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Podcast UNESP: Especialista explica qual a capacidade adequada para diferentes sistemas de irrigação
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A Web Rádio Água e o Podcast Unesp - projeto desenvolvido pela Assessoria de Comunicação e Imprensa da Universidade Estadual Paulista (Unesp) - mantém uma parceria para intercâmbio de conteúdos. O objetivo é orientar as formas de manejo racional da água e energia. 

Nesta semana, Fernando Braz Tangerino, professor da Unesp de Ilha Solteira, explica detalhes da implantação eficiente de sistemas de irrigação:

“Essa semana recebemos a demanda de um citricultor que já tendo decidido pelo sistema de irrigação, tinha duvidas sobre qual a lamina bruta ou a capacidade do sistema que deviria adquirir.  Ele foi aconselhado a adquirir um projeto que variava desde de lamina de quatro mililitro até 10 mililitros, e isso lhe causou ainda mais insegurança, o que é perfeitamente compreensível. Essa decisão sobre qual a lâmina de projeto é uma decisão técnica e econômica e não comporta “achismo”, como se diz por ai. São quatro os pontos que caracterizam o bom ou adequado projeto de irrigação. O primeiro deles é que o sistema de irrigação deve ser capaz de entregar a quantidade de água necessária para repor a evapotranspiração e assim permitir a máxima produtividade. Portanto definir a região de plantio tem-se a evapotranspiração de referencia média mensal. Por exemplo, em Pereira Barreto a média anual histórica é de 4,5mm dia e o mês de maior demanda é setembro, com 5,6mm dia, também no noroeste paulista, Populina tem média de 4mm dia e máxima de 4,8mm dia em outubro. Esta é uma característica local que caracteriza o clima e independe da cultura a ser plantada. Para chegar a demanda da cultura devemos multiplicar o coeficiente de cultura máximo pela evapotranspiração de referencia máxima e assim teremos a segurança hídrica com o menor investimento tecnicamente possível. No entanto, ligar a noite não é somente desejável pela máxima eficiência no uso da água, minimizando perdas por deriva e evaporação, mas também pelo aspecto econômico, uma vez que no Brasil há a tarifa diferenciada, que coloca uma redução do custo do Kwh em até 70%.” 

Tangerino destaca as vantagens e as desvantagens da irrigação noturna: 

“Contudo, para irrigar somente a noite devemos aumenta a lamina bruta do projeto. Esta pratica levará um aumento de investimento, mas também a clara redução dos custos de irrigação e o aumento da eficiência da aplicação da água. E assim, com a curva de investimento aumentando, quando se aumenta a capacidade do sistema e a curva de custeio caindo, somente uma análise econômica mostrará um encontro destas duas curvas, de modo a definir a lamina que traduza essas duas curvas, de modo a definir melhor relação econômica. Não devemos tentar irrigar somente a noite e aumentar a ociosidade do sistema ao máximo, porque mesmo com a redução dos custos operacionais levará muitos anos para amortizar a diferença de investimento resultante do aumento da capacidade ociosa do sistema. Mas que fique bem claro. Esses estudos econômicos devem iniciar com a lâmina minima necessária para atender completamente a demanda evapotranspirativa da cultura em seu período mais critico."

Web Rádio Água, 07 de abril de 2016.


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 
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