <cclement@internext.com.br>
Adalberto, os perfilhos nao desenvolvem quando
a planta estah sob estresse, como no caso de raizes expostas, sombra intensa, falta de nutrientes (especialmente
P) etc. O caso de raizes exposta eh especialmente preocupante, porque a planta tem menor estabilidade quando estas
raizes primarias nao estao bem fixadas no solo. A planta ate pode tombar, geralmente com perda total da planta,
se nao replantada imediatamente. Abrazos, CRClement
Fri, 18 Aug 2000 09:17:59 -0300
From: Jadir Rosa <jrosa@pr.gov.br>
Colegas: O IAPAR - Instituto Agronomico do
Parana esta iniciando um trabalho de avaliacao da irrigacao na cultura da pupunha no noroeste do Parana, onde o
interesse pela cultura e muito grande e pode se tornar uma grande regiao produtora deste produto. A necessidade
de irrigacao e certa pois o regime pluviometrico da regiao nao e suficiente para suprir as necessidades da cultura,
especialmente
durante o estabelecimento da mesma. Comecaremos
com um trabalho exploratorio, apenas para demonstrar aos produtores a necessidade da irrigacao. Gostaria de buscar
parceiros na industria da irrigacao que pudessem ceder material de irrigacao para este trabalho. Nos comprometemos
a divulgar o nome da empresa nos trabalhos de divulgacao dos resultados. Aguardo sugestoes.
Tenham um bom dia. Jadir A. Rosa, Ph.D. IAPAR
- Caixa Postal 129. Ponta Grossa - PR CEP: 84001-970. Fone/FAX: 42-2292829
Sat, 19 Aug 2000 16:42:28 -0300
From: Fernando Braz Tangerino Hernandez <fbthtang@agr.feis.unesp.br>
Olá Jadir! Com satisfacao fico sabendo
que vc agora está trabalhando com pupunha. Introduzimos a cultura aqui no oeste paulista em 1994. Temos
hoje 3 experimentos com a cultura e vc pode verificar a partir de:
http://www.agr.feis.unesp.br/pesquisas.htm
Dois experimentos envolvem laminas de irrigacao
e fertirrigacao, enquanto que um terceiro estamos testando doses de N e K, porem este trabalho estah a coordenacao
de outro professor do nosso Departamento. De qq maneira, vc está certo: sem irrigacao, a atividade é
economicamente inviavel. Confira alguns resultados de produtividade em: http://www.agr.feis.unesp.br/conbea2000.htm
http://www.agr.feis.unesp.br/aracatuba.htm
Nossa equipe se coloca a sua disposicao no
que for possivel.
Abracos. Fernando Braz Tangerino Hernandez
Medidores de umidade do solo
Fri, 25 Aug 2000 09:10:59 -0300
From: fcmendon@ufu.br (Fernando Campos Mendonca)
Estamos fazendo experimentos com mudas de cafeeiro
em sacos plásticos e em tubetes, e precisamos fazer medições instantâneas de umidade
do substrato. Atualmente estamos fazendo a pesagem dos recipientes, que consome muito tempo e pode induzir erros
experimentais, tais como a troca acidental de mudas em parcelas. Seria interessante ter um método de medição
em que não fosse preciso retirar as mudas da parcela. Pesquisamos alguns trabalhos, catálogos e sites
da Internet e descobrimos medidores portáteis de umidade do solo e substrato, que poderão ser utilizados
em nossa pesquisa. Por exemplo, há um deles que se chama Theta Probe. Gostaria de saber se há alguém
que trabalha, ou trabalhou, com esses medidores, e se os resultados foram satisfatórios. Se possível,
gostaria de saber também quais são os nomes desses medidores e algum endereço para contato
comercial. Obrigado. Fernando
Medidores de umidade do solo
Sat, 26 Aug 2000 01:22:34 -0300
From: Guilherme Giorgi de Lacerda Soares <ggls@rgm.com.br>
Converse com Edson Matsura na unicamp matsura@agr.unicamp.br
ou Flavio IAC farruda@cec.iac.br
ambos tem aparelhos diferentes e podem talvez
até empresta-lo. Sem fazer propaganda se algum membro da lista quiser amostra do Poritex me mande fora da
lista seu end postal.
Tue, 29 Aug 2000 22:34:43 -0300
From: Barros de Lima & Associados <barrosdelima@zaz.com.br>
Prezados Colegas, Temos a venda no municipio
de Altamira-PA 100.000 plantas maes de pupunha no ponto de corte. Aguardo contato de alguem interessado ou que
tenha sugestoes de como eu devo fazer para comercializa-las. Nossa fabrica soh estarah funcionando daqui a um ano
e meio.
