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Cresce projeção mundial da pesquisa da Universidade
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Edição de novembro do Jornal Unesp também aborda encontro de universidade com prefeitos

No campo da ciência, não basta apenas publicar um trabalho. O ideal é que essa publicação aconteça em periódicos com grande impacto na comunidade mundial da pesquisa. A produção científica da Unesp não está somente avançando em quantidade, mas tendo uma presença cada vez mais expressiva em publicações respeitadas em nível internacional.

A reportagem de capa do Jornal Unesp de novembro comprova isso, apresentando números das bases de dados Scopus e Web of Science, que reúnem milhares de títulos de periódicos, e do Journal Citations Reports, que avalia as publicações de maior repercussão no meio científico.

Presente em praticamente todo o Estado, a Unesp busca dialogar com as autoridades municipais. O jornal destaca o encontro que reuniu na Reitoria, em São Paulo, prefeitos, secretários e representantes de 15 cidades onde a Universidade mantém câmpus. Professores e dirigentes da Unesp abordaram as possibilidades de colaboração com os municípios, em áreas como preservação de mananciais e relações internacionais.

Outro destaque é o engajamenteo da Universidade nos debates que marcam o panorama do ensino superior brasileiro. No início de outubro, a Unesp sediou, em São Paulo, a 57ª edição do Fórum Nacional de Reitores da Associação Brasileira dos Reitores das Universidades Estaduais e Municipais (Abruem). Com mais de 150 participantes de todo o País, o Fórum focalizou a relação entre a governança das instituições e o processo de internacionalização.

A edição divulga pesquisas como o estudo voltado para a preservação da espécie de tubarão mako. O projeto é resultado de uma colaboração do Instituto de Biociências, Câmpus de Botucatu, com o Centro de Ciências do Mar do Algarve, de Portugal. A instituição lusitana vai colher informações sobre comportamento e deslocamento dessa espécie nos mares, enquanto a equipe da Unesp se voltará para a análise genética do animal.

O trabalho dos pesquisadores da Universidade também se beneficia com a constante melhoria da infraestrutura para o seu trabalho. Um exemplo disso é a notícia sobre a inauguração, em Araraquara, em setembro, do quinto dos oito laboratórios associados que vão integrar o Instituto de Pesquisa de Bioenergia (IPBEN), que congrega estudiosos de várias unidades em investigações sobre temas como biocombustíveis.

Pesquisa e extensão podem estar intimamente ligadas. É o que demonstra a reportagem sobre as atividades da Área de Hidráulica e Irrigação (AHI) do Câmpus de Ilha Solteira. O grupo implantou a Rede Agrometeorológica do Noroeste Paulista, com oito estações climáticas. Por meio de recursos como o Canal Clima, os dados colhidos pelas estações se transformam em informações climatológicas que beneficiam agricultores e pesquisadores.

O jornal traz ainda boas novas no campo do ensino de graduação. Na sua mais recente edição, o Guia do Estudante da Editora Abril, que avalia os cursos universitários de todo o Brasil, atribuiu sua nota máxima – 5 estrelas – a 61 cursos da Unesp. Todos os cursos da Universidade foram estrelados, ou seja, foram considerados bons, ótimos ou excelentes.

A situação da educação no Brasil volta a ocupar as páginas do caderno Fórum. Especialistas abordam inclusão, educação sexual, gestão escolar e outros assuntos, antecipando os debates que acontecem em novembro no X Encontro Ibero-americano de Educação. O evento, realizado no Câmpus de Araraquara, é fruto da cooperação da Unesp com a Universidade de Alcalá de Henares, da Espanha.

Max Press Net, 03 de novembro de 2015.
Portal da Universidade, 01 de novembro de 2015.