Área de Hidráulica e Irrigação

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CHAT TODA GRUTA - COMO FAZER UMA BOA IRRIGAÇÃO
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CONSIDERAÇÕES GERAIS: O assunto água deve merecer a máxima atenção de todos os segmentos, no sentido de evitar o desperdício, no que se relaciona a fruticultura. Onde a irrigação é um componente fundamental, no sentido de proporcionar boas colheitas em épocas mais favoráveis. Nesse sentido o TodaFruta tem o prazer de disponibilizar o presente chat para consulta aos prezados internautas, com a presença de renomados pesquisadores.

APRESENTAÇÕES

Ruggiero: Boa tarde prezados internautas, aproveitem bastante o chat, onde contaremos com renomados pesquisadores.

Rogério: obrigado pelo convite

Zanini: Obrigado, parabéns ao TodaFruta, por mais esta realização.

Tangerino: parabéns ao TodaFruta, é um prazer participar.

Jesus: iremos grupar as perguntas sobre o mesmo assunto, quando deixar On-line.

Mírian: participem qualquer dúvida teremos prazer em ajudar.

Pequeno produtor: obrigado pela oportunidade.

Aluno pós: Pretendo dedicar-me a área de irrigação, é um grande prazer aprender com renomados   pesquisadores.

Ruggiero: já realizamos os seguintes debates no Todafruta - 1) Em 16 de maio de 2008, Como fazer uma boa irrigação (http://www.todafruta.com.br/portal/icNoticiaAberta.asp?idNoticia=17301), 2) em 26/05/08, Produção e Irrigação na cultura do abacaxizeiro(http://www.todafruta.com.br/portal/icNoticiaAberta.asp?idNoticia=17339), naveguem por estes chats.

UM BREVE CURRICULUM DOS DEBATEDORES

DEBATEDORES

Rogério Teixeira de Faria: Atua como docente do Departamento de Engenharia Rural da FCAV de Unesp de Jaboticabal desde 2011. Atualmente é professor de irrigação do curso de graduação em Engenharia Agronômica, professor e orientador de mestrado e doutorado dos cursos de Produção Vegetal e de Ciência do Solo da FCAV-Unesp, e também  editor de área da revista Engenharia Agrícola . Atua principalmente nos seguintes temas: irrigação,balanço hídrico, simulação e modelagem."  Foi pesquisador do IAPAR até 2011, é graduado em Engenharia Agronômica pela ESALQ/USP (1976), mestre em Irrigação e Drenagem pela ESALQ/USP (1981), PhD em Agricultural Engineering pela McGill University (1993) e pós-doutor em Modelos de Simulação pela ESALQ/USP (1999).

José Renato Zanini: Graduação em Agronomia - FCAV/UNESP (1978), mestrado em Fitotecnia - ESALQ/USP (1982), doutorado em Solos e Nutrição de Plantas - ESALQ/USP (1987) e especialização em Irrigação - Ministério de Agricultura de Israel (1994). Professor em Engenharia Agrícola na UNESP - Ilha Solteira (1978-1988) e atualmente na UNESP - Jaboticabal, sendo supervisor da Fazenda de Ensino e Pesquisa (1999-2003) e ministra as disciplinas Hidráulica (graduação em Agronomia) e Irrigação Pressurizada (pós-graduação em Ciência do Solo e Produção Vegetal). Participante da Diretoria Executiva da Associação Brasileira de Engenharia Agrícola (SBEA) desde 1991 e Editor da revista Engenharia Agrícola dessa associação (1996-2007), com classificação B1 pelo Qualis (Capes). É também produtor rural e atua principalmente nos temas: fertirrigação, hidráulica, irrigação localizada e aspersão.

Fernando Braz Tangerino Hernandes: Área de Hidráulica e Irrigação (Hydraulics and Irrigation Division)

DEFERS - Departamento de Fitossanidade, Engenharia Rural e Solos Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira

UNESP - Universidade Estadual Paulista (São Paulo State University)
Caixa Postal 34 (P.O. Box 34)
15.385-000  -  ILHA SOLTEIRA - SP - BRASIL.

