Introduzida em Ilha
Solteira, através da Área
de Hidráulica e Irrigação da Faculdade
de Engenharia de Ilha Solteira - UNESP, em novembro de 1994, a cultura
da pupunha, além da sua principal utilização, que
visa a produção de palmito, sua utilização
na produção de resíduos para alimentação
animal pode vir a se tornar uma excelente alternativa afim de minimizar
os custos tanto na alimentação animal como também
na produção de palmito fornecendo esse subproduto na forma
de feno ou silagem. Estudos com essa cultura vêm sendo realizados
em Ilha Solteira verificando a melhor lâmina de irrigação
para a cultura, quantificando e qualificando seus efeitos sobre suas características
produtivas e vegetativas. O experimento conta com 6 tratamentos e 4 repetições
cada, e os tratamentos variam desde sem irrigação à
lâminas que correspondem à reposição de 150%
da evaporação do Tanque Classe A (ECA). As plantas estão
distribuídas com um espaçamento 2,0 x 1,0 (entre linhas e
entre plantas respectivamente) e o sistema de irrigação é
o gotejamento, com 2 gotejadores autocompensáveis (de 2,3 litros/hora)
por planta, espaçados em 1,0 metro entre si e posicionados à
0,5 metro do pé da planta. Os resíduos da pupunha (parte
vegetativa), em estudos preliminares apresentaram 26% de matéria
seca, 8,3% de proteína bruta, 7,9% de cinza, 5,5% de extrato etéreo,
56,4% de FDN e 37,2% de FDA, e os resultados obtidos com a reposição
de 75% ECA e 100% ECA mostraram uma produtividade de 74,55 e 114,94 t/ha
respectivamente, para o primeiro ano de produção (1997) e
para o segundo ano de produção (1998), o que mostra um alto
potencial da cultura para produção de resíduos frente
ao manejo da irrigação. |