Introduzido em
Ilha Solteira, através da Área
de Hidráulica e Irrigação da
Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira - UNESP, em novembro de 1994,
o comportamento agronômico da cultura na região frente a irrigação,
adubação e número de perfilhos ainda gera mais dúvidas
que certezas. Observações em determinadas regiões,
nem sempre são válidas para outras, de clima e solos diferentes.
Nesse sentido, inexistem estudos de qualquer natureza com a cultura na
região Noroeste Paulista. Assim, este trabalho visa identificar
a melhor lâmina de irrigação para a cultura, quantificando
e qualificando seus efeitos sobre suas características produtivas
e vegetativas. O experimento conta com 6 tratamentos e 4 repetições
cada, e os tratamentos variam desde sem irrigação à
150% da evaporação do Tanque Classe A (ECA). As plantas estão
distribuídas com um espaçamento 2,0 x 1,0 (entre linhas e
entre plantas respectivamente) e o sistema de irrigação é
o gotejamento, com 2 gotejadores autocompensáveis (de 2,3 litros/horas)
por planta, espaçados em 1,0 metro entre si e posicionados à
0,5 metro do pé da planta. Os resultados obtidos até o momento,
evidenciam não só a necessidade de irrigação,
mas também o seu correto manejo, pois esta palmeira não responde
proporcionalmente aos diferentes níveis de irrigação.
Fica caracterizado que, sem o uso da irrigação, o agricultor
teria sérios prejuízos devido a alta mortandade das plantas
e a baixa e tardia produtividade. A melhor lâmina de irrigação
que vem sendo observada é a de 75% ECA. |