Abraços. Adalberto Barros de Lima. barrosdelima@zaz.com.br
Fones (62) 277 3504 e (62) 9977-3118
Tue, 29 Aug 2000 23:33:46 -0300
From: Guilherme Giorgi de Lacerda Soares <ggls@rgm.com.br>
Tangerino, Já trocamos emails antes
sobre a irrigaçào Poritex. Abaixo email q passei a seus colegas pesquisadores e professores, etc.
Devo ter perdido seu email pois vc não estava em meu address book pesquisadores. Mas é sério
o q pedi a eles. Por favor me ajude, Não mandei a eles pois mandei este dado pois mandei o email a eles
assim q saiu do forno. 4 e poucos % (4# lugar) das pessoas q saem de nosso Portal saem de nosso Site saem pela
porta dos Trabalhos Científicos. Ou sejam vão lá encontram míseros 25 trabalhos e se
mandam. O pior é que :"Voce voltaria ?"" Claro q não.
Realmentetemos um serviço útil
mas vcs não estão nos ajudando Abraços.
Aqui vai email q passei aos outros seus colegas.
Senhores, Tenho passado inúmeros emails
a vocês sobre nossa seção de Estudos e Trabalhos Científicos. TODOS os senhores ou nos
conhecemos pessoalmente ou já trocamos emails
sobre o Poritex. Sou sócio da RGM Informática
Ltda que tem o Portal http://www.ruralnet.com.br
Temos uma seção cujo intuito
é colocar em um só lugar a maioria dos Trabalhos Científicos Brasileiros Rurais. A idéia
é que uma pessoa possa entrar em um só lugar e ver Estudos feitos por todos vocês da Esalq,
Viçosa, Unicamp, Embrapa, IAC , e com apenas uma palavra chave encontrar tudo que existe sobre o assunto
desejado produzido no BRASIL. Só aceitamos trabalhos brasileiros.
Todos vcs a esta hora já sabem do Congresso
de Oleicultura de S. Pedro. Mais de 500 trabalhos. A piada era: “Não tinha trabalhos e resolveram distribuir
a Lista Telefônica de SP”
Mesmo q eu compre este volume ou o CD . Quero
morangos !!!. Quantas alfaces, tomates, pepinos e nabos vou ter q comer ?. Em nosso Banco de Dados é só
colocar morango e apenas sairão os Trabalhos sobre morangos.
Vocês poderão dizer que o público
em geral não tem interesse. Então porque gastaram dinheiro na pesquisa ???? Vocês poderão
dizer que o público em geral não tem capacidade técnica de ler seus trabalhos. Concordo. Mas
e os engenheiros agrônomos, os zootecnistas, outros formados em geral não possuem cabedal para ler
seus trabalhos ?? Só porque a pessoa está na iniciativa privada não tem mais interesse? Só
para vcs saberem NÓS TEMOS FOME DE CONHECIMENTOS. Entre os dias 15/07 até o dia 14/08 tivemos 1788
pessoas que entraram na página http://www.ruralnet.com.br/artigos . Vcs acham pouco a fome ?
Alguma coisa como 60 pessoas dia? E o que viram
??? Parcos 25 trabalhos !!! vc se decepcionaria ? Eu com certeza. E se nada disso adiantasse para convence-lo(a)
?? E se um colega seu quisesse fazer uma bibliografia sobre algum assunto ? O Ruralnet não iria auxilia-lo
??? Por fim estou triste. Ajudei muito a muitos de vocês. Outros apenas conheci. Mas de quase nenhum obtive
retorno.
Espero que entendam e dediquem uns minutos
para colocar TODOS seus trabalhos no Ruralnet.
Cada inclusão não demora mais
do que 1 ½ minutos. REGINA (ela sabe quem é ; e sabe que sempre alivio no final, embora ano devesse
aliviar com vcs). “Não aceito falta de Tempo” Esta é uma desculpa FALSA. 5 min nao afeta a vida de
ninguem. É só uma questão de "politicamente certo" como está em voga hoje
em dia. Obrigado a todos. Mas sinceramente não me considerarei mais amigo dos
que não me ajudarem. Espero que entendam.
Não ganho nada com isto além de visitas. Vocês até
poderão ganhar por seus emails estarem
em cada Trabalho. Abraços..
