Novidades!!
Date:Tue, 27 Mar 2001 12:30:17 -0300
From: Fernando Braz Tangerino Hernandez <fbthtang@agr.feis.unesp.br>
Repasso as novidades de nosso Web site. Tb as paginas do Projeto acerola (Irrigacao na cultura da acerola) ganharam
novas informacoes. Confiram! Abracos Fernando
Neste mês de março a home page oficial do Laboratório de Hidráulica e Irrigação
apresenta as seguintes novidades. Na estação Assuntos diversos, em Notícias da Área
de Hidráulica e
Irrigação temos três reportagens.
1- IRRIGAÇÃO DA UVA É TEMA DE TESE NA UNESP - Este do nosso amigo Cláudio que foi publicada
no Jornal da Ilha
2- IRRIGAÇÃO DE VIDEIRA NA NOVA ALTA PAULISTA É TEMA DE TESE NA UNESP
Nossa amiga Adriana que teve seu trabalho publicado no Jornal Regional de Dracena.
3- UNESP REÚNE VITICULTORES PARA ENSINAR A TÉCNICA PARA ANÁLISE DE
GEMAS - Publicada pelo Jornal de Jales.
Ainda na Estação Assuntos Diversos temos duas reportagens:
1- UNESP PRESENTE NA REGIÃO DA NOVA ALTA PAULISTA - Por Fernando Braz Tangerino Hernandez e Mauricio Konrad
- Jornal da Ilha
2- BANESPA PRORROGA VENCIMENTOS DE CONTRATOS DE CRÉDITO RURAL - Jornal
de Jales. E uma notícia muito importante publicada este mês na Folha de São Paulo, por Eliane
Silva. Esta com acesso através do link Recursos Hídricos ainda na Estação Assuntos
Diversos:
1 - NÍVEL DE RESERVATÓRIOS PREOCUPA TÉCNICOS
Em Administração e Economia:
1- O GOVERNO ELETRÔNICO DE MÁRIO COVAS
2- O DESAFIO DO MARKETING PÚBLICO
Estas são algumas de nossas novidades até hoje neste mês de março...
Bom Trabalho Juvenal Silva Neto
XI Congresso Brasileiro de Irrigacao e Drenagem
Date: Thu, 29 Mar 2001 15:51:08 -0300
From: Fernando Braz Tangerino Hernandez <fbthtang@agr.feis.unesp.br>
Estou attachando o arquivo com informacoes sobre o XI Congresso
Brasileiro de Irrigacao e Drenagem a ser relaizado em Fortaleza entre
27 e 31 de agosto de 2001.
Abracos a todos
Informação sobre usuários TDR
Date: Mon, 2 Apr 2001 12:13:03 -0300
From: "Dessa Consult" <dessa@dglnet.com.br>
Prezado Edson, Desculpa a demora da resposta. Usamos o TRIME-FM da Imko-Alemanha com a
sonda de tubo (usamos p/. medir em profundidades diferentes até 40 cm) e a sonda P-3 (usamos p/. medir em
vasos e camada superficial de solo). Atenciosamente,
Anne-Marie van Logchem DESSA CONSULT
Informação sobre usuários TDR
Date: Mon, 2 Apr 2001 12:13:03 -0300
From: "Dessa Consult" <dessa@dglnet.com.br>
Caro Edson Matsura:
Para confirmação: utilizamos o eqpm. Trase da Soil Moisture para o monitoramento
da umidade do solo. Gde. Abraço, Flávio Arruda
Catálogo Rural
Date: Thu, 5 Apr 2001 16:44:19 -0300
From:"Agrov.com" <caihto@francanet.com.br>
www.agrov.com
Prezado (a) Amigo (a), o Catálogo Rural diponibiliza de mais um serviço gratuito, venha conhecer
nosso novo Fórum de Debates e participe incluindo diretamente sua dúvidas, questões, comentários,
etc. Atenciosamente Equipe Catálogo Rural - Agrov Comunicações
Movimento Estadual pela Agricultura Paulista
Date: Wed, 11 Apr 2001 06:59:08 -0300
From: Fernando Braz Tangerino Hernandez <fbthtang@agr.feis.unesp.br>
MOVIMENTO ESTADUAL PELA AGRICULTURA PAULISTA
MOVIMENTO PELA AGRICULTURA PAULISTA MOSTRA DESCONTENTAMENTO COM RUMOS
DA AGRICULTURA PAULISTA
O Movimento Estadual pela Agricultura Paulista reuniu ontem em Bauru, os presidentes dos Conselhos Regionais de
Desenvolvimento Rural de todas as regiões do Estado. Foi a primeira vez que os Conselhos se reuniram, desde
a sua criação pelo ex-governador Mário Covas, em 1997. Os Conselhos reúnem todo o agronegócio
regional, como presidentes de sindicatos, cooperativas e associações, universidades, empresas agropecuárias
e agroindustriais e as lideranças rurais e políticas, entre outras. O principal assunto do encontro
