PRODUTIVIDADE E COMPETITIVIDADE DEPENDEM DO AUMENTO DE HECTARES IRRIGADOS


 
Matéria da Capa - Irrigação
A agricultura brasileira não aumentará sua produtividade se não forem feitos investimentos maciços em irrigação. O Brasil apresenta índice baixíssimo de hectare irrigado em relação  à  área agriculturável, cerca de 6%. Além de melhorar a produção, a adoção da irrigação é o processo mais barato e rápido para se gerar emprego no campo.

País com maior potencial hídrico do planeta, o Brasil apresenta baixíssimo nível de irrigação em sua agricultura. Dos 55 milhões de hectares agricultados apenas 3 milhões são irrigados, cerca de 6% do total. Apenas nos anos 90, a irrigação passou a ser uma preocupação do governo. Mesmo assim, hoje, dirigentes do mercado sequer têm números precisos sobre quanto movimenta o setor (em máquinas, equipamentos e serviços). O governo atual, através, do PRONID - Programa Nacional de Irrigação e Drenagem, gerenciado pelo Ministério do Meio Ambiente e parte do projeto Brasil em Ação, estará investindo R$ 2,5 bilhão em projetos de irrigação em todo o País, particularmente em Minas Gerais e no Nordeste, aproveitando o potencial do Rio São Francisco.
Essa opção natural pelo semi-árido nordestino reforça a idéia geral, leiga, de que a irrigação serve apenas para regiões secas. Mas todas regiões e culturas, para serem competitivas, precisam de irrigação. Para se ter uma idéia, nos EUA, cerca de 23 milhões de hectares são irrigados. desse total 47% com irrigação mecanizada, 50% por irrigação de inundação e 3% por outros processos. No Brasil, há 30 milhões de hectares aptos e prontos para serem irrigados. Mas falta financiamento, tecnologia acessível, treinamento para agrônomos, técnicos agrícolas e principalmente para o produtor rural. De acordo com estudos Demetrios Christofidis, especialista em Planejamento de Irrigação do IICA - Instituto Interamericanao de Cooperação para Agricultura, e professor do Departamento de Engenharia Civil Faculdade de Tecnologia, Universidade de Brasília, no período de 1996 a 1998 (setembro), a parcela da área com irrigação em relação à área plantada expandiu-se de 4,83% para 6,19%, auxiliada não só pelo crescimento de 214 mil hectares de solos irrigados, como também pela redução da área plantada em sequeiro (dos 31 principais cultivos permanentes e 29 principais cultivos temporários).
Os diversos métodos de irrigação, por Estado, indicam que, em 1998, o método de irrigação por superfície era (continua) a ser o mais utilizado no país, com cerca de 1,7 milhões de hectares (59%) predominante nas regiões Norte e Sul, enquanto a irrigação por aspersão com 1.005 mil ha (35%) prevalece nas demais regiões, estando a irrigação localizada, de menor área com cerca de 176 mil ha (6%) em fase de crescimento, especialmente nas regiões Nordeste e Sudeste e cinturões verdes das cidades de maior porte (veja quadros).