PS: Se alguma instituição quiser
poderemos vender o Soft e ela faz só de seus pesquisadores. Acho errado mas é melhor entrar na Ruralnet
e mais em umas 2 ou 3 do que pesquisar em MIL Thanks
Tue, 29 Aug 2000 23:40:48 -0300
From: Guilherme Giorgi de Lacerda Soares <ggls@rgm.com.br>
Tangerino, Agora q já lhe chateei uma
vez vou te chatear novamente Me mande o URL da Página da Sociedade de Engenharia Agrícola Se vcs
ainda estão pensando em fazer uma poderemos fazer. Se ja tem ou estão fazendo veja nossas condições
de parceria, Ficaríamos gratos que aceitassem nossa parceria.
Fri, 01 Sep 2000 07:56:42 -0300
From: Fernando Braz Tangerino Hernandez <fbthtang@agr.feis.unesp.br>
Guilherme, meu e_mail pessoal é possivel
de se obter apenas lendo o cabecalho dos e_mails que tenho enviado para os membros da irriga-l.
Qto a sua reclamacao/desabafo, nao achei adequado,
tampouco polida a forma como vc fez. Todos nos pesquisadores estamos trabalhando, uns mais , outros menos, mas
estamos fazendo nosso servico, qual seja, ensino (Graduacao e Pos-Graduacao), pesquisa e extensao. Repito, uns
mais outros menos, e principalmente alguns dedicam mais tempo para o ensino, outros para a extensao e outros para
a pesquisa. No que me toca, procuro, trabalhar nas tres frentes.
Assim, nosso Web site:
http://www.agr.feis.unesp.br/IRRIGACAO.html
procura dar transparencia ao que fazemos. Ateh
a criacao e manutencao deste Grupo de Discussao, que ainda é um Grupo de "Divulgacao", fizemos
e fazemos. Tb poderia me queixar que a participacao é pequena, face ao numero de pessoas inscritas, mas
longe de mim querem a participacao de todos na base do "forceps". Todos nos temos preocupacoes e os valores
sao na maioria das vezes diferentes. Assim, em relacao a este Grupo, tenho esperanca e paciencia para esperar que
aos poucos, nossos colegas vao se soltando e dando sua contribuicao/opiniao. Mas com a tranquilidade de que estamos
prestando um servico.... da mesma maneira que o seu portal tem sua
funcao.
No tocante aos trabalhos para inclusao no portal,
TODOS os textos de autoria de nossa equipe e dos demais eventos que Coordenamos e quem estao hospedados no nosso
Web site sao publicos e assim poderao ser redirecionados ou hospedados em seu portal. Se vc assim ou fizer, estarah
dando divulgacao ao nosso trabalho e ao mesmo tempo estarah dando volume tb ao seu portal. Vc encontrarah em nosso
Web site certamente uma centena de textos e trabalhso que valem a pena divulgar. Alem disso, olhe para a estacao
GALERIA - vc encontrarh inumeras fotos que os internautas de vosso site poderah copiar e ilustrar trabalhos, etc....
tudo de graca, sem custo algum.
Um bom final de semana a todos! Fernando Tangerino
Fri, 01 Sep 2000 08:10:10 -0300
From: Fernando Braz Tangerino Hernandez <fbthtang@agr.feis.unesp.br>
Sociedade Brasileira de Engenharia Agricola
(http://www.sbea.org.br)
Um bom final de semana!
Dividindo as águas
Tue, 19 Sep 2000 09:19:17 -0300
Roberto Testezlaf <bob@agr.unicamp.br>
Organization: Faculdade de Engenharia Agrícola
Caros colegas: navegando pela Internet encontrei
este artigo da pesquisadora Sandra Postel, que é a diretora do Global Water Policy Project. Me pareceu bem
interessante e portanto gostaria de compartilhar com todos. Poderemos utilizar esta lista para discutir seus pontos
de vista. Saudações
Informações sobre fabrica de palmito
de pupunha
From: Andre Luis de Almeida <andre@ufu.br>
Friday, September 22, 2000 10:00 AM
Prezados assinantes da lista pupunha-l. Necessito
de informações sobre custos para a montagem de uma pequena fábrica de beneficiamento de palmito
de pupunha. Temos uma pequena gleba de terras e pretendemos plantar 50 hectares de pupunha para produção
de palmito. Necessito de informações detalhadas de como montar e operacionalizar uma produção,
industrialização e comercialização do palmito da pupunha para fins de obter financiamento
junto ao BASA. Qualquer ajuda é bem vinda.
