ASSUNTOS DIVULGADOS
NA IRRIGA-L *

Pupunha a distancia
Sun, 7 Jan 2001 06:51:37 -0200
From: "jose ferreira da silva" <jfsilva@fua.br>
Bom dia, talvez poderíamos colocar junto a com a pupunha outras fruteiras da amazônia como cupuaçu, camu-camu, araçá-boi, açai etc e fazermos um curso de fruteiras da amazônia, usando a pupunhanet como base de suporte. Jose Ferreira

Pupunha a distancia
Mon, 08 Jan 2001 18:05:16 -0200
From: "Lauro E. S. Barata" <lbarata@iqm.unicamp.br>
Colegas, é a primeira vez que entro na rede para responder, mas tenho seguido, tanto quanto possivel, as discussões na rede. Apoio firmemente a proposta do José Ferreira (abaixo transcrita) de incluir outras fruteiras nos nossos projetos. Eu ampliaria o leque para incluir Plantas Aromáticas e/ou Medicinais. É bom anotar, que os diferentes Editais do FNMA para financiamento www.mma.gov.br, incluem o CONSORCIO de plantas. Saudações. Prof. Lauro E. S. Barata. Químico de Produtos Naturais

Área foliar e evapotranspiração
Mon, 22 Jan 2001 08:36:56 -0200
From: Fernando Campos Mendonça <fcmendon@ig.com.br>
Prezados colegas, recentemente li trabalhos do Prof. Nilson Augusto Villa Nova que tratam da relação entre área foliar e evapotranspiração. Num desses trabalhos há um modelo matemático para estimativa da evapotranspiração das culturas com base na área foliar. Ao que parece, o modelo foi elaborado para a cultura da macieira e, posteriormente, foi utilizado em outras culturas (citros, café etc.). Gostaria de saber se há alguém trabalhando com a aferição desse tipo de modelo, e se já há algum resultado de pesquisa concludente a respeito. Saudações, Fernando

Área foliar e evapotranspiração
Mon, 22 Jan 2001 20:07:55 -0200
Flávio Arruda <farruda@iac.br>
A relação entre Evapotranspiração e Índice de área foliar é bem documentada na literatura internacional (veja o modelo de Ricthie). A evapotranspiração aumenta com o IAF até valores próximos de 3 ou 4. A partir daí, aumentos do IAF pouco interferem na ET da cultura. A equação elaborada pelo Prof. Nilson envolve apenas dados com pouca área foliar. A FAO, em seu Boletim 56, coloca muita ênfase na relação entre ET, kc e IAF. Flávio Arruda - IAC

RESENHA CLIMÁTICA - NOVA ALTA PAULISTA - DEZEMBRO - 2000
Mon, 22 Jan 2001 11:38:39 -0200
From: Fernando Braz Tangerino Hernandez <fbthtang@agr.feis.unesp.br>
No mês de dezembro ocorreram alguns dias de chuvas em São Paulo e também na região da Nova Alta Paulista. Tendo como base a estação agroclimatológica instalada em Junqueirópolis e operada pela UNESP - Ilha Solteira através da Área de Hidráulica e Irrigação, foram registrados 5 dias de chuvas. As chuvas se iniciaram no dia 03 de dezembro, sendo registrada uma precipitação de 50
mm, totalizando no mês 154,4 mm de chuva. Também o dia 3 foi marcado por ventos da ordem de 36,7 km/h, sendo que o dia 9 também ocorreram ventos ainda mais fortes, da ordem de 40 km/h e foram seguidos de chuvas (37,3 mm). A Área de Hidráulica e Irrigação tem como critério considerar dia de chuva apenas quando a precipitação supera o valor de 10mm, ou seja, quando o solo chega a receber 10 litros de água por cada metro quadrado de superfície. O dia mais quente de dezembro foi o dia 12, sendo registrada as 15:44h a temperatura de 35,1o C, todavia a temperatura média do mês foi de 25,2oC, enquanto que a umidade relativa média ficou em 75%. De extrema importância para os agriculturas irrigantes, a evapotranspiração de referência(Penman-Monteith) chegou a máxima de 8,1 mm/dia no dia 11, fechando o mês com média de 4,3 mm/dia. A alta evapotranspiração ocorreu devido a radiação (global e liquida) terem atingido os picos neste dia (28,5 e 28,2 MJ.m2/dia, respectivamente). Esta é uma condição ideal para o crescimento das plantas, mas por estas terem sido elevadas durante boa parte dos dias, aliado as altas temperaturas, ocorreram algumas
queimaduras em alguns frutos de acerola que estavam descobertos pelas folhas da planta. Nas áreas com plantio de acerola monitoradas com tensiômetros, verificou-se que as chuvas foram suficientes para manter um bom armazenamento de água no solo (armazenamento médio 80%), fazendo com que a irrigação ficasse apenas com uma função complementar. Mais informações sobre o clima na região da Nova Alta Paulista pode ser encontrado em: http://www.agr.feis.unesp.br/clima.htm e sobre o projeto acerola desenvolvido em Junquieirópolis as informações estão em:
http://www.agr.feis.unesp.br/pesquisas.htm

