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A Secretaria Nacional de Defesa Civil (Sedec) tem alertado a população da ocorrência de fortes chuvas em alguns Estados do país, incluindo São Paulo. Na madrugada deste domingo, dia 13 de janeiro, a Área de Hidráulica e Irrigação da UNESP Ilha Solteira registrou no noroeste paulista uma precipitação de 119,6 mm. As mudanças rápidas nas condições diárias do tempo, levando à ocorrência de chuvas de grande intensidade, geralmente no período da tarde é uma característica marcante do verão. Este ano, apesar do volume de chuva registrado ser inferior ao de janeiro de 2007, a precipitação acumulada na cidade de Ilha Solteira, região noroeste do Estado de São Paulo, já representa 75% do total esperado para o período, somando 165 mm. A chuva é bem-vinda em todo o país, tanto para a agricultura e pecuária como para o abastecimento dos reservatórios, pois a oferta de energia do sistema hidroelétrico depende essencialmente da chuva. Entretanto o forte calor e a elevada umidade do ar, característicos desta estação, provocam pancadas de chuva, que podem ser mais intensas em algumas localidades, gerando diversos problemas, como enchentes e erosão. A Secretaria Nacional de Defesa Civil recomenda que a população evite áreas de alagamentos e com risco de deslizamentos de encostas, morros e barreiras e lugares que ofereçam pouca ou nenhuma proteção contra raios e ventos fortes. Em Ilha Solteira, cidade planejada e construída sobre uma área relativamente plana estes riscos são minimizados. Todavia, fortes pancadas de chuva produzem efeitos em casa com calhas entupidas ou mal dimensionadas, levando transtorno aos moradores, que muitas vezes assistem a água entrar em suas residências. Foi o que aconteceu em Ilha Solteira neste domingo quando uma chuva forte na madrugada acrescentou 119,6 mm ao total de janeiro. Com início logo após a uma hora da madrugada, atingiu a máxima intensidade na hora seguinte com uma precipitação de 43,7 mm/hora no intervalo das 2 às 3 horas da madrugada, só cessando após as sete da manhã. No campo, chuvas intensas como as registradas levam à processo de erosão do solo quando não há conservação, que deve ser feita com terraços e cultivos em nível e presença de matas ciliares, tendo ainda como conseqüência o assoreamento dos córregos e rios, que no médio prazo resulta na diminuição da vazão disponível, especialmente a verificada no período seco. Outra preocupação em relação ás chuvas é que é ela que vai alimentar as hidrelétricas, aumentando o volume de água dos reservatórios, que no sistema Sudeste/Centro-Oeste se encontra com apenas 44,5% da sua capacidade, inferior ao mesmo período de 2007 que se encontrava em 55% (Fonte: ONS). Todavia, as chuvas que caem no oeste paulista terão efeitos apenas parte do sistema, sendo necessário chuva também na região centro-oeste e Minas Gerais também, para que haja um aumento efeito do volume de água nos reservatórios de acumulação. As chuvas de verão podem vir acompanhadas de descargas elétricas e rajadas de vento, considerando o aumento da temperatura do ar sobre o continente e foi o que aconteceu na madrugada deste domingo, quando a velocidade do vento atingiu 17,6 km/h, com direção predominante o norte e provocou também a queda de árvores, sempre também um fator de risco. Também se registrou no final de semana altas temperaturas, com média de 25,6ºC e máxima de 32ºC no sábado, associadas a elevada umidade relativa do ar. A evapotranspiração média do fim de semana foi de 3,7 mm/dia.
www.noticiasdecastilho.blogspot.com.br, 13 de janeiro de 2013. |
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