Informações sobre fabrica de palmito
de pupunha
Fri, 22 Sep 2000 14:05:18 -0300
From: "Barros de Lima & Associados"
<barrosdelima@zaz.com.br>
Caro Andre, presto consultoria em alguns projetos
de pupunha e lhe poderei prestar alguma ajuda.
Montamos em Goiás uma industria exatamente
para esta capacidade. Posso lhe enviar um orçamento se desejar, mas gostaria que antes nos fizesse uma visita.
Gostaria saber qual é a região que pretende implantar este projeto. Abraços, Adalberto Barros
de Lima.
Sun, 24 Sep 2000 19:37:22 -0300
From: gabriellaralista@bol.com.br
Olá para todos,
Eestou fazendo a disciplina de Irrigação
e preciso de umas informações a respeito da situação da irrigação no
Brasil (equipamentos utilizados, principais culturas irrigadas, área irrigada com cada cultura, etc) quem
souber onde posso encontrar estas informações, favor me enviar o mais rápido possível.
Muito Obrigado. Gabriel Cardozo de Almeida Lara
Wed, 27 Sep 2000 14:52:40 -0300
From: Fernando Braz Tangerino Hernandez <fbthtang@agr.feis.unesp.br>
O texto publicado na Revista dos Agronomos
de marco:
http://www.agr.feis.unesp.br/irrigabr.htm
traz informacoes relevantes sobre irrigacao.
Confira!
Informações sobre a situação
irrigação no Brasil
Wed, 27 Sep 2000 20:34:28 -0300
From: Guilherme Giorgi de Lacerda Soares <ggls@rgm.com.br>
Tangerino, realmente este texto é muito
válido e correto. Mas no Brasil é assim. Milhares de leis pipocas (Não válidas, as
que não pegaram) que atrapalham os investidores pois estes ficam com medo de aparecer um Zé Ninguém
e dizer : "Oh Doto. Sinho sabe não é ? A lei ???? . QUANTO VOU LEVAR ? Sobre irrigação
própriamente dita existe 2 tipos ao meu ver (e vc sabe que estou no negócio
a pouco tempo):
a) Irrigação desértica:
Onde o projeto tem q ser o melhor possível e a cultura vai ser totalmente dependente da irrigação.
b) Irrigação Complementar: Para
regiões onde se precisa evitar os castigos de S.Pedro e ter uma certeza de ultrrapassar os verânicos
sem ter perdas. O Projeto tem menos importância pois o clima nunca é tão severo e ele acaba
resolvendo os erros de projeto. Em http://www.ruralnet.com.br/poritex tenho algumas coisas escritas sobre isto durante minhas andanças e conversas com
vcs peritos que são dirigidas aos principiantes tal como eu era na época. Podem usar e abusar. Não
há direitos autorais. Parabéns
Ataque de besouros na pupunha
Thu, 28 Sep 2000 14:30:24 -0300
From: "Luciano Chaves Arantes" <lu.chaves@uol.com.br>
Caro colegas, temos uma plantacao de palmito
de pupunha em Palmeiras de Goias com 6 hectares, irrigada por microaspersao. Ela estah em fase de corte e vem sendo
atacada desde o inicio das chuvas por um besouro que foi identificado como sendo o Rhynchophorus palmarum, pelo
Dr. Paulo Lopes, pesquisador da Universidade Federal de Goias. Os danos nas pupunhas estao se mostrando mais severos
que os causados pelos besouros do genero Strategus: perfuracao do caule a 10 cm da base com posterior invasao de
doenças oportunistas, podridao do palmito, tombamento e morte das plantas afetadas. Em 1998, conseguimos
minimizar os danos causados pelo Strategus com o uso de Lorsban e Dipterex, mas as plantas ainda nao estavam sendo
cortadas para consumo humano. Dado esse quadro solicitamos apoio para combate-los. Se possivel de forma a nao inviabilizar
o consumo dos palmitos. O Dr. Paulo Lopes nos falou da existencia de ferormonios especificos para besouros. Seria
uma solucao ? Caso positivo, como poderiamos adiquiri-lo ? Nao dispomos, no momento, do numero exato de plantas
atacadas por hectare, ateh pela dificuldade de localizacao dos besouros que se alojam no interior do caule, aparentemente
por um pequeno periodo apos sua perfuracao. Nosso receio eh que se os besouros nao forem controlados o numero de
plantas atacadas possam aumentar ano a ano. Junto a plantacao ha uma area de mata ciliar com uns 20 hectares de
onde esses besouros podem estar vindo. Atenciosamente, Luciano.