Phone: (0xx18) 3743-1939 / 3743-1959

www.feis.unesp.br/irrigacao/irrigacao.php (Institucional)

Blog: http://irrigacao.blogspot.com

www.feis.unesp.br/irrigacao/defers/docentes/tangerino(sítio pessoal)

Academia.Edu: http://unesp.academia.edu/FernandoTangerino

Linkedin: http://www.linkedin.com/pub/fernando-braz-tangerino-hernandez/a/a55/4b5

MSN Messenger - fernandoh92@hotmail.com

Skype - fernando_tangerino

 Google Talk - fernandobth@gmail.com

Facebook: https://www.facebook.com/fernandobth

You Tube: www.youtube.com/fernando092

EQUIPE TÉCNICA DO TODAFRUTA

Carlos Ruggiero -Professor titular de fruticultura da FCAV/UNESP (ruggiero@fcav.unesp.br)-Coordenador Geral

Jesus Aular Urieta -Professor titular de fruticultura, UCLA-Venezuela(todafruta@fcav.unesp.br),  Coordenador técnico.

Mírian Alves - (mirian.alves@fcav.unesp.br), organizar os trabalhos.

DAKSA -Suporte em informática (http://www.daksa.com.br).

PERGUNTAS

TodaFruta: Atualmente o problema água, é muito sensível, pois faltará água, em futuro não muito distante, comente a respeito? 

Aluno pós: embora estejamos sobre o AGUIFERO GUARANI, não existe probabilidade de faltar água em um breve futuro?

Rogério: O aumento populacional, associado à sua alta concentração em grandes centros urbanos, resulta em aumento do consumo de água e compromete a sua qualidade, tanto nas cidades quanto nas áreas agrícolas. No meio rural, a demanda por maior produção de alimentos envolve uso de mais recursos hídricos, com frequente comprometimento da qualidade da água.  A agricultura é apontada como sendo a atividade que envolve maior volume hídrico nos seus processos produtivos.

Segundo a FAO, hoje, o consumo total de água é de 200 quilômetros cúbicos/ano. Poderá crescer para 360 quilômetros cúbicos/ano, em 2025, se a tendência de crescimento populacional mundial for mantida. Portanto, a sustentabilidade do uso dos recursos hídricos mundiais estará ameaçada se não houver gestão adequada pela adoção de medidas de uso racional que devem ser adotadas pelos setores usuários.

Aluno pós: Água esta associada, por exemplo, a transposição do rio São Francisco, qual o seu posicionamento a respeito?. Assunto que deveria ser mais debatido, nos cursos afins.

Rogério: Esse é um projeto idealizado desde os tempos de Dom Pedro II, e também de Getúlio Vargas, visando solucionar os freqüentes ciclos da seca do Nordeste brasileiro. São ainda polêmicos seus benefícios do ponto de vista técnico, socioeconômico e ambiental.

Preconiza-se beneficiar 12 milhões de pessoas com a captação de 1,4% da vazão de 1.850 m³ /s do São Francisco. O valor orçado atualmente é de R$ 6,8 bilhões. A polêmica tem como base o fato de ser uma obra cara, que beneficia somente 5% do território e 0,3% da população do semiárido (maioria grandes latifundiários) e que o ecossistema ao redor de todo o rio São Francisco sofrerá grande impacto.  Argumentos contrários listam pontos positivos ao projeto, principalmente em razão da conseqüente geração de emprego e renda o que, teoricamente, resultará em desenvolvimento econômico e social da região nordestina.

Deste modo, não há duvida que o projeto seja necessário para solucionar o problema secular do ciclo das secas do Nordeste Brasileiro, porém há necessidade de ampla discussão nos foros técnicos, econômicos, sociais e jurídicos, a fim de propor alternativas adequadas e de alto retorno à sociedade brasileira.

Tangerino: Transposição do São Francisco: O orçamento da obra, já elevado de R$ 4,7 bilhões para pelo menos R$ 8,2 bilhões, parece despropositado na comparação com alternativas para enfrentar a seca.

TodaFruta: Como determinar a necessidade hídrica a ser aplicado em uma determinada frutífera, tomemos, por exemplo,    a cultura do mamoeiro?Não podemos continuar jogando água nas plantas...

Rogério: Podem ser utilizados métodos que medem a condição hídrica no solo, tais como o tensiômetro, que são aparelhos colocados na zona radicular das culturas para indicar o momento da irrigação.

