EFEITOS DO PARCELAMENTO DA FERTIRRIGAÇÃO NA CULTURA DA PUPUNHA (Bactris gasipes) EM FUNÇÃO DO DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA RADICULAR E TEOR DE NUTRIENTES NO SOLO. 


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      A cultura da pupunha na região noroeste paulista é ainda bastante carente de informações técnicas. Uma delas, é a profundidade efetiva das raízes, que permite realizar o manejo da irrigação, assim como a distribuição horizontal que permite uma boa adubação e calagem do solo. O experimento foi instalado em uma área de solo podzólico, irrigado por microaspersão, conduzido em 4 tratamentos, onde: o tratamento 1 é adubado manualmente 4 vezes ao ano; o tratamento 2 é fertirrigado 12 vezes ao ano; o tratamento 3 é fertirrigado 4 vezes ao ano e o tratamento 4 fertirrigado 6 vezes ao ano. Em novembro de 1999 (cultura com 19 meses) foi realizada a amostragem de raízes utilizando o método gravimétrico. As raízes foram coletadas, com o uso de um trado de caneca, em 5 pontos em cada tratamento. Coletou-se amostras no espaço entre plantas e no espaço entre linhas, sendo este último à 0,5 e à 1,0m da linha de plantio, sendo 2 pontos na rua sem emissores e dois pontos na rua com emissores (o sistema de irrigação apresenta-se em linhas alternadas, com 1 microaspersor para cada 8 plantas). Também foram coletadas amostras de solo para análise de fertilidade na linha e entre linha de plantio (linha com emissores) nas profundidades de 0-0,2 e 0,2-0,4m. Com os resultados das análises observou-se de uma forma geral que 94% das raízes se concentram na camada 0-0,3m, e na camada de 0,3 – 0,6m apenas 6,0% das raízes; e horizontalmente as raízes apresentam-se próximo as plantas. Isso devido provavelmente a idade jovem da planta, juntamente com um maior teor de nutrientes e umidade do solo nesse local. Dessa forma, observou-se ainda, que as raízes tendem para a rua com linha de irrigação. Quanto ao teor de nutrientes, as análises de fertilidade mostraram que nos tratamentos fertirrigados, observou-se maior concentração de nutrientes na linha de emissores e uma menor concentração na linha de plantas. Isso está, provavelmente, relacionado com o tipo de aplicação e a distribuição de raízes, pois essa diferença de concentração não ocorre no tratamento 1.
Apresentado na 
        XII CONGRESSO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA - UNESP - 2000.
Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas Câmpus de São José do Rio Preto 
17 a 20 de outubro.

 
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