Informações sobre a situação
irrigação no Brasil
Fri, 29 Sep 2000 14:28:05 -0300
From: Vital Pedro da Silva Paz <vpspaz@ufba.br>
Sugiro que as opiniões sejam apresentadas
em linguagem técnica apropriada, proporcionando o entendimento de questões técnicas relevantes
para o sucesso do projeto de irrigação. Por exemplo, afirmativas do tipo "cálculo da
água a ser irrigada" não devem ser apresentadas.
Informações sobre a situação
irrigação no Brasil
Fri, 29 Sep 2000 08:39:55 -0300
From: Sergio Antonio Veronez de Sousa <SAVSOUSA@copersucar.com.br>
A meu ver um projeto de irrigação
deve ser bem feito e bem manejado independente do tipo de irrigação, quer seja " irrigação
desértica" ou irrigação complementar. Esperar que as chuvas na irrigação
complementar corrijam os erros de projeto não é uma boa maneira de se iniciar um projeto
de irrigação. Deve-se considerar
todas as tecnologias disponíveis para que um projeto de irrigação seja o melhor do ponto de
vista tecnológico e econômico, e não esqueçamos do ponto de vista ambiental, independente
da cultura, do método de irrigação e do tipo de irrigação. Não vamos
esquecer que tecnologias e técnicos capacitados não faltam no Brasil, falta uma política correta
para o setor. Um abraço a todos. Sérgio Sousa.
Informações sobre a situação
irrigação no Brasil
Fri, 29 Sep 2000 10:37:55 -0300
From: Guilherme Giorgi de Lacerda Soares <ggls@rgm.com.br>
Sérgio, voce tem razão. O Projeto
sempre tem que ser moderno e bem feito. O que eu quis dizer e relendo vi que falei outra coisa é que: "Quando
a irrigação é complementar o CÁLCULO DA ÁGUA A SER IRRIGADA pode ser menor sem
precisar prever o máximo possível de evapotranspiração
podendo ser feito pela média da evapotranspiração
barateando então os custos." Obrigado por ter me alertado.
Informações sobre a situação
irrigação no Brasil
Fri, 29 Sep 2000 16:35:48 -0300
From: Sergio Antonio Veronez de Sousa <SAVSOUSA@copersucar.com.br>
Água a ser irrigada é complicado,
pois não é a água que será irrigada e sim o solo que por sua vez vai fornecer a água
para a cultura. Que tal lâmina de água a ser aplicada ao solo?????? Abraços.
Wed, 4 Oct 2000 09:04:22 -0700 (PDT)
From: sandra vilela <svilela@rocketmail.com>
Por favor, gGostaria de obter algumas informações
sobre irrigação. Se alguém puder me ajudar, ficaria muito grata. Meu pai tem um sítio
na região de Iturama/Carneirinho no qual ele cria gado. Todos os anos ele reclama das mesmas coisas, ou
seja, que a seca está forte e o gado está passando fome.
Ele até prepara "silo" porém
como ele acha caro, nunca é suficiente para todo o período. Gostaria de saber se vocês acham
viável a irrigação de pastagem, se há técnicas específicas, se há
técnicas
com baixos investimentos e se saberiam indicar
locais em Jales ou Iturama que vendem equipamentos para irrigação. Acho que o ideal seria algo móvel
que permitisse trasportar de um pasto para outro. Grata, Sandra. Oobs: não sou da área , sou analista
de sistemas. Gostaria apenas de ajudar meu pai.
Wed, 04 Oct 2000 17:43:40 -0300
From: Fernando Braz Tangerino Hernandez <fbthtang@agr.feis.unesp.br>
Sandra, a irrigacao de pastagem tem se mostrado
muito viavel. A experiencia aqui na regiao oeste do estado de Sao Paulo (estamos baseados em Ilha Solteira) têm
demostrado a viabilidade das duas atividades ligadas a criacao de gado:
Irrigacao de milho para a producao de silagem
Irrigacao de pastagem.
No caso da irrigacao de pastagem, acompanhada
da adubacao das mesmas, tem se conseguido
uma media de 6,5 UA (Unidade Animal) por hectare
ano, com tendencia a aumentar este valor, uma vez que os resultados obtidos tem acenado com a possibilidade de
se aumentar as atuais doses de nitrogenio aplicado. Logicamente estamos falando da necessidade de se conhecer as
caracteristicas
dos solos onde a pastagem está implantada.