Tecnologia e produtividade
Pesquisador reconhecido na área de irrigação e recursos hídricos, Demetrios afirma que o processo de irrigação no País só começou a deslanchar a partir de 1990, com a acentuação do processo de degradação do solo brasileiro e pressão por maior produtividade no campo.
"Na região do semi-árido nordestino a irrigação é primordial. Mas não apenas nas áreas secas, como em todas as áreas. Para cada hectare irrigado são gerados um emprego direto e dois indiretos, na cadeia do agronegócio. Isso a um custo de US$ 5 mil para cada vaga, um preço muito inferior ao de outras indústrias, como a automobilística, por exemplo", explica Demetrio.
De acordo com Fernando Braz Tangerino Hernandez, Engenheiro Agrônomo e mestre em Produção Vegetal pela UNESP - Jaboticabal e doutor em Irrigação pela ESALQ-USP, o País deveria ter muito mais hectares irrigados. "O uso da irrigação, por si só garante a estabilidade da produção agrícola e ainda possibilita ganhos excepcionais de produtividade, se comparados com a agricultura de sequeiro. O Brasil há muito tempo já deveria ou poderia romper a barreira dos 3 milhões de hectares irrigados atualmente. Há uma falta de planejamento e instabilidade na oferta de créditos para financiar investimentos, além dos juros altos, incompatíveis com a importância que o setor agrícola representa para o país", afirma Fernando Braz Tangerino Hernandez.
O problema torna-se mais grave numa época em que se fala em aumento de exportações e globalização dos mercados, segundo Roberto Testezlaf, professor e responsável pela área de Irrigação da Unicamp,  "A irrigação representa uma tecnologia que, aplicada corretamente, juntamente com outras técnicas agrícolas, permitiria ao Brasil não apenas o aumento da produção agrícola, como também tornaria os nossos produtos mais competitivos no mercado globalizado.Estudos demosntram que a aplicação de irrigação, como meio de aumento de produtividade, pode satisfazer déficits dos produtos agrícolas básicos a um custo inferior às outras alternativas disponíveis, como expansão da área de sequeiro e importação de alimentos", detalha Roberto.
A irrigação, principalmente a mecanizada, pode, em alguns casos triplicar a produção. Apesar dessa importância, trata-se de um segmento industrial ainda incipiente no País. Bernhard Leisler Kiep, presidente da Valmont do Brasil, maior empresa de irrigação do mundo, sediada nos EUA e com faturamento anual de US$ 650  milhões, diz que é arriscado falar em números, mas estima em R$ 200 milhões o faturamento anual do setor de equipamentos de irrigação (pivôs central e linear, entre outros).
segundo Bernhard, também presidente da Câmara setorial de Equipamentos de Irrigação - CSEI, da Abimaq, Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos, um dos maiores obstáculos para expansão da área irrigada no Brasil é o excesso de legislação. "O governo precisa desburocatizar o processo de autorização para a instalação de equipamentos de irrigação, para viabilizar e agilizar a construção de reservatórios hídricos, tanto para contornar a escassez de água, como para aumentarmos a produtividade no campo".
Para que possa instalar equipamentos de irrigação, o produtor rural tem de pegar autorizações do IBAMA, INCRA, Polícia Florestal, Departamento de recursos Hídricos do Ministério do Meio Ambiente, para obter a chamada Outorga D'Água. O governo exige muita coisa para que se autorize a construção de uma represa e difilcilmente da aval para que se mexa na mata ciliar, aquela nas beira de rios. O problema é que precisamos, urgentemente, aumentar nossa reserva de água, com a construção de reservatórios. "Considero menos importante a criação de linhas de crédito para a irrigação do que a implantação de medidas que desburocratizem todo o processo, eliminando o excesso de legislação", diz Bernhard, avalia.
Em países como Índia, Israel, Arábia Saudita e África do Sul, por exemplo, essa questão é crucial. Em Israel, toda a água residual (esgoto) é reaproveitada na Irrigação (via processo de decantação). O Brasil tem 650 mil hectares com irrigação mecanizada, contra 1,0 milhão de hectares, na África do Sul, e 2,4 milhões, na Arábia Saudita. "O governo brasileiro, mesmo sem contar com a Bacia Amazônica, tem a maoir reserva hídrica do mundo, maior do que a dos EUA, da Europa ou da China. Mas nós não temos reservatórios suficientes. Quero dizer, não temos represas para estocar as águas das chuvas, por exemplo", diz Bernhard.
Perguntado se uma eventual desregulamentação numa área delicada para o meio ambiente, como a água e irrigação, não aumentaria os riscos de má utilização e desperdícios, Bernhard responde: "O risco já estamos correndo, com a intensificação de processos clandestinos de irrigação por conta da quase impossibilidade de se obter hoje o Autorga D'Água. Profissionais ligados ao governo, porém, alertam para o risco de má utilização dos recursos hídricos do País. "Hoje, há muita gente que se apropria indevidamente de recursos hídricos da união, e acabam utilizando de forma danosa, ou com desperdício, as reservas de água que se encontra", diz Demetrios.