foi sobre as mudanças nas regras da municipalização da agricultura. Desde janeiro deste ano,
o governo do estado não faz mais o
repasse dos recursos para o pagamento dos técnicos municipalizados das Casas de Agricultura. Ao final do
encontro os participantes elegeram dez representantes que formarão o Conselho Estadual de Desenvolvimento
Rural. Os mesmos também foram os signatários da "Carta dos Conselhos Regionais
de Desenvolvimento Rural do Estado de São Paulo à Agricultura Paulista", que será entregue
por essa comissão ao governador Geraldo Alckmin Filho. Um dos coordenadores do movimento, o presidente do
CRDR de Presidente Prudente, Carlos Henrique de Araújo, disse que "o governo não pode mais
gerenciar a agricultura paulista de costas para os agricultores e suas instituições, como vem acontecendo".
Os conselheiros destacaram também a ausência de técnicos em diversos municípios do Estado.
"São cerca de 340 municípios sem agrônomos, e consequentemente, sem assistência
técnica aos pequenos e médios produtores rurais, que são os que produzem os alimentos
deste país", ressalta Carlos Henrique de Araújo. Abaixo, a íntegra da documento elaborado
pelas lideranças, em Bauru.
MOVIMENTO ESTADUAL PELA AGRICULTURA PAULISTA
CARTA DOS CONSELHOS REGIONAIS DE DESENVOLVIMENTO RURAL DO ESTADO DE SÃO PAULO À AGRICULTURA PAULISTA
O Movimento Estadual pela Agricultura Paulista, formado pelos presidentes de Conselhos Regionais de Desenvolvimento
Rural do Estado de São Paulo, que reúne todo o setor do agronegócio paulista, com o apoio
das lideranças e instituições ligadas ao setor, em reunião realizada no dia 10 de abril
de 2001, no Recinto de Exposições, no município de Bauru/SP, decidiu reivindicar ao governador,
Geraldo Alckmin Filho, as seguintes propostas, que serão
entregues em audiência.
1. Criação de um Programa de Modernização e Fortalecimento da Assistência Técnica
e Extensão Rural do Estado de São Paulo, incluindo: Realização de concurso público
para regularização e recuperação do quadro técnico e administrativo das Casas
da Agricultura; Efetivação de um Programa de Cargos e Salários, visando a recuperação
de salários e benefícios dos recursos humanos da Cati; A municipalização deve ser das
ações e não da estrutura física e de recursos humanos, que deve ser mantida e ampliada
pelo Estado.
2. Agilização do Programa Estadual de Microbacias Hidrográficas, sob risco de perda do programa,
devido a falta de continuidade nos trabalhos de implantação e condução, incluindo:
Maior transparência nas ações desenvolvidas; Realização de reuniões periódicas
do Conselho Estadual de Microbacias Hidrográficas, com prestação de contas e balanço
de atividades
realizadas, o que não vem ocorrendo desde a eleição de seus membros, ocorrida em 1º de
setembro de 2000; Melhorias da infraestrutura física e de recursos humanos, já citados no
ítem 01.
3. Referendar a constituição do Conselho Estadual de Desenvolvimento Rural, formado exclusivamente
por presidentes de Conselhos Regionais de Desenvolvimento Rural, com 10 (dez) representantes, já eleitos
nesta presente reunião; 4. Participação do Secretário da Agricultura e Abastecimento,
de no mínimo a cada três meses, nas reuniões periódicas do Conselho Estadual de Desenvolvimento
Rural;
5. Maior agilidade na comunicação entre os presidentes de Conselhos Regionais de desenvolvimento
Rural e a Secretaria de Agricultura e Abastecimento, inclusive nas respostas à solicitação
dos Conselhos. Assina o presente documento os membros do Conselho Estadual de Desenvolvimento Rural, eleitos democraticamente
pelos presidentes de Conselhos Regionais de Desenvolvimento Rural, abaixo relacionados.