É absolutamente necessario a rotacao dos animais na area, sendo que estes ficam no maximo dois dias em cada
piquete e retornam apos no mínimo 35 dias, tempo necessario para a recomposicao das pastagens. Boa sorte.
Informações sobre a situação
irrigação no Brasil
Wed, 04 Oct 2000 18:33:45 -0300
From: Fernando Braz Tangerino Hernandez <fbthtang@agr.feis.unesp.br>
Desculpe Guilherme, mas como técnico
da área de irrigacao nao posso concordar com a parte de seu texto que fala que em condicoes de irrigacao
complementar o projeto nao tem muita importancia, ou em outras palavras, pode ser negligenciado. Para uma projeto
mal feito, como ficaria distribuicao de fertilizantes durante o processo de fertirrigacao? Ou ainda a quimigacao?
A instabilidade de vazao leva a adubacoes diferentes, leva o produtor a dar vitamina para os insetos ou criar resistencias
indesejaveis (no caso de inseticidas).
Para mim, um bom projeto, que contenha bons
emissores, tubos de boa qualidade, sistemas de filtragens adequados a cada situacao (no caso de irrigacao localizada),
etc... aliados a um dimesionamento hidraulico que nao permita diferencas de vazao superiores a 10% entre emissores
é essencial, independente da regiao que o irrigante estiver. A qualidade do sistema de irrigacao (hidraulica
e dos equipamentos escolhidos) pode ser analisada pelo aspecto economico, ou seja, o valor relativo da cultura
que vc deseja irrigar. Obviamente, culturas que apresentam alto valor economico, podem ter projetos mais complexos.
Agora, de maneira alguma podemos, como tecnicos, aceitar "erros de projetos", senao, nao faria sentido
estarmos lecionando e pesquisando as melhores opcoes em equipamentos e tecnicas. Eis a minha opiniao! Abracos a
todos e uma boa noite. Fernando.
Informações sobre a situação
irrigação no Brasil
Wed, 04 Oct 2000 18:47:18 -0300
From: Fernando Braz Tangerino Hernandez <fbthtang@agr.feis.unesp.br>
O Sergio tocou em dois pontos fundamentais:
o manejo da irrigacao e os aspectos ambientais.
Considero hoje o manejo da irrigacao o grande
entrave da irrigacao no pais. Eh dificil o irrigante pratica-lo, seja porque eh uma atividade sistematica, seja
porque ele nao acredita que a reducao no total de agua aplicada pode ser benefico a ele. Na verdade ele nao estah
convencido disso.
Mas fundamental! Para vcs terem uma ideia,
em experimentos com usa na minha regiao, temos mantido a mesma producao, com o consumo 50% menor de agua. Isto
de cara, significa a
possibilidade de dobrar a area irrigada, com
a mesma disponibilidade de agua.
Por outro, chamo a atencao para o lado ambiental,
especialmente qdo fazem os uso de residuos industriais para a irrigacao. Uma menor uniformidade de distribuicao
da agua (projetos mais baratos) resulta na disposicao irregular de ions ou produtos no solo, com possibilidade
desses materiais
chegaram ao lencol freatico mais rapidamente.
Cito como exemplo, os residuos de industria citrica, com os quais temos trabalhado, que sao muito ricos em sodio
e potassio. Sendo o sodio móvel, rapidinho ele chegarah ao lencol, se nao houver algum tipo de controle!
Opa!!!!!! Olha nos falando de manejo da irrigacao novamente....... Abracos a todos. Fernando
Informações sobre a situação
irrigação no Brasil
Wed, 04 Oct 2000 22:29:04 -0300
From: Guilherme Giorgi de Lacerda Soares <ggls@rgm.com.br>
Fernando, Não quero mais polemisar.
Já falei que me enganei. O que quis dizer é que não é necessário fazer o projeto
pelo máximo da Evapotranspiração. Mas a técnica de irrigaçào e de projeto
deve ser a melhor possível. Voce sabe muito bem q iniciei em irrigação há 5 anos. Sou
engenheiro textil nem agronomo sou. Trabalho como comerciante em irrigação. Só não
nos conhecemos pessoalmente porque vc mora muito longe. Mas amo a agricultura e por isto lancei a Ruralnet. Não
vou mais dar palpites na lista. Apenas lerei os emails para aprender cada vez mais. O nível da lista não
me permite participar. Sou muito menos cohecedor do assunto.
* Pelo fato da Área de Hidráulica
e Irrigação trabalhar também com a cultura da pupunha, incluimos aqui também alguns
e_mails da Pupunha-L.
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