 

MÃO-DE-OBRA NECESSÁRIA E OUTROS CUSTOS DE 
CAPITAL DOS VÁRIOS MÉTODOS DE IRRIGAÇÃO.

SISTEMA

Mão-de-obra
(hora/ha)

Custos capital **
(US$/ha) ***

Superfície    
Inundação temporária (border)

0,5 - 2,5

300 - 1000

Sulcos

1,0 - 3,0

400 - 1235

Corrugação

1,0 - 3,0

250 - 500

Inundação contínua (Bacias em nível)

0,2 - 1,2

500 - 1250

Aspersão    
Fixa Permanente

0,1 - 0,2

1000 - 3000

De deslocação periódica    
Manual

1,2 - 2,7

250 - 750

Rebocado

0,5 - 1,2

450 - 860

de "rolagem"

0,5 - 1,7

450 - 860

Móvel    
Aspersor móvel

0,5 - 1,7

500 - 1000

Pivô central

0,1 - 0,4

500 - 1000 **** 

Deslocamento linear

0,1 - 0,4

750 - 1250

Localizada    
Gotejamento

0,4

620 - 2500

Subsuperfície

0,4

620 - 2500

Microaspersão

0,4

620 - 2500

*Modificação feita a partir de Turner e Anderson (1980) e Lord e outros (1981).
** Cuidado na interpretação: esses dados foram coletados nos Estados Unidos. (Nota do tradutor).
*** Excluído o custo de fornecimento de água, bomba e unidade de força.
****Nos Estados Unidos a maioria das irrigações por pivô central utilizam-se de poços subterrâneos. Assim, não existe adutora. (Nota do tradutor).

Fonte: "Irrigation Systems for Applications"- The Council for Agricultural Science and
Technology - Conselho para Ciência e Tecnologia na Agricultura - Iowa - U.S.A. Publicado na
Agribusiness Wordwide, v.11, n. 6, p. 20-30, 1.989. Tradução: Fernado Braz Tangerino Hernandez,
1.996, Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira - UNESP.









Taxa sobre o uso agrícola de água partir de 2004
Porém, a boa gestão dos recursos hídricos para fins agrícolas tem sido uma preocupação dos governos federal e estadual, que regulamentam a criação dos Comitês de Bacias Hidrográficas. Uma das medidas para regulamentar o uso da água foi a criação da Lei Federal 9.433/97, que estabelece a cobrança de uma taxa sobre os uso de água para irrigação a partir de 2004, não apenas das propriedades rurais como das indústrias. Profissionais da área acreditam que isso forçará o produtor a buscar maior eficiência nos seus sistemas de irrigação. "Nosso trabalho é justamente melhorar as condições do irrigador, gerando tecnologias para se gastar menos água e obter um produto de melhor qualidade com menos gastos", explica Fernado Hernandez, um dos poucos Agrônomos do País a trabalhar no campo com projetos de irrigação.
Fernando Braz Tangerino Hernandez, juntamente com sua equipe da UNESP - Ilha Solteira, identificou, por exemplo, falhas nos sistemas de irrigação em funcionamento na viticultura da região de Jales, interior de São Paulo. Depois de uma análise dos efeitos de diferentes conjuntos, eles concluíram que é possível manter a produção economizando-se até 50 % de água e energia elétrica. "A irrigação localizada por microaspersão e gotejamento tem se consolidado como uma excelente opção para a irrigação das videiras, devido ao baixo custo operacional", explica. "Por esse sistema também é possível praticar a fertirrigação, ou seja, aplicar fertilizantes juntamente com a irrigação".
Falta treinamento - Essa questão sobre a utilização racional da água está diretamente ligada ao treinamento, tanto de profissionais agrônomos voltados para irrigação como dos agricultores. "Hoje, há poucos técnicos capacitados para trabalhar com irrigação no campo, em grande parte devido à deficiência dos currículos das faculdades de Agronomia", enfatiza Bernahrd.
Sem treinamento, pode se perder grande parte do potencial dos sistemas de irrigação.
"Desconheço atualmente a existência de um programa de treinamento com relação ao uso da irrigação no Brasil", declara Roberto Testezlaf. "O treinamento da mão-de-obra é extremamente importante, porque o sucesso do uso da irrigação não se faz somente pela aquisição de um bom equipamento no campo, principalmente no que se refere à definição do momento de irrigar. Nos EUA, por exemplo, existe uma preocupação constante não só em treinar mão-de-obra no uso dos equipamentos e na execução do manejo de irrigação, como também no oferecimento de cursos preparando profissionais que serão responsáveis pelo dimensionamento e na implantação de projetos de irrigação", afirma Roberto.
A necessidade de treinamento se torna crítica, particularmente com a introdução constante e contínua de novas tecnologias. "É fundamental o treinamento de engenheiros agrônomos nestes segmentos de agricultura irrigada", defende Fernando Braz Tangerino Hernandez. "Ao mesmo tempo em que há grandes desperdícios principalmente de água e fertilizantes, várias técnicas novas foram incorporadas ao processo produtivo, tais como a quimigação (aplicação de fertilizantes e defensivos agrícolas juntamente com a irrigação), novos equipamentos, uso de sistemas geográfico de informação, computadores, automação dos sistemas de irrigação, uso das variáveis climáticas para melhoria da eficiência produtiva, etc. E muitos de nossos colegas infelizmente não estão preparados para fazer o melhor uso destas técnicas", critica.
 