Bauru, 10 de abril de 2001.
ALEXANDRE HUMBERTO AZEVEDO BEVILAQUA -Presidente do CRDR de Guaratinguetá
ANNA CLÁUDIA BENVENHO BERNO ZANUTTO - Presidente do CRDR de Presidente Venceslau
ANGELO DOMINGOS ROSSI - Presidente do CRDR de Marília
BENEDITO VIEIRA PEREIRA - Presidente do CRDR de Pindamonhangaba
CARLOS HENRIQUE DE ARAÚJO - Presidente do CRDR de Presidente Prudente
CARLOS AUGUSTO MATIELLI - Presidente do CRDR de Sorocaba
FERNANDO LUIS QUAGLIATO FILHO - Presidente do CRDR de Ourinhos
MÁRIO ROBERTO PORTO - Presidente do CRDR de Araraquara
NELSON BONAMIN - Presidente do CRDR de São José do Rio Preto
OSVALDO DIAS - Presidente do CRDR de Dracena
Mais informações pelo telefone/fax (18) 222-7238 ou 9771-0298 ou pelo e-mail
carlosha@stetnet.com.br
CONSELHO ESTADUAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL
C&T e preservação da água
Date: Wed, 11 Apr 2001 13:00:41 -0300
From: "Morethson Resende" <resende@cnpms.embrapa.br>
Ciência e Tecnologia e preservação da água
A agricultura irrigada , nos últimos anos, vem sendo considerada a vilã do desperdício de
água
e da contaminação dos recursos hídricos, sendo essa crítica oriunda de alguns segmentos
da
sociedade e de alguns órgãos de governo ligados à agropecuária, à ciência
e tecnologia e ao
meio ambiente. Isso pode ser parcialmente verídico, em sistemas irrigados onde a água e a
cultura estiverem sendo manejadas de forma incorreta ou por falta de tecnologia disponível na
unidade produtora. Em países onde a agricultura é evoluída, o uso da irrigação
é considerado como solução para produção de alimentos e não como problema.
Em países como os Estados Unidos, a Índia, a China, a Espanha, Israel e outros, a irrigação
é utilizada com alta intensidade, utilizando a maior parte dos recursos hídricos superficiais e subterrâneos
na produção de alimentos e muito pouca
água doce vai para os mares. É uma pena que no Brasil grande parte da água doce é lançada
no oceano. A preservação da fauna e da flora, a utilização de florestas como meio de
seqüestro de
carbono e a preservação de outros recursos naturais indicam que se deve reduzir ao mínimo
a
abertura de novas áreas para fins de produção agrícola. Por outro lado, a necessidade
de
aumentar a produção de alimentos fica restrita ao aumento de produtividade por área e a forma
mais racional de se alcançar esse objetivo é através do aumento da área racionalmente
irrigada
e com isso passar de uma para duas ou mais culturas por ano na mesma área, além da
possibilidade do aumento de produtividade em relação a cultivos de sequeiro. É importante
lembrar que o governo investiu um grande volume de recursos na implantação e financiamento de grandes
projetos de irrigação em todo o país, colocando assim, água à disponibilidade
do produtor irrigante, muitas vezes sem tradição até mesmo em agricultura. Apesar desse quadro,
o governo não investiu e não vem investindo, com intensidade recomendável, na geração
e transferência de tecnologias visando melhorar a economicidade e sustentabilidade dos sistemas irrigados.