Outro método consiste em estimar o consumo de água da cultura (ETc) pelo método FAO56 pelo produto entre o coeficiente de cultivo (Kc) e a evapotranspiração de referência (ETo), ou seja ETc = Kc ETo. Valores de Kc variam durante o ciclo da cultura, podendo-se adotar 0,54, 0,87 e 0,91 para a fase vegetativa, fase floração/frutificação e fase frutificacão/maturação, respectivamente. Valores de ETo podem ser obtidos de algumas páginas de instituições meteorológicas ou agronômicas (http://clima.feis.unesp.brhttp://www.ciiagro.sp.gov.br/,  http://www.cpa.unicamp.br/http://www.agritempo.gov.br/, etc) para a localidade próxima da área irrigada. A evapotranspiração de referência pode ser medida na propriedade pelo uso de Tanque Classe A ou estimada por equações matemáticas.

TodaFruta: Você participou recentemente de um simpósio internacional de irrigação na Alemanha, quais as novidades apresentadas com relação a sistemas de irrigação?

Fernando: O evento não foi focado em sistemas de irrigação e sim no uso da irrigação e o manejo da água propriamente dito e com muita atenção dada às questões fisiológicas do suprimento hídrico, seja na quantidade, como na qualidade da água utilizada.

Nosso trabalho foi apresentar uma nova metodologia para estimativa da evapotranspiração em escala regional que sempre se apresentará com diferentes coberturas do solo e este é o grande problema do sensoriamento remoto. Nossa apresentação completa está disponível emhttp://www.feis.unesp.br/irrigacao/isihc_julho_2012.php e comentários gerais podem ser lidos e vistos a partir de http://irrigacao.blogspot.com.br/search/label/Alemanha

Estiveram presentes Pesquisadores de 37 países.

Na Itália visitamos áreas de produção de frutas e hortaliças e pudemos conhecer quais são os emissores e como são concebidos os projetos de irrigação. As diferenças mais marcantes estão no uso do PMD _ Polietileno de Media Densidade em substituição ao PVC (que usamos enterrados e eles aéreos) e no uso de gotejadores autocompensantes de grandes vazões ao invés de vazões em torno de 2,3 litros por hora que usamos aqui.  Destaca-se também o uso intensivo do gotejamento, prática possível devido à características argiloso dos solos de lá.

Ainda não pudemos escrever mais sobre a visita à Itália,o que o faremos oportunamente, mas já temos filmes no canal da Área de Hidráulica e Irrigação da UNESP Ilha Solteira no YouTube  a partir de http://www.youtube.com/fernando092

Nossa página no Facebbok ilustra em fotos essas viagens:https://www.facebook.com/fernandobth

TodaFruta: Para realizar a adubação, está aumentando a corrente daqueles que defendem a fertirrigação, qual sua opinião a respeito?

Fernando: Ainda que deveria ser uma prática obrigatória à todo irrigante, especialmente dos que contam com pivô central e irrigação localizada, a fertirrigação ainda não é feita pela maioria dos irrigantes, ficando mais restritas à áreas que contam com Técnicos/Engenheiros fazendo a assistência.

É uma forma de otimizar recursos, garantir melhor suprimento nutricional e assim, maiores lucros.

Recentemente publicamos um artigo (Estudo de caso - Análise econômica da fertirrigação e adubação tratorizada em pivôs centrais considerando a cultura do milho) que analisa a questao financeira envolvida. Pegamos a pior situação de investimento, com a pior situação de receitas, analisamos apenas uma safra e sabemos que podem ser feitas ao menos duas safras ao ano, usamos o sistema de injeção apenas para fertirrigação e deve ser utilizado também para ao menos a injeção de inseticidas e concluímos que a adubação via fertirrigação, para a cultura do milho proporcionou vantagens econômicas traduzidas em maior lucratividade e rentabilidade, quando comparada com a adubação tratorizada, sendo que em pivôs maiores o retorno do investimento é alcançado em menor tempo.