 

INCREMENTO DE PRODUTIVIDADE POR MEIO DO
SISTEMA DE IRRIGAÇÃO POR PIVÔ CENTRAL (KG/HA)

CULTURA

NÃO IRRIGADO

IRRIGADO

INCREMENTO

Algodão

848

2700

218%

Arroz

1739

3750

115%

Feijão

388

2300

492%

Milho

1985

5500

177%

Soja

1844

3000

62%

Trigo

1668

3400

104%

Tomate

25000

60000

140%


 

PRODUTIVIDADE DE CULTIVOS EM SEQUEIROS E SOB IRRIGAÇÃO (1998)

CULTIVO

REGIÃO

IRRIGAÇÃO (T/HA) SEQUEIRO (T/HA)
Trigo

Sul

2,2 - 3,0

1,6 - 1,8

 

Sudeste

3,0

2,63

 

Brasil

3,0

1,76

Milho

Nordeste

4,0 - 4,2

3,1

 

Sul

4,5 - 5,0

3,2  - 3,6

 

Sudeste

4,2 - 5,0

3,0

 

Centro-Oeste

3,2 - 5,5

2,2

 

Brasil

4,8

2,78

Feijão

Nordeste

1,0 - 1,6

0,5

 

Sudeste

1,5 - 1,8

0,9

 

Centro-Oeste

1,2 - 1,6

0,9

 

Brasil

1,5

0,66

Arroz

Nordeste

2,6 - 3,4

1,1 - 7,7

 

Sul

4,3

0,9 - 2,1

 

Sudeste

4,5

2,65

 

Centro-Oeste

3,4 - 5,0

2,5

 

Brasil

4,8

2,54

Fonte: 1) Resenha Setorial da Irrigação - PRONI/BIRD (1990).B - 2) Ministério da Agricultura e Abastecimento / Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, LSPA, 1997 - 3) Associação Brasileira de Máquinas e Equipamentos - ABIMAQ, Dep. Nacional de Equipamentos para Irrigação, 1997 - *(Estudo de Demetrios Christofidis)

POTENCIAL DE SOLOS APTOS PARA IRRIGAÇÃO
SOLOS APTOS (MIL HECTARES)

Região

em "várzea
plenas"

em "varzeas
aproveitaveis"

em "terras
altas"

TOTAL

Norte

15.000

6.600

5.300

11.900

Nordeste

237

104

1.000

1.104

Sudeste

2.338(1)

1.029

3.400

4.429

Sul

5.017(2)

2.207

2.200

4.407

Centro-Oeste

8.008(2)

3.524

4.200

7.724

Brasil

30.600

13.464

16.100

29.564

(1) Projeto de Desenvolvimento Sustentável da Agricultura Irrigada no Cerrado, MMA/SRH/DH, Cohidro, janeiro/1999.
(2) Projeto de Desenvolvimento Sustentável da Agricultura Irrigada nas Várzeas não Amazônicas. MMA/SRH/DH.
Enerconsult - janeiro/1999.
 