Outro ponto relevante a ser considerado é a irrigação como principal fator de desenvolvimento
e às vezes até de sobrevivência na região semi-árida do país, onde os
principais pólos de desenvolvimento estão associados a áreas irrigadas. O não uso da
irrigação, no interior da Região Nordeste, é o principal incentivo à perpetuação
da pobreza no meio rural, uma vez que a precipitação é geralmente bem menor do que a necessidade
de água das culturas. Uma das principais causas do desperdício de água, da contaminação
dos recursos hídricos e do insucesso de muitos projetos de irrigação, tem sido a falta de
um manejo adequado da água, principalmente com relação a quanto e quando irrigar. Em regiões
áridas e semi-áridas o uso indevido da irrigação pode levar também à
salinização do solo. De modo geral, o agricultor tem baseado em sua própria experiência
para programar as irrigações, e alguns fatores têm
contribuído para a não adoção de alguma estratégia, tecnicamente recomendada,
de manejo de
irrigação, podendo-se destacar, dentre eles: a) - os dados necessários para um manejo
adequado de irrigação são específicos para cada área e, as vezes, de difícil
obtenção; b) - alto
custo e deficiência generalizada de equipamentos de controle de umidade do solo, fatores da
planta e atmosfera; c) - estratégias de manejo de irrigação, trabalhosas e/ou de baixa precisão;
d) - falta de conhecimento e/ou de assistência técnica. e)- outros. Com isso tem havido uma
tendência de aplicação de excesso de água na maioria das árias irrigadas. Assumindo-se
que através de um grande programa de conscientização sobre o uso racional da água na
irrigação e de geração, ajuste e transferência de tecnologias, se consiga reduzir
em média 1mm/dia a água aplicada nas áreas irrigadas, isso equivaleria a 10 m3/ha/dia. Em
3.000.000 ha, hoje sob irrigação, no Brasil, corresponderia numa economia de 30.000.000 m3/dia. Assumindo
que se irriga em média apenas durante 180 dias/ano, a economia total seria de 5.400.000.000 m3/ano. Considerando
que o consumo de água em Belo Horizonte (3.000.000 hab) é de 12 m3/s ou 1.036.800 m3/dia, em um ano
se consomem 378.432.000 m3 de água. Isso significa que a economia de 5.400.000.000 m3/ano daria para suprir
14 cidades do porte de Belo Horizonte por ano ou 42.000.000 hab/ano, aproximadamente 1/4 da população
brasileira. Se considerar algo em torno de 5 mm/dia a média de consumo de água na irrigação,
com eficiência de 65% se consumiriam 7.7 mm/dia ou 77 m3/ha/dia; em um ano (180 dias) se consumiriam 13.860
m3/ha/ano, portanto, essa economia de 1 mm/dia ou 5.400.000.000 m3/ano citada no parágrafo anterior, daria
para irrigar outros 389.610 ha ou aproximadamente 4
Projetos Jaiba (quando 100% implantado). Apesar de tudo, muitos órgãos responsáveis pela aplicação
de recursos na geração e transferência de tecnologias, insistem que as principais linhas de
trabalho, visando preservar os recursos hídricos, são através de práticas de manejo
e conservação de solo e água em condições de microbacias. Três pontos
deveriam ser considerados:
a.Os trabalhos de conservação de solo e água através do manejo de microbacias são
importantíssimos e devem ter o devido apoio de nossos dirigentes. Contudo, em grandes bacias, com sistemas
integrados de grandes barragens, esses trabalhos não podem ser considerados como uma forma eficiente de
preservar o excesso de água de chuvas, uma vez que esse será preservado no sistema de barragens da
bacia principal. No entanto esses trabalhos são eficientes na preservação ou aumento das nascentes
na microbacia ou retenção da água na propriedade.
b.O manejo de microbacias terá grande importância na preservação dos recursos hídricos
se associado a uma utilização racional da água, principalmente na irrigação
que é o maior consumidor desse recurso.
c.O desperdício de água e o controle da contaminação dos recursos hídricos,
muitas vezes, não podem ser feitos nas microbacias e sim através de práticas culturais e uso
da água de forma racional, na parcela irrigada. Esse documento tem o objetivo de evidenciar o enfoque, de
que, um manejo racional da irrigação poderá trazer benefícios à sociedade brasileira,
como forma de preservar nossos recursos hídricos. Contudo, não se pode esquecer que a racionalização
da irrigação, através de um manejo tecnicamente orientado, trará um outro benefício
tão ou mais importante do que a economia de água, que é reduzir a contaminação
desses recursos hídricos por químicos lixiviados, devido ao excesso de água em uma irrigação
mal manejada. Outro aspecto importantíssimo ligado a área irrigada é o desenvolvimento, ajuste
e transferência de tecnologias nas diversas práticas culturais , principalmente com relação
à produção de grãos em condição irrigada, que é diferente de agricultura
de sequeiro mais água, atualmente bastante em uso. Sete Lagoas 11/04/2001 Morethson Resende