Área foliar evapotranspiração
Wed, 24 Jan 2001 08:54:08 -0200
From: "Rogerio T. de Faria" <rtfaria@pr.gov.br>
Prezado Fernando: complementando a informacao do colega Flavio, visite o site http://www.kimberly.uidaho.edu/ref-et onde voce pode encontrar gratis um software para calculo de ETP e o manual com metodologia padrao. Voce pode ainda subscrever na lista de discucao. Atenciosamente. Rogerio

Área foliar e evapotranspiração /Software
Thu, 25 Jan 2001 11:35:30 -0200
From: Everardo Chartuni Mantovani <everardo@mail.ufv.br>
Com relação a modelos de ET que levam em consideração o IAF, tenho trabalhado com o modelo de RITCHIE. É um modelo muito conhecido, que determina a ET estimando a evaporação do solo e a transpiração das plantas. Pode ser utilizado para diversos fins e faz parte da maioria dos modelos de
simulação de culturas, como por exemplo o DSSAT (CERES-Maize, Bean, Soygro etc). Trabalhei neste modelo na minha tese de DS e orientei dois trabalhos de mestrado na área. Em um deles desenvolvemos um aplicativo computacional que facilita muito o uso do modelo de RITCHIE, inclui uma revisão sobre o modelo e orientação para utilização do mesmo. Aos interessados em conseguir o programa e as publicações favor me comunicar por e-mail. Abraços. Everardo Mantovani

Área foliar e evapotranspiração
Date: Thu, 25 Jan 2001 13:27:19 -0200
From: "Alexandre Bryan Heinemann" <abheinem@carpa.ciagri.usp.br>
No seguinte site você encontrará exemplos do uso do modelo de Ritchie, assim como as descrições das variáveis e os codigos (em Fortran). http://www.icasanet.org/modular/growth.html Uma pequena descrição desse modelo também pode ser encontrada no seguinte site:
http://www.griffin.peachnet.edu/bae/alex/irr Alexandre

Análise de amostras de solução de solo
Date:Mon, 29 Jan 2001 13:51:13 -0200
From: André Luís Teixeira Fernandes <andre.fernandes@uniube.br>
Caros colegas, Estou trabalhando com tensiômetros de punção, e preciso analisar os extratos de solução de solo.Alguém conhece algum laboratório que faz tal análise? Até, André Fernandes Universidade de Uberaba

Análise de amostras de solução de solo
Mon, 29 Jan 2001 15:44:28 -0200
From: Fernando Braz Tangerino Hernandez <fbthtang@agr.feis.unesp.br>
Quais as analises vc precisa fazer? Macroonutrientes nos analisamos aqui em Ilha Solteira. Temos feito estas analises em extrato de saturacao provenientes de solos que servem para a disposicao de efluentes industriais. Abracos. Fernando Tangerino

Análise de amostras de soluçãode solo
Mon, 5 Feb 2001 17:35:05 -0200
From: "Dessa Consult" <dessa@dglnet.com.br>
Prezado André, recebemos o abaixo e-mail. gostaria de informar que nos, a Dessa Consult em
Holambra, executa análise de macronutrientes no extrato da solução de solo com água. Padrão= EC, pH, Ca, Mg, K, NO3, SO4, PO4. Podemos também analisar NH4. Dentro de 1 mês estaremos analisando Na e Cl. O preço do análise padrão é R$ 50,60. O prazo de entrega de resultado
normalmente são 3 dias, mas caso necessário entregamos em 24 horas. Atenciosamente,
Anne-Marie van Logchem

Determinação de CE
Tue, 06 Feb 2001 11:08:03 -0200
From: Sergio Queiroz <queiroz@agr.unicamp.br>
Estou desenvolvendo trabalho de pesquisa na área de salinidade de solos e estou precisando de informações sobre metodologia de preparo de extrato de saturação para substratos comerciais. Acredito que os senhores possuam experiência neste tipo de trabalho e solicito-lhes informações sobre o assunto e, até mesmo, referências bibliográficas sobre o preparo de extrato para este trabalho específico com substratos, se é que existe metodologia definida. antecipadamente agradeço,
Sérgio Queiroz.

