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Figueira (Ficus carica L.) provavelmente originária
do Oriente Médio, é uma frutífera que apresenta
excelente adaptação a diferentes cilmas, sendo cultivada
tanto em regiões sub-tropicais quentes, com em clima temperado.
No Brasil destacam-se os Estados de São Paulo, Rio Grande do
Sul e MInas Gerais como os maiores produtores. No Estado de São
Paulo, a produção de figo está restrita à
microregião de Campinas, com maior destaque que detém
95% da produção de nosso Estado.
A cultura possibilita ao agricultor cultivá-la em pequenas áreas,
e sua produção pode ser direcionada tanto para a comercialização
de frutos in natura, como para a produção de
frutos verdes, visando sua industrialização.
Estudos realizados pelo Departamento de Agricultura da UNESP
de Ilha Solteira, ao longo de três anos mostraram a adaptabilidade
da figueira em nossa região, onde foi verificada uma produção
de frutos maduros com excelente qualidade e rentabilidade. Estes estudos
apontaram para um receita líquida de até 6.560 dólares
por hectare/ano, receita esta que pode der auemtnada se for combinado
o uso de podas com técnica de irrigação, fazendo
com que o figo produzido em nosso região chegue ao mercado furante
a entre safra da região de Valinhos (meses de julho a novembro),
portanto com preços superiores aos praticados nas épocas
normais de colheira. Um pomar de figueira está implantado na
área experimental da UNESP e está
aberto à visitação, onde se pode ver in loco
a cultura.
Com este artigo pretendemos mostrar que a diversificação
de culturas é extremamente importante para a sobrevivência
do agricultor, especialmente do pequeno proprietário, que estaria
se precavendo da vulnerabilidade própria de uma monocultura.
Mas não é só a cultura do figo a única opção
viável, existem outras como o melão, a melancia, o abacaxi,
a uva, etc, que poderão ser divulgadas em outras oportunidades.
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Jornal
Folha da Ilha, Ilha Solteira/SP, Ano IV, nº 166, 13 de Fevereiro
de 1993
Jornal Regional, Dracena/SP, Ano IV, nº 561, 13 de Fevereiro de
1993 |