A
introdução de lavouras tecnificadas e comerciais de grãos,
especialmente a da cultura da soja, via arrendamento, em fazendas de
pecuária bovina, vem proporcionando aos pecuaristas rendimentos
mais elevados dos que os produzidos pela bovinocultura, seja ela de
cria, recria ou engorda.
Com grandes
áreas de pastagens degradadas, deficientes no sustento de animais
e na produtividade de leite e carne, pecuaristas de todos os portes
estão buscando o arrendamento agrícola. Esta alternativa,
proporciona, ao mesmo tempo, remuneração vantajosa sobre
a bovinocultura e revitaliza a terra deteriorada. Segundo
a Embrapa Gado de Corte, de Campo Grande, 50% das pastagens do País
estão degradadas, já, no Brasil Central, os níveis
de deterioração dos pastos já alcançam 80%
da área ocupada com pecuária bovina. Calcula-se, ainda,
que a produção média de carne por hectare/ano nestas
áreas esteja em torno de apenas duas arrobas quando o normal
seria de 12 arrobas. No
entanto, ainda que considerando bons índices de produtividade
para a pecuária, executada com interação eficiente
de plantel, pasto e manejo, este modelo de integração
agrícola proporciona vantagens superiores para as lavouras em
relação à bovinocultura, conforme o comparativo
que segue: |