Nova praga de pupunha
Fri, 09 Feb 2001 21:34:29 -0200
From: "Charles R. Clement" <cclement@internext.com.br>
Vasquez, J.; O'Brien, C.W.; Couturier, G. 2000. Dynamis nitidulus (Coleoptera: Curculionidae), nueva plaga del pejibaye. Manejo Integrado de Plagas (Costa Rica), 58: 70-72.
Resumen: El picudo Dynamis nitidulus causa danos simlares a los ocasionados por Rhynchophorus palmarum (Coleoptera: Curculionidae: Rhynchophorinae) en las plantaciones de pejibaye (Bactris gasipaes H.B.K.: Palmae) para produccion de palmito en la region de Iquitos, Amazonia Peruana. Se
presentan las caracteristicas morfologicas que permiten identificar a los adultos de ambos sexos, lo cual puede ser importante desde el punto de visto practico.
Infelizmente, o trabalho nao informa a importancia deste praga, mas eh algo que precisaremos ficar de olho. B.J. Vasquez (IIAP, Iquitos) eh citado informando sobre o proprio Rhynchophorus e tratarei de obter este artigo tambem. Talvez alguns dos entomologos desta lista podem criar uma pagina dentro da Pupunha-Net com detalhes de todas as pragas ate agora registradas em pupunha? Se quer assumir esta tarefa, por favor entre em contato. Abrazos, CRClement

Determinação de CE
Mon, 12 Feb 2001 09:33:12 -0300
From: Rodrigo da Silva Braga <rsbraga@agr.feis.unesp.br>
Podemos auxilia-lo com procedimento utilizado para tratamento com TFSA, visto que as análises para substratos não diferem muito desde material. Segue abaixo os procedimentos utilizados no Laboratório de Hidráulica e Irrigação (LHI) da UNESP de Ilha Solteira.
Extrato de Saturação
Colocar aproximadamente 250g de TFSA (ou substrato) num copo de aço inoxidável (ou de plástico) de 500ml;
Adicionar água destilada, pouco a pouco e mexer com uma espátula até formar uma pasta, no
ponto certo de umidade, a pasta apresenta-se com um aspecto brilhante ou espelhante ao refletir a luz. A pasta desliza suavemente na espátula e movimenta-se ligeiramente quando inclina-se o copo;
Deixar em repouso durante uma hora;
Verificar o estado da saturação. Se a massa estiver endurecida, adicionar mais água e remexer a massa;
Deixar a massa pastosa em repouso em mínimo de 16 horas e máximo de 24 horas, remexer novamente;
Para a extração da solução do solo (ou substrato), preparar um frasco de sucção (Kitassato) com funil de buchner;
Colocar um papel de filtro de faixa preta (filtragem rápida) umedecido dentro do funil e aplicar a sucção;
Transferir a massa pastosa do copo para o funil de buchner e continuar a sucção até que o ar comece a passar através do papel de filtro;
Desligar a sucção e guardar o extrato num frasco de erlenmeyer de 125ml para a determinação de condutividade elétrica e extrato de saturação;

Condutividade Elétrica
A determinação da condutividade elétrica é feita com um condutivimetro de leitura em dS/m com calibração feita a partir de uma solução de cloreto de potássio 0,1 N é acoplado à um eletrodo específico com célula eletrolítica
a. Material necessário:
Solução padrão de KCl 0,1N; Condutivímetro;
b. Calibração
A medida de condutividade elétrica não é seletiva, e sim, quantitativa da concentração dos sais totais. Sendo assim, para que cada usuário obtenha uma maior precisão, a solução padrão deverá ser preparada com o seu sal predominante da solução a ser medida. Segue abaixo o procedimento usado para o preparo da solução padrão de cloreto de potássio.
c. Preparo de soluções:
KCl 0,1N: Desseca-se cloreto de potássio durante uma noite à 80°C. Dissolve-se 0,7455g do mesmo em água duplamente destilada, recentemente fervida e à 25° C. Completa-se esta amostra, com a mesma água, até obter-se 1 litro da solução. Esta solução padrão de referência possui uma condutância específica de 1412 ?S/cm à 25° C. Deve ser conservada em frascos “Pyrex” de tampa esmerilhada.