 

Áreas já ocupadas, reservas e
florestas naturais

(milhões
de hectares)

Áreas já ocupadas, reservas e florestas naturais

700

Lavouras Permanentes

350

Lavouras Temporárias (ciclo Anual)

9

Pastagens Naturais e Plantadas

41

Floresta Amazônica

243

Reflorestamento

5

Centros Urbanos, Estradas, Lagos, Pântanos

20

Reservas Legais

55


 

INCREMENTO DE PRODUTIVIDADE POR MEIO DO SISTEMA
DE IRRIGAÇÃO LOCALIZADA (KG / PÉ)

Cultura

Não Irrigado

Irrigado

Incremento

Manga

90,0

470,0

422%

Goiaba

58,0

120,0

107%


 

INCREMENTO DE PRODUTIVIDADE POR MEIO DO SISTEMA
DE IRRIGAÇÃO LOCALIZADA (CAIXA / PÉ)

Cultura

Não Irrigado

Irrigado

Incremento

Laranja

2,5

9,0

260%

Limão

1,5

3,5

133%

Fonte: Ministério da Agricultura - 1989

ÁREAS IRRIGADAS PELOS DIFERENTES MÉTODOS DE IRRIGAÇÃO
BRASIL, REGIÕES E ESTADOS (1998)

ANO
MÉTODO

1998 (*)
ÁREA IRRIGADA POR MÉTODO (ha)

REGIÃO/ESTADOS

Superfície

Aspersão
convencinal

Pivô
Central

Localizada

Total

BRASIL

1.707.831

502.744

550.262

182.307

2.870.204

NORTE

82.070

3.530

390

670

86.660

Rondônia

1.780

420

-

30

2.230

Acre

520

140

-

-

660

Amazonas

980

710

-

20

1.710

Roraima

5.100

350

-

30

5480

Pará

6.550

150

-

150

6.850

Amapá

1.440

300

-

100

1.840

Tocantins

65.700

1.460

390

340

67.890

NORDESTE

237.651

168.146

83.762

78.751

495.370

Maranhão

23.780

11.450

2.940

6.030

44.200

Piauí

12.420

5.240

1.250

5.390

24.300

Ceará

32.028

29.122

17.502

3.748

82.400

R. Grande do Norte

2.903

3.454

1.765

11.658

19.780

Paraíba

7.340

20.950

2.450

1.950

32.690

Pernambuco

30.540

41.600

9.400

7.500

89.040

Alagoas

81.040

450

-

360

8.950

Sergipe

1.320

10400

190

13.930

25.840

Bahia

46.280

45.480

48.265

28.185

168.210

SUDESTE

235.930

238.266

349.830

66.948

890.974

Minas Gerais

104.470

72.450

85.420

31.060

293.400

Espirito Santo

12.180

35.300

12.100

6.194

65.774

Rio de Janeiro

42.440

29.646

210

4.504

76.800

São Paulo

76.840

100.870

252.100

25.190

455.000

SUL

1.094.720

53.220

20.970

26.530

1.195.440

Paraná

21.740

11.230

20.970

8.360

62.300

Santa Catarina

112.800

17.890

-

3.650

134.340

Rio Grande do Sul

960.180

24.100

-

14.520

998.800

CENTRO-OESTE

57.460

39.582

95.310

9.408

201.760

Mato Grosso do Sul

41.070

3.287

12.940

4.103

61.400

Mato Grosso

3.995

2.635

3.480

2.070

12.180

Goiás

11.800

29.670

72.250

2.780

116.500

Distrito Federal

595

3.990

6.640

455

11.680

*Valores estimados Fonte: Christofidis. D.(1998)

VENDA DE EQUIPAMENTOS DE IRRIGAÇÃO (PIVÔ CENTRAL)

ANO 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998
Unids

119

101

152

231

731

680

392

550

250

520

314

380

500

320

300

400

500

Fonte: CSEI

 Luiz Gonzaga Neto - RA Revista dos Agrônomos - Março de 2000, Ano III, N.1, p.14-20