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ÁREA DE HIDRÁULICA E IRRIGAÇÃO DA UNESP AMPLIA SUA REDE DE ESTAÇÕES
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O novo projeto da Área de Hidráulica e Irrigação da Universidade Estadual Paulista (Unesp) de Ilha Solteira é a "Modelagem da Produtividade de Água em Bacias Hidrográficas com Mudanças de Uso da Terra". Trata-se da ampliação da rede de estações, aprovadas pela Fapesp e Facep, que proporcionará a instalação de sete novas estações agroclimatológicas na região noroeste paulista. Os locais que devem receber as estações são: Itapura, Ilha Solteira, Marinópolis, Pereira Barreto (2 locais), Sud Mennucci, Populina, Paranapuã, Santa Fé do Sul.

A Área de Hidráulica e Irrigação da Unesp de Ilha Solteira já realiza o monitoramento agroclimático na região noroeste paulista desde a década de 90, utilizando estações instaladas nos municípios de Ilha Solteira e Marinópolis. A comunicação entre as estações e o banco de dados se dará automaticamente através de rádio, no caso das estações mais próximas, ou modem (celular) para as estações mais distantes.

ESTAÇÃO

O professor Fernando Braz Tangerino Hernandez, que coordena o projeto pela Unesp, destaca que "além de ampliar as possibilidades da pesquisa científica, que inclui avaliações com uso de imagens de satélite, a região toda se beneficiará da divulgação gratuita das variáveis agroclimáticas provenientes das nove estações que estão sendo implantadas". Ele comenta que o projeto prevê ainda a construção do Núcleo de Apoio Computacional à Irrigação, uma nova área do Laboratório de Hidráulica e Irrigação, a ser construído no próximo ano, objetivando viabilizar a operação de todas as estações e o tratamento adequado dos dados obtidos. "O nosso trabalho de expansão da rede agrometeorológica está concentrado entre a margem direita do Rio Tietê e a margem esquerda do Rio Grande, na altura da Barragem de Água Vermelha, o limite oeste será o Rio Paraná. Todavia, haverá uma estação em Sud Mennucci, distante 60 km de Araçatuba", observa.

A grande densidade de estações agrometeorológicas trará como benefícios o monitoramento agroclimático da região em tempo real possibilitando a determinação de microclimas regionais, a explicação e antecipação de fenômenos climáticos adversos. Subsidiará pesquisas em várias direções e ainda permitirá o uso racional da água pelos irrigantes.

O professor comenta que a conclusão de toda a instalação está prevista para janeiro, mas os dados em tempo real devem demorar um pouco mais.

Fonte: http://www.lr1.com.br/index.php?pagina=noticia&categoria=cidade&noticia=12902

Lr1.com.br, 2 de dezembro de 2010