Detalhes podem ser vistos no Blog da Área de Hidráulica e Irrigação da UNESP Ilha Solteira em:
http://irrigacao.blogspot.com.br/search/label/FERTIRRIGA%C3%87%C3%83O
diretamente no artigo em: http://www.periodicos.ufgd.edu.br/index.php/agrarian/article/view/1528/1034
e ainda como comentário da coluna do Engenheiro Agricola Fernando Cunha em:
http://www.feis.unesp.br/irrigacao/jovemsulnews_17_julho_2012.php


TodaFruta: Quais os diferentes sistemas possíveis de serem utilizados?

Zanini: Os diversos sistemas de irrigação podem ser enquadrados em quatro métodos: Irrigação por superfície; irrigação por sub-superfície; irrigação por aspersão e irrigação localizada. Para cada um desses métodos, existem diversos sistemas de irrigação. Por exemplo: aspersão (aspersão convencional, pivô central, autopropelido); localizada (gotejamento, microaspersão). Em fruticultura, assim como para outras necessidades de irrigação podem ser utilizados todos os métodos. Porém, é amplamente conhecida a seguinte informação: “Não existe método ou sistema ideal: todos têm vantagens e limitações. A escolha correta do método é o primeiro passo para o sucesso da agricultura irrigada; para cada situação, uma ou mais opções podem ser indicadas. Em algumas situações, a irrigação não deve ser indicada”.

A seguir, são apresentadas algumas características dos métodos de irrigação e exemplos de sistemas para os diversos métodos.

MÉTODOS E SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO

a) SUPERFÍCIE: a água é distribuída pela declividade do terreno, não molhando as folhas da planta. Exemplos: sulcos e faixas;

b) ASPERSÃO: a água é aplicada por emissores (aspersores) pressurizados e o jato d’água fraciona-se na atmosfera, formando gotas, semelhantemente à chuva. Exemplos:

convencional ou portátil: a tubulação é removível;

permanente: toda canalização é fixa, enterrada ou não;

sistema tracionado: a movimentação do sistema geralmente é realizada utilizando-se trator. Exemplo: sistema de montagem direta;

mecanizados: a movimentação do sistema dispensa utilização de mão-de-obra. Exemplos: pivô central, sistema autopropelido (tracionado-mecanizado) e lateral-rolante;

c) SUBTERRÂNEA: a movimentação da água no solo ocorre de baixo para cima. Exemplo: tabuleiros em várzeas drenadas com comportas nos canais;

d) LOCALIZADA: a aplicação de água visa atingir apenas o sistema radicular da planta. Exemplos: gotejamento, microaspersão e jato pulsante.

TodaFruta: Quais as vantagens e desvantagens da irrigação e de cada um dos sistemas?

Zanini: Vantagens: Com irrigação pode-se obter maior produtividade; mais de uma safra por ano; mais empregos com menores investimentos, comparados com outros setores da economia; menor êxodo rural; melhores condições das famílias e dos produtores.

Desvantagens: Algumas desvantagens de utilização da irrigação são: risco de salinização em regiões áridas e semiáridas; necessidade de maior investimento inicial na atividade produtiva e necessidade de maior permanência do agricultor na atividade agrícola.

ASPERSÃO: VANTAGENS

- possibilidade de alta uniformidade de aplicação de água;

- adaptável para qualquer topografia, não exigindo sistematização do terreno;

- economia de mão-de-obra, comparada com irrigação por superfície;

- provoca pouca erosão;

- fácil instalação em culturas já implantadas;

- possível utilizar fertirrigação;

- indicada para lixiviação de solos;

- fácil controle da lâmina aplicada e da taxa de aplicação permitem sua utilização a todos os tipos de solos e diversas culturas;

- possibilidade de uso para controle de geadas ou para reduzir temperaturas elevadas.

ASPERSÃO: DESVANTAGENS

- alto custo de implantação comparado com irrigação por superfície;

- alto emprego de energia;

- bastante influenciada por ventos;

- pode reduzir a eficiência dos defensivos agrícolas e favorecer incidência de doenças de plantas;

- impacto de gotas pode ser prejudicial ao solo e à cultura;

- baixa qualidade de água pode ser problema ao produto de consumo.

