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A IRRIGAÇÃO E O TÉCNICO EM IRRIGAÇÃO
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Fernando Braz Tangerino Hernandez*


Quando o produtor rural decide implantar um sistema de irrigação em seu cultivar, o primeiro passo é procurar um técnico, seja da Casa da Agricultura, seja de uma empresa conceituada do ramo, para análise das variáveis envolvidas no processo. Nem pensar em comprar, ele próprio, os componentes isoladamente e "emendar os canos".

O técnico analisa, então, o nível técnico do irrigante, a cultura a ser irrigada e o sistema de irrigação a ser implantado.

Empresas de irrigação possuem um departamento técnico orientado exclusivamente à elaboração de projetos de irrigação, de manuais de operação do sistema e programas de manejo da irrigação.

E, antes de colocar o sistema em funcionamento, a orientação do técnico é bastante útil. Evita "jogar" água aleatoriamente nas plantas. Elas têm sempre que receber a quantidade exata de água e com uniformidade em toda a extensão do cultivar.

O técnico vai decidir: 1) se deve medir o estoque de água no solo disponível para as plantas (isto se faz através de tensiômetros); 2) ou adotar um programa de manejo que estime a perda de água para a atmosfera (evapotranspiração) e faça a reposição sistemática.

Ele dirá se se vai adotar um turno de rega fixo, isto é se o produtor irrigará sempre a intervalos de dias constantes, o que lhe permite saber antecipadamente quando vai irrigar, mas não permite saber antecipadamente quanto de água será necessário aplicar para manter a produtividade máxima. Ou adotar o turno de rega variável, que permite estipular qual o máximo de consumo de água sem perda da produtividade, fazendo a reposição assim que esse consumo seja atingido. Neste caso o irrigante sabe-se antecipadamente quanto de água irá aplicar, e o tempo de irrigação, mas não tem dia fixo para irrigar. Só aciona a irrigação quando a planta "pedir" água, porque já a consumiu e temos que repô-la ao solo.

Um artifício que reduz o custeio sem prejudicar a planta é aplicar lâminas baixas de irrigação (vazão,no caso de irrigação localizada) no início do ciclo vegetativo e, somente após a cobertura total do solo pelas folhas, aumentar o volume de água, porque parte da água será retida pelas folhas e o alvo, é bom lembrar, é o solo.

Conclusão: "irrigar não é simplesmente molhar a planta e nem ligar canos à uma moto-bomba". Para uma efetiva produtividade e consequente lucratividade, é preciso adotar a técnicas, tecnologia e planejamento.

Para tal, o auxílio do técnico em irrigação é fundamental.


* Fernando Braz Tangerino Hernandez, é Engenheiro Agrônomo e Coordenador da Área de Hidráulica e Irrigação da UNESP Ilha Solteira. Mais orientações: Pod Irrigar, o PodCast da UNESP.

A Notícia, Junqueirópolis, 17 de novembro de 2012, p.A.5.
Portal UNESP, Debate Acadêmico, 13 de dezembro de 2012.
Revista Attalea de Agronegócios, Franca, novembro de 2012, p.24.

 

 
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