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-------------------------------------------------------------------------------------------------- Depois de um janeiro de menores volumes de chuva no noroeste paulista, fevereiro e março contaram com volumes expressivos, acima da média histórica para a região noroeste paulista, marcada pela presença dos grandes lagos das usinas hidrelétricas, foi o que registro a Rede Agrometeorológica do Noroeste Paulista, operada pela Área de Hidráulica e Irrigação da Unesp Ilha Solteira. Em janeiro de 2015, dos esperados 216 milímetros, em média, chegaram apenas 118 mm, ou 55% do esperado e em Ilha Solteira, apenas 34% do volume de chuvas esperado foi registrado, se configurando no janeiro mais seco desde 1992. Já o mês de fevereiro, eram esperados no noroeste paulista 162 mm e um volume de 210 mm foi registrado, mesmo 29% acima do previsto, no acumulado não foi suficiente para dar cobrir a baixa quantidade registrada nas chuvas de janeiro, fechando ainda com 87% do esperado, mesmo tendo chovido acima da média em todas as oito estações operadas pela Unesp Ilha Solteira. Em fevereiro, foi em Pereira Barreto (Estação São Adélia) onde menos choveu.Depois de um mês de janeiro sem chuvas, em que os irrigantes foram obrigados a ligarem seus equipamentos de irrigação, em fevereiro puderam contam com a água das chuvas. E o mês de março se foi, e com ele o verão e o que se espera é a diminuição do volume de chuvas. O Professor Dr. Fernando Braz Tangerino Hernandez da Área de Hidráulica e Irrigação da UNESP Ilha Solteira informa que "dos 171 mm históricos em março, para abril, são esperados 78 milímetros e a expectativa é de que seja também um mês de chuvas acima da média, como o foi o mês de março, quando na região choveu 26% acima do esperado, com 216 mm e com isso igualando no acumulado dos três primeiros mês com o esperado para região, com o registro de um total de 544 mm, mas alguns municípios registraram chuvas abaixo do esperado, como por exemplo, Ilha Solteira, Pereira Barreto, Itapura e Marinópolis".Chuvas de grande intensidade, com ventos fortes foram registradas nos dias 30 e 31 de março em boa parte do Noroeste Paulista. De acordo com a Área de Hidráulica e Irrigação da UNESP Ilha Solteira, que monitora o clima da região, o destaque foi no município de Paranapuã com 102,4 milímetros de precipitação chegando em alguns momentos a chuva a cair com intensidade de 180 milímetros por hora, após as 20 horas. O município de Populina, mesmo próximo de Paranapuã, registrou uma precipitação de 35 milímetros, fazendo com que estes municípios fechassem o mês de março com 354 mm e 259 mm de chuva, respectivamente, 36% e 45% acima do esperado. "Chuvas intensas sempre preocupam, pois muitas das estruturas, tanto no campo, como nas cidades, não estão preparadas para receber um volume tão grande de água em tão pouco tempo. No campo, erosão é a consequência destas chuvas, levando ao assoreamento dos córregos e rios e nas cidades, inundações tornam-se frequentes", explica o Prof. Dr. Fernando Braz Tangerino Hernandez, da UNESP Ilha Solteira, responsável pela Rede Agrometeorológica do Noroeste Paulista. Com chuvas médias acima do esperado, a dispersão das chuvas e seu volume, no tempo, no espaço e na intensidade foi mais uma vez uma realidade nestes dois últimos dois dias de março. Mesmo com ao final de março com volumes médios acumulados de chuva iguais ao esperado, não foi possível recompor o nível de água dos reservatórios das hidrelétricas da região noroeste paulista, que operam com nove metros abaixo do nível máximo. Este tema foi abordado pelo Professor Fernando Tangerino na última edição do Pod Irrigar - o Podcast da Agricultura Irrigada - em que afirma que "este nível de água é considerado muito baixo para alguns setores da economia - como a agricultura irrigada e a aquicultura -, pois impõe limitações técnicas para a captação de água - o chamado NPSHdisponível - somente superadas com novos investimentos no sistema de sucção, que provavelmente ficarão obsoletos se amanhã conseguirmos recompor o nível dos nossos reservatórios" e alerta "que temos uma situação comprovadamente crítica de oferta de água para os diferentes setores econômicos e devemos olhar para frente e iniciar ações agora para que a água da chuva seja melhor aproveitada e por mais tempo: conservação do solo, recuperação de mananciais degradados, construção de barragens de terra, usar água com inteligência - sem desperdício - e um forte trabalho de treinamento, conscientização e convencimento são absolutamente necessários".
Os dados climáticos da região noroeste paulista são coletados e atualizados a cada cinco minutos a partir do Canal CLIMA da UNESP Ilha Solteira em http://clima.feis.unesp.br e qualquer Internauta pode ter acesso e acompanhar as variações do tempo sua região.SERVIÇO: - Informações sobre agricultura irrigada e agroclimatologia no noroeste paulista são publicadas regularmente BLOG da Área de Hidráulica e Irrigação da UNESP Ilha Solteira em http://irrigacao.blogspot.com
Portal UNESP, 01 de abril de 2015.
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