IRRIGAÇÃO LOCALIZADA

Visa aplicar água às culturas atingindo somente o volume de solo explorado pelas raízes. Possui como características:baixa vazão; aplicações frequentes; longo tempo de aplicação; deve ser indicada para culturas de elevado retorno econômico, tal como as frutíferas. O potencial de utilização é elevado, porém requer outras práticas agrícolas também realizadas em alto nível. Em geral, a época de implantação no Brasil e faixas de vazão e pressão são apresentadas a seguir:

Sistema

Brasil (início)

Vazão (L h-1)

Pressão (mca)

Gotejamento

≅1972

2 a6

8 a40

Microaspersão

≅1982

20 a60

10 a40

 

Irrigação localizada: situação atual no Brasil

- o interesse é crescente;

- a maioria das empresas é representante de fabricantes internacionais;

- a maioria dos sistemas é instalada com automação;

- a tecnologia de fabricação dos emissores está muito avançada;

- o manejo da irrigação é fundamental;

- a assistência pós-venda é deficiente;

- problemas originados devido qualidade da água continuam.

Irrigação localizada: vantagens

- alta eficiência de uso da água ≅90%;

- a possibilidade de operação é de 24 h dia-1;

- menor desenvolvimento de plantas invasoras;

- altamente indicada para realizar fertirrigação;

- baixa interferência em tratos culturais;

- adaptável a diferentes solos, topografias e climas;

- baixa pressão de operação;

- pouquíssima necessidade de mão-de-obra;

- possibilidade de utilização em estufas e viveiros;

- proporciona alta produtividade e qualidade da produção;

Irrigação localizada: desvantagens ou limitações

- elevada susceptibilidade de ocorrer obstruções físicas e químicas: necessita de água limpa ou filtragem;

- sistema fixo: sem valor de revenda e irremovível;

- o especialistas e empresas que trabalham com irrigação localizada estão aumentando, porém ainda são poucos;

- projetos trabalhosos e difíceis;

- custo fixo elevado.

IRRIGAÇÃO POR SUPERFÍCIE

Vantagens

a distribuição de água não é influenciada pelo vento;

- baixo custo de implantação;

- pequena necessidade de equipamentos (basicamente sistema de bombeamento e tubulação simples);

- possibilidade de utilização de água com baixa qualidade física, química e biológica;

- não necessita utilização de mão-de-obra especializada;

- não afeta os tratamentos fitossanitários aplicados na parte aérea da planta, não provocando também contaminações da parte aérea.

Desvantagens

- necessidade de áreas pouco inclinadas, geralmente necessitando de sistematização do terreno;

- não indicado para solos muito permeáveis, rasos ou pedregosos;

- pouca indicada para irrigações à noite;

- sistemas com eficiência de utilização de água geralmente menores que sistemas de outros métodos.

De modo geral, uma comparação entre três métodos de irrigação pode ser visualizada a seguir:

CARACTERÍSTICA

SUPERFÍCIE

ASPERSÃO

LOCALIZADA

VAZÃO (emissor)

Alta

Média

(3 190 m3/h)

Baixa

(2  60 L/h)

MÃO DE OBRA

SIM*

Sim

NÃO

INTERFERÊNCIA EM TRATOS CULTURAIS

SIM

Sim

NÃO

FERTIRRIGAÇÃO

Não

Sim

SIM

POTÊNCIA (cv/ha)

Média

3

0,5

 

LIVROS SOBRE IRRIGAÇÃO NA FUNEP

Água na Irrigação Rural Quantidade e Qualidade

http://www.funep.org.br/visualizar_livro.php?idlivro=866

A Irrigação e a Relação Solo- Planta- Atmosfera

http://www.funep.org.br/visualizar_livro.php?idlivro=857

Dimensionamento de Pequenas Barragens para Irrigação

http://www.funep.org.br/visualizar_livro.php?idlivro=869

Instalações de Bombeamento para Irrigação

http://www.funep.org.br/visualizar_livro.php?idlivro=852

Irrigação Principios e Métodos 3ª Edição

http://www.funep.org.br/visualizar_livro.php?idlivro=104

Manual de Irrigação 8ª Edição

http://www.funep.org.br/visualizar_livro.php?idlivro=2584

Uso e Manejo da Fertirrigação e Hidroponia

http://www.funep.org.br/visualizar_livro.php?idlivro=1318

Ruggiero: Obrigado a todos pela participação.

Jesus: Agradecemos pela presença de todos.

Mírian: Agradecemos todos pela participação!!!


TODA FRUTA, 7 de setembro de 2012.

 
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