Sobre clima da Dessa Consult
Wed, 14 Feb 2001 17:00:36 -0300
From: "Dessa Consult" <dessa@dglnet.com.br>
Boa tarde Flávio! Como você está? De vez em quando leio uma mensagem sua para o grupo
irriga-l@feis.unesp. Nos estamos bem. Voltamos de Africa do Sul e Uganda recentemente. Conseguimos fazer dois trabalhos grandes no manejo de irrigação com tensiometros. Para um projeto usamos 21 tensiometros do Bill Pogue. Com sucesso. Agora estamos meio que parados por causa de falta de informação. Talvez você pode nos ajudar, ou você sabe com quem devo falar. Estou procurando regiões, de preferência mais perto de Holambra possível, aonde a temperatura mínima não vai abaixo de 0 graus C e a máxima não acima de 30 graus C. A temperatura média deve ser entre 18 e 23 graus Celsius. Aprecio muito se você pode me ajudar de uma forma ou outra.
Espero que podemos combinar um dia para mostrar o nosso trabalho com tensiometros para você e mais interessados do IAC, antes da próxima Hortitec! A gente continua sempre tão ocupado que deixa este tipo de encontro pra trás. Vamos não fazer isso, Flávio. Se puder, passe algumas datas que seriam conveniente para você... Um abraço, também do Edwin. Anne-Marie van Logchem

Insectos da pupunha
Wed, 28 Feb 2001 09:03:06 -0200
From: "Charles R. Clement" <cclement@internext.com.br>
Colegas, From: Guy Couturier <couturie@cimrs1.mnhn.fr>
Charles O'Brien & Peter Kovarik. 2000 - A new genus and new species of weevil infesting fruits of the palm Bactris gasipaes H.B.K. (Coleoptera Curculionidae). The Coleopterist Bulletin, 54(4): 459-465.
Abstract: ''Palmelampius heinrichi O'Brien, new genus, new species of weevil belonging to the subtribe Zygobaridina (Curculionidae: Baridinae), formerly the tribe Centrinini, are described from Brazil, Columbia, Ecuador and Peru. Habitus photographs, and drawings of the male genitalias are
included for this serious pest of fruits of the palm Bactris gasipaes H.B.K.''
Comentarios do Dr. Couturier: Se trata de los gusanos mas frequentes que infestan la pulpa de los frutos, hasta 15/20 por fruto. En este trabajo la especie esta reportada de Brasil, Colombia, Ecuador,
Peru. El adulto es un picudo negro, de mas o menos 3 mm de largo. El nombre de la nueva especie es: Palmelampius heinrichi O'Brien. Fue reportado sin identificacion por B. Ronchi Teles, G. Couturier y N. Hamada: XII° Congresso Latino-americano de Zoologia, Belem 1992. Lo reporte tambien del Peru (sin identificacion, en 1996...Couturier et al... Notas sobre los artropodos que viven en el pijuayo... Revista peruana de entomologia)

Custos de fertirrigação
Tue, 13 Mar 2001 12:36:46 -0300
From: fcmendon@ufu.br (Fernando Campos Mendonca)
Prezados colegas, gostaria de obter informações sobre custos de equipamentos e fertilizantes utilizados em fertirrigação. Qualquer informação será bem-vinda. Obrigado, antecipadamente, a todos os que colaborarem. Fernando

IRRIGACAO NA CULTURA DA ACEROLA - 17/03/01
Tue, 13 Mar 2001 22:23:09 -0300
From: Guilherme Giorgi de Lacerda Soares <ggls@rgm.com.br>
Fernando, Só para lembrar. Eventos como este podem ser cadastrados na sessão de eventos da Ruralnet http://www.ruralnet.com.br/eventos . Por acaso o Poritex foi usado na experiência? Abraços

IRRIGACAO NA CULTURA DA ACEROLA - 17/03/01
Wed, 14 Mar 2001 11:43:51 -0300
From: Fernando Braz Tangerino Hernandez <fbthtang@agr.feis.unesp.br>
Obrigado pela dica. Tudo o que divulgamos é publico e dessa maneira, vc pode ficar a vontade para incluir o evento no RuralNet. Agradeceriamos muito!
Nao trabalhamos com Poritex. Procuramos reproduzir em testes os emissores que estao em uso
na regiao e caracterizar baseado em pesquisas seu desempenho em campo. Na verdade, nao inovamos, apenas estamos verificando o que está sendo praticado, daí o uso da mangeuira perfurada a laser, que apesar de eu ter restricoes, respeito o produtor, que a utiliza em grande escala, provavelemente, pelo seu baixo custo. Abracos

Para se inscrever na Irriga-L, acesse: http://www.agr.feis.unesp.br/irriga-l.htm

* Pelo fato da Área de Hidráulica e Irrigação trabalhar também com a cultura da pupunha, incluimos aqui também alguns e_mails recebidos da Pupunha-L (Grupo de Discussão sobre a cultura da pupunha).