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Crise hídrica gera impactos drásticos na agricultura irrigada do Brasil, aponta especialista da UNESP
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A Web Rádio Água e o Podcast Unesp - projeto desenvolvido pela Assessoria de Comunicação e Imprensa da Universidade Estadual Paulista (UNESP) - mantém uma parceria para intercâmbio de conteúdos.

Nesta semana, Fernando Braz Tangerino, professor da Unesp de Ilha Solteira, aponta os novos índices relacionados a área irrigada no Brasil e os impactos que a crise hídrica gerou no setor:

“A câmara setorial de equipamentos de irrigação da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (ABIMAQ), que reúne os fabricantes de sistemas de irrigação, divulgou a estimativa das área irrigada de 2000 a 2015, agrupadas por um tipo de sistema pressurizada de irrigação. Os resultados não foram nada animadores para um país com 60 milhões de hectares potenciais para a agricultura irrigada, e que precisa aproveitar melhor seu potencial e vocação de produtor de alimentos. Desde de 2009, a incorporação de áreas irrigadas seguiu a trajetória crescente e animadora com ápice em 2013, quando o Brasil incorporou novos 272 mil hectares irrigados. Em 2014, a queda foi de 19% e, em 2015, a redução da incorporação de nova áreas irrigadas foi de 15% ficando em apenas 187 mil novos hectares irrigados. O carretel enrolador foi o sistema de irrigação que menos áreas incorporou, reduzindo a sua participação a 6 mil novos hectares. O pivô central ficou com uma expansão de 78 mil hectares, ocupando 42% do mercado em 2015. Sistemas convencionais cresceram 28 mil hectares, com 15% do mercado e sistemas localizados ocuparam novos 75 mil hectares, o que dá 40%.”

Tangerino acredita que a redução está relacionado a crise hídrica atual do país:

“A redução da área irrigada pode ser creditada a maior crise hídrica já enfrentada pelo Brasil. Iniciada em 2013, se alongando em 2014, impondo restrições as novas concessões de outorgas em várias regiões brasileiras. Muitas delas ainda não renovaram a autorização para novas concessões. A crise hídrica está equacionada em algumas regiões, mas o Nordeste ainda é onde mais sofre com o armazenamento de água. O Nordeste tem hoje apenas 35% de capacidade de armazenamento de água, o Sul 94%, Sudeste 59% e a região norte 69%. O outro aspecto está ligado ao financiamento, a crise politica e econômica que o país enfrenta influenciou diretamente na concessão dos financiamentos, retardando ou impossibilitando que eles aconteçam. Esperamos um 2016 melhor”. 

Web Rádio Água, 20 de abril de 2016.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 
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