A. S. LOPES, F.B.T. HERNANDEZ, J. ALVES JÚNIOR, R. C. LIMA, R. R. ALVES. |
Introduzido em Ilha Solteira, através da Área de Hidráulica e Irrigação da Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira - UNESP, em novembro de 1994, o comportamento agronômico da cultura na região frente a irrigação, adubação e número de perfilhos ainda gera muitas dúvidas. Nesse sentido, não existem estudos de qualquer natureza com a cultura na região Noroeste Paulista. Assim, este trabalho visa identificar a melhor lâmina de irrigação para a cultura, quantificando e qualificando seus efeitos sobre suas características produtivas e vegetativas. O experimento conta com 6 tratamentos e 4 repetições cada, e os tratamentos variam desde sem irrigação à lâminas que correspondem à reposição de 150% da evaporação do Tanque Classe A (ECA). As plantas estão distribuídas com um espaçamento 2,0 x 1,0 (entre linhas e entre plantas respectivamente) e o sistema de irrigação é o gotejamento, com 2 gotejadores autocompensáveis (de 2,3 litros/horas) por planta, espaçados em 1,0 metro entre si e posicionados à 0,5 metro do pé da planta. Fica caracterizado que, sem o uso da irrigação, o agricultor teria sérios prejuízos devido a alta mortandade das plantas (38%) e a baixa e tardia produtividade. Os resultados obtidos até o momento, evidenciam não só a necessidade de irrigação, como também o seu correto manejo, pois esta palmeira não responde proporcionalmente aos diferentes níveis de irrigação, sendo que a melhor lâmina de irrigação observada até o primeiro ano de produção foi de 75% ECA (2,46 t/ha), correspondendo nas condições locais à um Kc de 1,00 e para o segundo ano de produção a melhor lâmina foi de 100% ECA (3,61 t/ha), correspondente à um Kc de 1,33 (considerando o Kp médio para região de 0,75). |
Apresentado no
XI CONGRESSO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA - UNESP Ciências Biológicas - Câmpus de Botucatu - FMVZ 21 e 22 de outubro de 1999. |
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