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II Simpósio de Irrigação: Tecnologia de Fertirrigação
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Aconteceu nos dias 8 e 9 de outubro de 2014 na ESALQ, o II Simposio de Irrigação - Tecnologia de Fertirrigação. A participação da UNESP Ilha Solteira no evento foi através do Professor Dr. Fernando Braz Tangerino Hernandez, coordenador da Área de Hidráulica e Irrigação, com a palestra "Viabilidade econômica da fertirrigação".

Fertirrigação é a técnica em que são aplicados fertilizantes junto com a água de irrigação e assim temos economia de mão-de-obra e energia, diminuição da compactação do solo, o aumento da eficiência do uso e economia de fertilizante com controle da profundidade e flexibilidade de aplicação, além de facilitar a aplicação de micronutrientes e a possibilitar uma melhor utilização dos equipamentos de irrigação, e naturalmente, com mais lucros ao irrigante.

Com tantas vantagens reconhecidas, no entanto, a fertirrigação ainda não é praticada em larga escala pelos irrigantes e talvez, entre as razões esteja o desconhecimento de como praticá-la, assim como, o fato de que, mesmo financeiramente comprovado, há a necessidade de investimentos adicionais na aquisição no sistema de injeção de fertilizantes e da estrutura de diluição da calda.

Mas, quando se pensa em praticá-la, segundo o Professor Dr. Fernando Braz Tangerino Hernandez "é preciso primeiro definir o alvo: se é a planta ou o solo para definir a lâmina que acompanhará a injeção do produto desejado. Depois deve-se contar com um sistema de irrigação com boa uniformidade de aplicação, ou seja, é desejável que o CUC seja superior a 80%, e a avaliação em campo do desempenho do sistema de irrigação é necessária".

A escolha do sistema de injeção, que pode ser desde simples venturis até bombas injetoras deve ser feita considerando se o sistema de irrigação é estacionário ou móvel e o mais comum é aplicarmos via irrigação o nitrogênio, o potássio e micronutrientes, que podem ser na forma de adubos sólidos ou fluidos, mas devem ter preferencialmente alta solubilidade, de forma rápida e completa, ter baixa capacidade corrosiva, ter compatibilidade quando aplicados misturados e ainda o melhor preço por quilo do nutriente. 

A fertirrigação, que é a aplicação de fertilizantes junto com a água para a irrigação deveria ser uma prática obrigatória em sistemas de irrigação, especialmente as sistemas localizados e o pivô central, mas uniformidade de aplicação é um item obrigatório e depende de um bom projeto de irrigação, ou seja, tudo começa com o irrigante tendo a cautela de implantar um sistema de irrigação que ofereça uma variação de vazão ou de precipitação menor que 10%, que deve suprir as necessidades da evapotranspiração das plantas, ser composto por bons materiais e ainda ter sido adequadamente montado.

Assim feito, o irrigante está pronto para tirar o máximo proveito do investimento feito no seu sistema de irrigação, representado pelo manejo da irrigação e pela fertirrigação, ou ainda, pela quimigação, onde outros produtos podem ser aplicados junto com a irrigação.

Sobre o tema fertirrigação, o Professor Dr. Fernando Braz Tangerino Hernandez concedeu entrevista ao Portal Dia de Campo que está disponível integralmente na página do Portal, baseada no artigo de autoria de KANEKO, F.H.; HERNANDEZ, F.B.T.; SHIMADA, M.M.; FERREIRA, J.P. com o titulo de "Estudo de caso - Análise econômica da fertirrigação e adubação tratorizada em pivôs centrais considerando a cultura do milho". Agrarian, Dourados, v.5, n.161, p.161-165, 2012.

Segundo o Professor Dr. Fernando Braz Tangerino Hernandez, "trata-se de trabalho simples, mas com ótimo poder de convencimento aos irrigantes que não desejam fazer investimentos no sistema de injeção de fertilizantes e químicos por acreditarem terem de fazer mais um "gasto" e não percebem que trata-se de um investimento com retorno assegurado".

Acesse a palestra completa!

 

 

 

 
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